O simulacro de convênio, que pavimentou o caminho que leva à pilhagem do erário, sempre teve a participação, em períodos distintos, daqueles que se sucederam como presidentes da Funtelpa. A começar por Francisco Cézar Nunes, que presidia a fundação quando o Palácio dos Despachos empurrou a tramóia goela abaixo do jornalista, batizado de O Astro, na fina ironia de Romulo Maiorana, nos primórdios da TV Liberal, da qual foi apresentador dos telejornais. Segundo revelou no seu Jornal Pessoal Lúcio Flávio Pinto, um jornalista premiado nacional e internacionalmente, Francisco Cézar ainda chegou a objetar, mas sucumbiu ao ultimato do Palácio dos Despachos, que lhe deixou duas alternativas – ou avalizava a pilhagem ao erário, ou seria defenestrado do cargo.
Já Ney Messias, um professor de educação física que se apresenta como “agitador cultural”, hoje transmutado em secretário estadual de Comunicação, não revelou nenhum drama de consciência, quando presidiu a Funtelpa. Ele inclusive subscreveu a renovação do caricato convênio, em um dos derradeiros atos de Simão Jatene como governador, em 2006.
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