Nada mais ilustrativo do sucateamento da segurança pública no Pará que a experiência amargada por duas jovens irmãs, filhas de um casal amigo de uma fonte do blog. De tão patético, o episódio acaba por soar algo hilário. Algo digno do realismo fantástico que inspirou a literatura latino-america nos anos 70 do século passado.
Residentes na avenida Magalhães Barata, já próximo do final da tarde de um domingo, por volta das 17h, as jovens irmãs foram até o Parque da Residência para saborear um sorvete. Servidas, cada uma delas foi saboreando o respectivo sorvete, a caminho de casa. Mas, ainda em frente ao Parque da Residência, foram abordadas por um assaltante, um homem mal-encarado, que pediu-lhe os respectivos celulares e dinheiro. Como as duas não tivessem nem uma coisa nem outra, para não perder a viagem o delinqüente não deixou por menos. “Passem o sorvete!”, ordenou, sendo prontamente atendido por ambas as jovens.
Com um sorvete em cada mão, o assaltante seguiu em frente, no sentido contrário ao das suas duas vítimas. Sem apressar o passo, de acordo com o a fonte do blog, reproduzindo o relato das jovens irmãs.
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