De uma colaboradora anônima, cuja reflexão sobre a comemoração pela proclamação da República, que transcorre nesta quinta-feira, 15, merece destaque:
“Hoje comemora-se a proclamação da República no Brasil. Digamos que temos alguns motivos para comemorar, mas o passado colonialista e imperialista ainda nos persegue como vestígios de um fóssil enterrado nas nossas veias. O fazer republicano parece andar a passos lentos e preguiçosos.Os restos mortais da oligarquia e do coronelismo nos acompanha e suas presenças são notadas como uma verruga enorme em nossa testa. É um jornal que afronta nossa inteligência enquanto briga com outro jornal e não permite ao povo saber discernir; é um governador que imagina-se tão poderoso que as regras de um aeroporto, que devem ser seguidas sem qualquer exceção, por ele é desprezada, e por aí vai. Ser republicano é querer que a cidadania seja um dom acessível a todos.A República libertaria ainda é um sonho, pois um povo so é livre quando tem a possibilidade de participar e saber onde, como e o que está acontecendo para que sua vida e a do seu vizinho e do vizinho do seu vizinho, seja respeitada. Uma cidade onde milhares são excluidos dessa possibilidade, está longe de se constituir como uma governança republicana. Viva a República!”
2 comentários :
Concordo com voces, e digo mais:
Os governadores do Pará, 24 anos depois de instituido o SUS - Sistema Único de Saúde, até hoje deixam a população a mercê de serviços precaríssimos e mal distribuídos, que em nada se assemelham com os paradigmas de universalização e integralização do atendimento de suas necessidadestal como previsto na constituição.
Em 24 anos - 14 do PSDB - ninguém se manifestou para cumprir com a exigência de concurso público para a admissão de servidores e com o plano de carreiras, cargos e salários, preferindo Almir Gabriel e Simão Jatene transformar as vagas de trabalho no serviço público estadual num clientelismo político de contratação de temporários, muitas vezes escandalosamente escolhidos no lugar de profissionais aprovados em concurso público como tem sido na SESPA, durante a era de Valéria Vinagre/Fernando Dourado e agora na era Arnaldo Jordy/Hélio Franco.
Post interessante. O Pará é uma sociedade colonial, pré-moderna, em pleno seculo XXI. É pré-moderna porque faz questao de desconsiderar índices de gestao fundados na eficiencia e no planejamento futuro. Nao temos saneamneto básico, ordenacao, seguranca, saude e fundamentalmente, educacao. Este último ponto é a única garantia para uma sociedade mais equilibrada - esta é uma constatacao de sociedades modernas. Sem ela continuaremos sujando as cidades, matando no trnasito e pensando apenas em interesses particulares (mas com terríveis desdobramentos sociais). Isso tudo ainda existe aqui, porque temos uma populacao que em sua maioria "nada faz" e apenas "espera que facam" e nesse meio tempo se vendo por quelquer vantagem imediata. Depois reclama que nao pode andar nas ruas, do barulho, do lixo, do transito etc...
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