A mais longeva liderança política da história do Pará, Jader Barbalho é o morubixaba do PMDB no Estado, o que faz dele um nome que atrai da mais absoluta veneração até as mais implacáveis manifestações de rejeição. Um político com luz própria e inigualavelmente arguto, no Pará não se faz política – a seu favor ou contra ele – sem que se possa minimizar o papel de Jader Barbalho, como constatou de forma amarga, nas eleições de 2006, o tucanato e seus aliados, incluindo os Maiorana, inimigos figadais do líder peemedebista. Apesar da sua desdita no plano nacional, que o faz ser satanizado pela grande imprensa e particularmente rela revista Veja, da editora Abril, Jader mantém incólume seu prestígio como articulador político, embora compelido a ficar circunscrito aos bastidores do Congresso Nacional, para evitar novos desgastes políticos.
Com seu nome indelevelmente tisnado pelas recorrentes denúncias de corrupção, alimentadas a partir de sua súbita evolução patrimonial, Jader Barbalho também desperta iradas críticas pelas concessões feitas ao mais acintoso nepotismo. Ao ascender ao poder e se consolidar como líder político, ele contrariou as expectativas suscitadas de que investiria contra o status quo. Em se tratando de nepotismo, por exemplo, Jader aderiu incondicionalmente a essa prática nociva à administração pública e tratou de introduzir os Zaluth e os Barbalho no seleto clube das famílias paraenses a cujos integrantes basta a força do sobrenome para garantir os benefícios aos quais os pobres mortais só têm acesso com muito trabalho e competência.
Um comentário :
(continunaod o texto) ... e olhe lá...
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