As denúncias de Adiel Fernandes de Luna se constituem em revelações explosivas, para dizer o mínimo. E não poupam os poderosos de plantão.
Ao Ministério Público Estadual, por exemplo, Adiel revelou, dentre outras coisas, que foi servidor fantasma na Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, lotado no gabinete de Alessandro Novelino. E também na Prefeitura de Ananindeua, nesta por conta de um suposto acordo político do falecido deputado com os Barbalho. No caso, com o senador e ex-governador Jader Barbalho (foto), o morubixaba do PMDB no Pará, e Helder Barbalho, prefeito de Ananindeua e pretenso herdeiro político do pai. Em ambos os casos, segundo ele afirma, Adiel não teria embolsado um só tostão, presumindo que o dinheiro relativo a sua remuneração fosse destinado a José Augusto dos Santos, o assessor de Alessandro Novelino morto no acidente aéreo que também matou o deputado.
A motivação de Adiel Fernandes de Luna, ao escancarar os subterrâneos das falcatruas das quais acusa os Novelino, seriam direitos trabalhistas solenemente desconhecidos pelos ex-patrões. Ele declara ter recorrido em vão à Justiça do Trabalho, que “estranhamente”, na sua própria definição, não lhe deu ganho de causa. Quem já teve acesso ao processo corrobora Adiel e qualifica como “inusitada” a decisão do TRT, o Tribunal Regional do Trabalho.
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