O TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará, adiou para o próximo dia 18 o julgamento da prestação de contas do prefeito de São João de Pirabas, Luis Cláudio Teixeira Barroso (PMDB) (foto, com a deputada Simone Morgado), relativa ao exercício de 2009, alvo de uma avalancha de denúncias de irregularidades.
Segundo relato feitos ao Blog do Barata, o julgamento estava inicialmente previsto para esta terça-feira, 11, mas foi transferido atendendo parcialmente pedido de Sérgio Pinheiro, advogado de Barroso. Pinheiro, acrescentam esses relatos, teria pretendido que o julgamento fosse transferido para depois do primeiro turno das eleições municipais, previsto para 7 de outubro próximo.
Protagonista de uma administração pontuada por denúncias de corrupção e célebre também por valer-se da truculência para calar seus adversários, utilizando-se de capangas, o atual prefeito de São João de Pirabas é candidato à reeleição pela coligação Juntos de Novo com a Força do Povo. Ele tem como adversários Davi Sarges de Carvalho, do PHS, o Partido Humanista da Solidariedade, e o ex-prefeito João Bosco Rufino Moysés, do PSDB, um ex-bicheiro, transmutado em próspero empresário, que disputa um novo mandato pela coligação O Trabalho Está de Volta.
Barroso tem como fada madrinha a deputada Simone Morgado (PMDB), 1ª secretária da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará. A parlamentar é hoje uma espécie de primeira-dama do PMDB, no rastro do suposto affaire que manteria com o ex-governador e senador Jader Barbalho, o morubixaba da legenda no Pará. Simone Morgado, recorde-se, responde a uma ação judicial, por improbidade administrativa, movida pelo promotor de Justiça Nelson Medrado, em nome do Ministério Público Estadual, por patrocinar a falcatrua da qual foi beneficiária a jovem advogada Ana Mayra Mendes Leite Cavalcante. Nomeada para um cargo comissionada a pedido da deputada do PMDB, em cujo gabinete ficou abrigada, Ana Mayra embolsava regularmente seus vencimentos e usufruía de outras eventuais vantagens, embora estivesse em Portugal, onde cursou seu mestrado, na Universidade de Lisboa. Durante todo esse período, a ilustre fantasma teve sua suposta presença diária no Palácio Cabanagem atestada por Simone Morgado.
Além da própria Ana Mayra Mendes Leite Cavalcante e de Simone Morgado, a ação civil movida pelo MPE ainda inclui, como ré, a mãe da jovem advogada, Márcia Mendes Leite Cavalcante, cúmplice da filha na pilhagem ao erário. Servidora efetiva da Alepa, Márcia Mendes Leite Cavalcante ocupa um cargo comissionado na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária. Na mesma comissão é também lotado o pai de Ana Mayra, o advogado José Leite Cavalcante, embora este só tenha voltado a ser visto no Palácio Cabanagem no rastro do escândalo protagonizado pela filha.
4 comentários :
Se verem a quantidade de barbalhos no tribunal da corrupção municipal, podem tirar o cavalinho da chuva que não vai dar em nada.
Ao Anonimo e Conselheiros do TCM.
Mas acredito que ainda há pessoas de Dignidade e Carater naquela Corte, que pensará duas vezes em ir de contra a Vontade da maioria do Povo Pirabense, pois as provas são, em alguns Casos Indefensaveis, inclusive já reconhecido pelo proprio TCM e confirmado pelo MP, então por favor façam sua Obrigação de Oficio seguindo a CF/88 no Art. 37 - Impessoalidade e Imparcialidade, pois seus Salarios são pagos pelo Povo Paraense.
Realmente anônimo das 22:38, eu também queria acreditar, mas infelizmente, os barbalhos, carmonas e outros vermes são maioria no tribunal da corrupção municipal.
Essa deputada não demora vai dar aula pro barbalho. A moça é uma verdadeira professora em desfaçatez, falsidade, despudorada, etc, etc, etc...............
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