domingo, 19 de junho de 2011

MPE – A cara-de-pau de Barleta

Desde segunda-feira passada, 13, o procurador-geral de Justiça do Pará, Antônio Eduardo Barleta de Almeida (foto), ganhou uma nova assessora. Trata-se de Sandra Suely Silva dos Santos, cuja nomeação para o cargo comissionado, com data retroativa, foi publicada na edição de quarta-feira, 15, do Diário Oficial.
Sabe-se que a soberba, como a burrice, não enxerga nada além de si mesma. Mas desta vez Barleta, como é conhecido o procurador-geral de Justiça, exagerou na empáfia que reconhecidamente se constitui em um dos traços mais marcantes de sua personalidade, realçada pela ausência de bom-tom, reveladora de suas origens. A despeito dos eventuais méritos de Sandra Suely Silva dos Santos, trata-se de uma nomeação absolutamente dispensável, porque é vasto o elenco de alternativas disponíveis dentro do próprio quadro de servidores do Ministério Público Estadual. A nomeação, aliás, além de desnecessária é, sobretudo, inconveniente, diante das circunstâncias sob as quais ocorre.
Com base no relatório da Corregedoria Nacional sobre a inspeção realizada em maio de 2010, no Ministério Público do Pará, o Conselho Nacional do Ministério Público observa a baixa média mensal de distribuição de processos a procuradores de Justiça. Segundo o texto, eles recebem cerca de 16 processos por mês. O plenário do Conselho Nacional do Ministério Público recomendou que Barleta se abstenha de enviar à Assembléia Legislativa projeto de lei com o objetivo de criar novos cargos de procurador de Justiça, já que a carga de trabalho está abaixo da média.
A constrangedora admoestação está no portal do Conselho Nacional do Ministério Público e pode ser acessada pelo endereço eletrônico abaixo:


Diante da advertência, é inevitável a ilação de que a nomeação feita por Barleta decorra menos de necessidades objetivas da instituição e mais do patrimonialismo tão caro às elites predatórias.

9 comentários :

Anônimo disse...

Barata esse é o retrato da justiça neste estado. Como posso confiar nesta justiça em que a maioria de seus membros são comprometidos com atos imprópios a suas funções. Estou sentindo nôjo de ser brasileiro e ter nascido no estado da corrupção o Pará. Quero deixar claro , que a miséria não conhece o caminho de volta, isto está se refletindo de uma forma bastante acelerada sendo um dos termometros o crescimento da criminalidade praticada em sua totalidade por jovens que poderiam estar produzindo para termos um Pará rico e prospéro. Mais estes jovens são vitimas dos deputados corruptos que com seus atos, impedem que tenhamos investimentos que gerariam emprego e renda a esses jovens, que por falta de oportinidade enveredam pelo crime.Que esses politicos sejam vitimas de sua prória engrenagem e que venham sofrer pelos seus atos praticados. Servidor público enojado com essa corja de ladrões.

Osvaldo Cunha disse...

Esse promotor é continuador do estado de caos prolongado a que o MPE está submetido lamentalvelmente.

Anônimo disse...

Barata, sou leitora assídua de sua publicação, mas quero pedir aqui um pouco mais de critério ante às notícias expostas e à maneira com a qual você se refere aos noticiados. O PGJ não descumpriu a recomendação do CNMP ao nomear uma assessora, pois tal cargo já existia, devidamente criado por lei. Acho até que a referida nomeação foi em substituição à outro assessor, que deixou os quadros do MP. O que o CNMP determinou foi que o PGJ se abstivesse de enviar projeto de lei à casa legislativa para a criação de novos cargos de Procurador de Justiça, o que em nada tem a ver com a nomeação em questão. Tenha cuidado para que seus excessos não prejudiquem sua credibilidade. Você é o sopro de esperança desse Pará!

Anônimo disse...

É por isso que a LORENA foi nomeada Promotora de Justiça irregularmente, decorrente de um malabarismo jurídico costurado dentro do próprio MP, tendo como um dos costureiros o procurador de Justiça (?) MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR.
Tá tudo dominado.

Anônimo disse...

O MPE deveria, em vez de ficar nomeando assessores estranhos ao órgão, valorizar e dar oportunidade para os servidores concursados que já estão na casa há bastante tempo. Não só conhecem o serviço como também tem muita competência para assumir uma assessoria.
Fora com o tráfico de influência e o nepotismo cruzado!!!!!!!!!

Anônimo disse...

O critério usado pelo MPE para nomear comissionado é o QI (Quem indica) e a troca de favores.
A maioria dos comissionados, cedidos e PMS à disposição do MPE são produtos dessa maléfica prática.
Como o fiscal da lei pode ter moral para combater a ALEPA?

Anônimo disse...

PROCESSO EM VC

Anônimo disse...

esse estado esta perdido só resta implodir.

Anônimo disse...

ESSE É O HOMEM, CARA DE PAU!!!! KKKKKKKKKKKK