CENSURA – A mais recente litigância de má-fé

“Não negocio com moleques.” Foi com esta frase que dei por encerrada minha participação, descartando a priori qualquer possibilidade de acordo, na audiência de conciliação realizada quinta-feira, 9, como parte da ação judicial que um tal de Márcio Augusto Lisboa dos Santos Júnior move contra mim, a pretexto de supostos danos morais, postulando uma indenização de R$ 30.600,00. O autor da ação vem a ser advogado de Lena Conceição Ribeiro Ferreira, cuja principal qualificação é protagonizar um affaire com o secretário estadual de Educação, o deputado federal tucano Nilson Pinto, o Nilsinho. Ela pontifica na Seduc, a Secretaria de Estado de Educação, como uma secretária sem pasta. Uma notória alpinista social, ela também move uma ação judicial contra mim, igualmente a pretexto de supostos danos morais, reivindicando por isso, tal qual seu advogado, uma indenização de R$ 30.600,00. O estopim da ação foram as denúncias do blog sobre as interferências indébitas de Lena Conceição Ribeiro Ferreira na Seduc. Em ambos os casos o blog ficou sob a execrável censura prévia judicial.

A justificativa para a ação judicial movida pelo tal de Márcio Augusto Lisboa dos Santos Júnior, com óbivias características de litigância de má-fé, foi o meu revide, diante dos insultos que ele disparou contra mim, na tentativa de desqualificar-me e ao blog, na petição inicial da denúncia feita em nome da teúda e manteúda de Nilsinho. Insultos que resvalaram para a molecagem pura e simples e são reveladores do jaez do obscuro advogado, cuja colossal prepotência, inversamente proporcional à sua densidade intelectual, pode ser facilmente entrevista quando ameaçou-me de prisão, em plena audiência, em uma bravata típica dos poltrões, particularmente quando exibem o porte de gnomo de jardim. Observe-se que o referido indivíduo vociferou a ameaça, na vã esperança de intimidar-me, após eu declarar que estava desacompanhado do meu advogado, que no horário da audiência, como vim a saber posteriormente, dava entrada em um hospital, na esteira de uma grave crise renal. A bravata se configurou como tal após eu ter desafiado seu autor a consumar a ameaça e fazê-lo colocar o rabinho entre as pernas, como se dizia antigamente. Restou-lhe, assim, o faniquito pouco másculo e mais apropriado a donzelas sob TPM, a tensão pré-mestrual.
Quanto a petição inicial, assinada por uma certa Manuela Freitas Santos, trata-se de um capítulo à parte. Pela pretensão, inclusive quando tenta definir o que seja o bom jornalismo, ela soa hilária. Apesar de ateu, ao terminar sua leitura, fiquei tentado em acreditar em vida após a morte. Ninguém pode ser tão cretino em uma só vida.