Pelos laços de amor que nos atam, como irmãos que somos- o que se sobrepõe a eventuais divergências, que administramos com respeito mútuo -, acompanho o drama de Francisco Barata e da sua mulher, Shirlene Barata. Um drama suficientemente doloroso, diante do qual poderiam perfeitamente ser poupados do sofrimento adicional, imposto pela Unimed Belém, refém da mercantilização da medicina levada ao paroxismo, que a torna capaz de reduzir pessoas a condição de meras estatísticas e atropelar aquele mínimo de decência e respeito que merecem todos aqueles que, como clientes, pagam para obter seus serviços.
A torrente de dinheiro que a Unimed consome com a mídia tradicional pode até comprar o silêncio da grande imprensa do Pará, mas não conseguirá isentá-la das vozes das ruas, implacáveis porque repercutem as suas mazelas. Tanto mais porque essas mazelas penalizam aqueles que optaram pela Unimed, iludidas por acenos que, episódios como o aqui narrado, sugerem a execrável propaganda enganosa. Nem mesmo a competência e seriedade de profissionais como a médica Raimunda Dulcelina, que atendeu Odmar Barata Neto quando ele deu entrada na Unimed Doca, serão capazes de escamotear o desrespeito ao clientes.
Um comentário :
para a populaçao mal informaada, andam tramando o surgimento da empresa brasileira de serviços da saúde. Uma forma disfareçada e cínica de privatizar o SUS. O discursos a gente ja sabe. O sus não funciona, o sus nao presta, o sus é isso é aquilo.Mas diz para um médico (claro, existem as excessões)deixar de trabalhar no sus! a sabotagem ao sus é de todos.Bastaria que a lei fosse cumprida e os alguns privilegios de convenios do serviço público com o particular fossem cortados.Imagina a mamata! uma empresa criada com fundo público, muito fácil ficar rico nesse país, fiquemos atentos, o projeto de lei vai tramitar de novo na câmara.
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