quinta-feira, 13 de maio de 2010

BASTIDORES – A carta-denúncia

Segue a transcrição, integral, da carta-denúncia remetida ao Conselho Nacional do Ministério Público, enviada ao blog por internauta anônimo.

“Prezado CNMP,

“Aproveitando a inspeção que haverá no Ministério Público do Estado do Pará, servimo-nos deste para listar uma série de irregularidades que ocorre dentro do órgão, a saber:

1. Há Promotores de Justiça de 2ª Entrância e até de 1ª Entrância atuando na capital, em detrimento de outros mais antigos ou merecedores, conforme relação abaixo:

Promotores de 2ª Entrância que atuam na Capital (3ª entrância):

“Alcyr Monteiro Cecim
“Aldo de Oliveira Brandão Saife
“Alexandre Manuel Lopes Rodrigues
“Aline Tavares Moreira
“Carlos Eugênio Rodrigues S. dos Santos
“Carlos Stilianidi Garcia
“Daniela Maria dos Santos Dias
“Darlene Rodrigues Moreira
“Elaine Carvalho Castelo Branco
“Fábia de Melo-Fournier
“Franklin Lobato Prado
“Helena Maria de Oliveira Muniz
“Ioná Silva de Sousa
“José Maria Costa Lima Junior
“Liliam Patrícia Duarte de Souza Gomes
“Luiz Márcio Teixeira Cypriano
“Manoel Victor Sereno Murrieta e Tavares
“Marcelo Batista Gonçalves
“Márcia beatriz Reis Souza
“Marco Aurélio Lima do Nascimento
“Mario Raul Vicente Brasil
“Pedro Paulo Bassalo Crispino
“Sandra Fernandes de Oliveira Gonçalves
“Valéria Porpino Nunes

Promotora de 1ª Entrância que atua na Capital:

“Elaine Cristina Pinto Moreira

2. O órgão possui quase 80 (oitenta) assessores e há fortes indícios de nepotismo cruzado. Vejam alguns casos:

Carmem Silva Oliveira Barbalho, parente do deputado federal Jader Barbalho, alvo de inúmeras denúncias (algumas devendo ser investigadas pelo MPE);
Celina Coelho Cativo, filha da Tereza Cativo (ex-secretária de Estado), assessora do TJE;
Debora Franco Amoras, esposa do Charles Alcântara, ex-chefe da Casa Civil;
Fernando Maroja Silveira, sobrinho do presidente do TRE;
Katia Jordy Figueiredo, irmã do deputado estadual Arnaldo Jordy Figueiredo. Fez concurso para o interior, antes de findo seu estágio probatório veio para a capital e alguns meses depois foi nomeada assessora. Acontece que o edital do concurso de 2004 não permitia relotações entre os polos;
Karla Maria Haber Tancredi, sobrinha do principal assessor da governadora (Ana Julia Carepa) em questões de terra e notório incentivador e mentor do MST, da FETAGRI e da FETRAF, instituições alvo de investigações do MPE;
Luciana Andrea Dantas Rodrigues, filha do professor Edilson Dantas, assessor do TJE;
Marcia Virginia Valle Rath, nora de Edson Franco e filha do ex-gerente do Unibanco Cornélio Rath;
Regeane Andreza Araújo de Brito Nobre, cunhada do desembargador Milton Nobre;
Sergio Hailton da Silva Duarte, primo do ex-PGJ Manoel Santino;
Vera Lucia Marques Tavares, ex-secretária de Segurança Pública e assessora de Planejamento Organizacional da PGJ. Está à disposição do deputado estadual Arnaldo Jordy.

“Alguns do assessores supracitados se encontram lotados na chamada câmara técnica, que notoriamente vem sendo utilizada como ‘cabide de emprego’, local de lotação de diversos casos de nepotismo cruzado e de favorecimentos políticos ilícitos.

3. Alguns seletos servidores do órgão recebem uma complementação salarial, embora não haja nenhuma justificativa legal para tal benefício;

4. Muitos servidores recebem, cumulativamente, Função Gratificada e Tempo Integral, apesar de tal acumulação ser ilegal.

5. Alguns servidores do órgão se encontram cedidos para outros estados e outros órgãos, com ônus para o MP, sem permuta.

“Precisamos que diante de tantas irregularidades este Conselho atue como fiscal daquele que deveria, supostamente, ser o “fiscal da lei”, conforme estatuído na Constituição Federal de 1988. O que temos atualmente no MPE do Pará é um completo desrespeito às leis e aos princípios basilares da administração pública (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, transparência).

“Esperamos que a inspeção que se aproxima coíba e reprima estas e outras práticas ilegais, com a punição dos culpados, tantos os que perpetraram os atos quanto os que tendo conhecimento das irregularidades e podendo saná-las não atuam de forma a eliminar as aberrações jurídicas. Que não vingue nesta fiscalização a atual desculpa da qual tanto se serve nosso presidente, a de “não sabia o que estava acontecendo” ou a outra campeã, também muito utilizada pelo Sr. Luiz Inácio, a de que “sempre foi assim no Brasil”.

“Sem mais para o momento.”

45 comentários :

Anônimo disse...

Barata,

Há um equívoco na informação: a servidora Regeane Andreza Araújo de Brito Nobre não é cunhada do Desembargador Milton Nobre. Em verdade, ela é nora dele, casada com o Guto, filho mais velho do desembargador.
Entretanto, é bom que se diga, independente da relação que mantém com ele, é uma profissional muito competente.

Anônimo disse...

competencia todo mundo tem ...agora indicação poucos. Vergonhoso isso !!!
Celina Cativo , diga-se de passagem também foi servidora do Detran na gestão da mãe dela . pode ir conferir .Por isso que esse povo anda de carrão , mora em apartamentos nobres enquanto os outros ralam para ter algo e pagar em dia . Pouca vergonha , safadeza isso sim ...tomará que todos conheçam o caminho do desemprego , da rua ...tenho pena !!!

Anônimo disse...

Todos dessa lista são competentes. Sendo parentes de quem são foram bem criados. A questão aqui não é essa, mas de moralidade no serviço público. A impessoalidade não é só um princípio administrativo, mas condição para a existência de algo público, pois de outra forma deveríamos chamar de "ADMINISTRAÇÃO PRIVADA".

Anônimo disse...

Só tem cabeças coroadas nessa relação de nepotismo cruzado. E aí, quem vai cortar essas cabeças? Que se apresente o verdugo da moralidade. Isso se não cortarem logo a cabeça de quem se apresentar como verdugo.
Indecência, safadeza, escárnio à sociedade. É o que temos diante dessa sujeirada toda. Tomara que o órgão correicional do MP faça algo sério e que não vennha pra cá varrer a sujeira pra debaixo do tapete.

Anônimo disse...

Manoel Victor Sereni Murrieta é filho da famosa Ana Tereza Murrieta. Então tá esplicado! tá no sangue.

Charles Alcantara, disse...

Prezado Augusto Barata,

A citação de minha esposa na carta-denúncia remetida ao Conselho Nacional do Ministério Público, divulgada em seu blog, torna-me interessado direto no resultado da inspeção a ser feita no Ministério Público do Estado do Pará.
Mais do que esperar, de tudo farei para que o resultado da inspeção seja amplamente divulgado, quer em relação aos casos confirmados de nepotismo, quer em relação aos casos em que tal prática odiosa não seja caracterizada e as pessoas injustamente citadas sejam inocentadas.
Deixei o governo, prezado Barata, no dia 11 de abril de 2008, portanto há mais de 2 anos.
No curto período em que estive no governo não prestei favor ou solicitei que alguma espécie de favor fosse prestado ao Procurador Geral de Justiça (isto inclui a nomeação de algum apadrinhado), para que este, cerca de seis meses depois, retribuísse a "gentileza", convidando minha esposa para trabalhar naquele órgão.
Minha esposa, servidora concursada e de carreira da Secretaria de Estado da Fazenda, começou a trabalhar (todos os dias, rigorosamente) no MPE no dia 1º de outubro de 2008, quase seis meses depois que eu já havia deixado o governo e reassumido a minha condição de auditor fiscal de receitas estaduais da SEFA, cargo conquistado por concurso público.
E, frise-se, não tenho me portado, ao longo do período em que fui apeado do exercício desse "poder" formal, de modo servil ou conciliador em relação a este poder instituído no Estado, para que dele pudesse servir-me no velho estilo clientelista, fisiológico e patrimonialista.
Acompanharei, parcimoniosa e serenamente, os desdobramentos da apuração, que espero rigorosa, transparente e isenta, dessa denúncia.
Um cordial abraço,
Charles Alcantara

Anônimo disse...

Geeeente, o que me deixa bege de boba, é que esse povo teve chance de estudar nos melhores colégios, universidades, fez mestrado e até doutardo (será?). Bem, se não fizeram é pq não quiseram kkkkk e mesmo assim precisam de BOCÃO?
Coitados dos que como nós, que somos a maioria que rala e não desistimos jamais, que ficamos com os restos. Bando de FDP (Filhinhos De Papai) kkkkkkk

Anônimo disse...

Caro Barata,

gostaria de esclarecer alguns itens que talvez, a pessoa que se disse tão indignada não saiba:

1. Câmara Técnica: É um departamento muitíssimo solicitado por todos os membros e servidores do MP, e como o próprio nome diz é composta de técnicos que trabalham por meio de solicitações e entre outras coisas, além de vistorias, editoriais, projetos, laudos contábeis, fiscais, arquitetônicos, relacionados a meio ambiente, também dão suporte TÉCNICO a TODOS os servidores, independentemente de serem membros, de forma bastante específica relacionado aos solicitantes;

2. Há inúmeros projetos desenvolvidos pela Câmara Técnica,alguns inclusive ocorrem em ações conjuntas ao Governo do Estado, Prefeitura, Polícia Militar e Instituições de Ensino Superior;
2.1. Prevenção e Combate à Violência nas Escolas;

2.2. Ajustamento de Condutas;

2.3. Apoio ao NUMA, onde se trabalha a questão do Meio Ambiente;

2.4. Editoração de todas as Revistas e Manuais divulgados pelo MP;e

2.5. Acompanhamento de denúncias de superfaturamento.

Enfim, poderia ficar aqui a noite toda relatando as inúmeras atividades desenvolvidas por esses profissionais, por desconhecimento de algumas pessoas, essas sim, incompetentes, pessoas essas que jamais saberiam dizer o que estão lá fazendo, ou melhor ao que nos parece, só sabem se preocupar em coletar nomes de pessoas, diga-se, profissionais competentes e tentar relacioná-las a pessoas que sequer são ou foram servidores, membros ou que tenham qualquer relação com o Excelentíssimo Procurador- Geral Geraldo Rocha.

E, assim como o ex Secretário da Sefa colocou,acompanharei, parcimoniosa e serenamente, os desdobramentos da apuração, que espero rigorosa, transparente e isenta, dessa denúncia.

INDIGNAÇÃO disse...

Barata, li em seu blog há algum tempo sobre a nomeação da ENTEADA do PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA (Chefe do MPE), YANA KEILA CAPELONE, como ASSESSORA no TJE e agora na Carta Denúncia vejo que no MPE está como ASSESSORA, a CELINA COELHO CATIVO, filha da TEREZA CATIVO (ex-Secretária de Estado) que hoje é DIRETORA no TJE. Será essa a prova do nepotismo cruzado, Barata?
Até o Dr. MILTON NOBRE que hoje está no CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA/CNJ também "pendurou" a nora (Regeane Andreza Araújo de Brito Nobre) no MPE?
Será que se pesquisarem melhor não vão descobrir que tem parente de alguém do CNMP "pendurado" no MPE, no TJE, na ALEPA ou no Executivo?
Se o CNMP pesquisar, mesmo superficialmente, vai descobrir que tem mais parente de gente do MPE "pendurado" no serviço público.
SOCORRO BORIS CASOY. ISSO E UMA VERGONHA!

RAZÃO disse...

Barata, você está de parabéns. Seu blog continua estourando. Você é um jornalista sério, competente, ético.

Anônimo disse...

Oi Barata,

essa carta denúncia está mais é com cara de inveja de mulher FEIA, porque Regeane Andreza Nobre, Patrícia Hanna Meira,Celina Cativo, Valéria Porpino,Luciana Dantas,Georgia Toscano, Gioia Catete,Márcia Rath,Camila Soares,Daniela Dias e outras mulheres BELÍSSIMAS de Belém estão como assessoras do MP e isso causou uma PUTA INVEJA porque reunir beleza e inteligência não é pra qualquer uma e essas SÃO PREMIADAS. LINDAS E INTELIGENTES.

EDILSON DANTAS disse...

O grande dever ético do jornalista é investigar a veracidade da informação que lhe é passada. Assim, com relação à nota sobre suposto nepotismo cruzado que consta da carta-denúncia remetida ao Conselho Nacional do Ministério Público, devo dizer que não sou e nunca fui funcionário do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Prof. Edilson Dantas.

Anônimo disse...

Parece que o cidadão que fez a carta - denúncia sobre Nepotismo ao Conselho Nacional do Ministério Público não sabe o que é NEPOTISMO. Então vamos fazer um breve esclarecimento, NEPOTISMO - aquele que parece ser uma pessoa desprovida de conhecimento. Segundo o Conselho Nacional de Justiça nepotismo é o favorecimento dos vínculos de parentesco nas relações de trabalho ou emprego. A Resolução n° 07 do Conselho Nacional de Justiça, disciplinou o exercício de cargos, empregos e funções por parentes, cônjuges e companheiros de magistrados e de servidores investidos em cargo de direção e assessoramento, no âmbito do Poder Judiciário.
O que não se informou o cidadão, autor da denúncia, foi que alguns dos assessores elencados não se enquadram no conceito acima.

Unknown disse...

Meu nome é Fernando Maroja Silveira e acabei de ver meu nome mencionado nesse blog, como se eu fosse sobrinho do Senhor João Maroja, Desembargador do TJE e Presidente do TRE.
Venho por meio desse informar que não sou sobrinho do mencionado Desembargador e, portanto, a matéria jornalística é mentirosa. Exijo a imediata correção da matéria jornalística, cuja informação é falsa e ofende a minha honra. Não cheguei ao cargo de assessor jurídico no Ministério Público por meio de favores, muito menos através de favor do Desembargador João Maroja, de quem sequer sou sobrinho. Lamento que a liberdade de expressão esteja sendo utilizada de modo divorciado da verdade.

Anônimo disse...

Eu sou servidor do mp e dou total razão as denuncias do Barata, tenho certeza que os comentários contra você são feitos pelos próprios comissionados, e não tem a mínima vergonha na cara de ainda tentar justificar o absurdo. Graças a Deus eu passei no concurso do MPE e sou orgulhoso de estar lá por minha competência constitucionalmente provada. Não precisei de favores e empurrões. Quando me formei em Direito somente 3 da minha turma passaram nesse concurso, outros 4 não passaram nem na prova de conhecimento em Direito, hoje estão encostado por parentada. A outra que disse que é inveja de mulher feia, sinceramente, é ridículo. Mulher feia é vc que está na ilegalidade e dorme sem saber se amanhã estará - ou não - nas páginas de jornal. Parabéns Barata, não se deixe levar por esse criminosos, safados, que corroem nosso Pará pelas entranhas.
Assinado: Servidor concursado do MPE e honesto.

Unknown disse...

meu nome é Fernando Maroja Silveira e venho informar que não sou sobrinho do Senhor João Maroja, Desembargador do TJE e Presidente do TRE. Lamento que o Sr. tenha se utilizado da liberdade de expressão de modo divorciado da verdade.

Anônimo disse...

Puxa, parece quen não se encontra um Silva nesta lista, só tem apaniguado!

karla tancredi disse...

Caro Sr. Barata,
deparei-me com o seguinte comentário em seu blog Karla Maria Haber Tancredi, sobrinha do principal assessor da governadora (Ana Julia Carepa) em questões de terra e notório incentivador e mentor do MST, da FETAGRI e da FETRAF, instituições alvo de investigações do MPE;
Assim, venho por meio desta esclarecer o seguinte:
sou filha de Antonio Ítalo Tancredi e Nádia Salim Haber Tancredi e, ao que me consta, não tenho nenhum parente no governo. O meu pai tem 8 irmãs: Antonieta, Catarina,Rosa, Julieta, Helena, Virginia, Beatriz, Philomena, as três primeiras já falecidas. Quanto as demais, apenas uma possui marido vivo, cujo nome é Jersey Maciel (que possui 93 anos de idade, portanto, não trabalha no governo). Friso que as minhas tias que são vivas, todas são pensionistas ou aposentadas (com pensões bem baixas, diga-se de passagem). Minha mãe possui 5 irmãos: Elias, Said, Odete, Natalina e Nazira, os quatro primeiros já falecidos, seus esposos e esposas são aposentados e pensionistas, a última, ainda viva, é casada com Antonio Resque (este com mais de oitenta anos de idade e, também, aposentado), logo, ao que me consta nenhum tio meu trabalha no governo. Estou muito a vontade para escrever aqui, pois se V. S. buscar a minha árvore geneológica vai decobrir que não possuo parente algum no governo de Ana Júlia Carepa, nem mesmo votei nela para governo do Estado.
Sinto muitíssimo a sua falta de informação, pois lhe tinha muito apreço, como o tenho pela sua irmã, pois meu pai é muito grato pelos cuidados que o seu pai, médico renomado, teve para com a minha avó durante toda a velhice dela, inclusive a visitando em casa dada a sua impossibilidade de
andar.
Não sei, ainda, que medidas vou tomar, mas certamente as tomarei, dadas as informações infundadas postadas no seu blog.
Antes que me esqueça e, para V. S. investigue melhor, quero lhe falar que sou casada com Mauro Prata, capitão da PM, lotado no batalhão de choque. Também, para melhor investigar minha vida, lhe deixo o nome de meus avós: Domingos Tancredi e Eleonor Gioia Tancredi; Zaidan Salim Haber e Adla Said Haber.
Quero lhe informar, também, que fui nomeada assessora de procurador de justiça no MP/PA muito antes de Ana Júlia Carepa ser governadora do Estado e que tive uma trajetória como estagiária muito grande no MP, o que me abriu as portas para ser nomeada assessora, inclusive fui estagiária de sua irmã, uma das pessoas mais dignas que conheci.
Como disse o colega Fernando Maroja é lamentável V. S. usar a imprensa de modo tão leviano.
Fico a disposição de V. S. e também do CNMP para as informações que desejarem, pois tenho como provar que não estou lá por nepotismo e sim por competência. Possuo três diplomas de graduação, dois de especialização, um de curso técnico e, também, sou professora universitária.
Antes que esqueça, meu pai foi membro do MP e de lá se aposentou há mais de 19 anos, quando eu, ainda, nem sonhava em fazer Direito. Segundo a Resolução do CNMP, não configura nepotismo parente de membro aposentado, ainda mais no meu caso, quando meu pai goza da aposentação a quase duas décadas.
Não tenho nenhuma vergonha de minha descendência, por isso escrevo aqui sem qualquer constrangimento. Não preciso ser parente de ninguém para conseguir emprego, sempre os consegui por meus méritos e com muito estudo.
Sem mais para o momento.
Karla Maria Haber Tancredi

Anônimo disse...

é tudo verdade, falta ver o que tem na primeira e segunda entrância, isso aqui é belém, deve ter um monte de servidor de prefeitura e promotores passeando por aí...

Anônimo disse...

NEPOTISMO - Segundo o Conselho Nacional de Justiça nepotismo é o favorecimento dos vínculos de parentesco nas relações de trabalho ou emprego: Isso porque eles não mencionaram a lista dos ASSESSORES que são FILHOS DE PROCURADORES DE JUSTIÇA APOSENTADOS!!!! Não precisa nem se esforçar muito para achar! Se eles não foram favorecidos com seus vínculos de parentesco... nem o CNJ sabe mais o que é Nepotismo...

Anônimo disse...

E isso porque, por enquanto, a grande maioria dos Assessores trabalham nas Procuradorias de Justiça, pior será quando o PGJ ceder aos inúmeros pedidos de Promotores de Justiça que parecem desconhecer o princípio da impessoalidade e transformar os 89 (OITENTA E NOVE) cargos EFETIVOS de Técnico Jurídico de Promotoria de Justiça em cargos comissionados, tal como é a exigência dos "fiscais da lei". VERGONHA!!!!!!!

Anônimo disse...

tô gostando, parece que o MP vai ser passado a limpo aqui no Pará; o que será que se encontrará em suas entranhas? Nepotismo? TRáfico de influência? Uma instituiçãozi nha semelhante às demais, como Assembléia, Exercutivo e Judiciário? E se for? Valha-nos o bispo, que graças a Deus, já tomou posse!!

Karla Tancredi disse...

Sr. Barata, gostaria, também, que V. S. citasse o nome do alto assessor do governo da Ana Júlia de quem sou parente....pois quero pedir a ele que coloque meu marido num batalhão melhor, vez que ele já está a 15 dias em missão no interior do estado e, ainda, ficará por lá mais 20 dias.
grata

Karla Tancredi disse...

Sr. Barata, gostaria, se possível, que V.S. publicasse a minha resposta a sua postagem da mesma forma que publicou a resposta do dr. edilson dantas, na pagina principal, já que V.S. preza a liberdade de expressão, acho que tenho direito de resposta.
grata
karla

Anônimo disse...

Caro Barata,


Quando comecei a ler as explicações da Karla Tancredi cheguei a pensar que o nome dela havia sido colocado na carta denúncia por engano ou perseguição de alguém, mas ao final quando ela disse que o pai dela era membro aposentado do MPE, comecei a entender: o caso dela não é nepotismo no que preceitua a Súmula 13porque o pai já estava aposentado quando ela entrou no MPE, diga-se, sem ter se submetido a concurso público, mas não podemos descartar a possibilidade de tráfico de influência.
Quanto ao Fernando Maroja, este se limita a dizer que não é parente do Des. Maroja, mas não explica como ele foi "escolhido" para assessor no MPE, haja vista que ele, como a Karla Tancredi, também não se sumeteu a concurso público.
Se essas pessoas indignadas (Karla, Fernando Maroja e Luciana Dantas) possuem a competência que alardeiam, por que não se submetem a concurso público que é a forma constitucional de ingresso.

Anônimo disse...

A Sra Andreza Araújo Nobre,é uma profissional dedicada, inteligente,capaz, senão, não ocuparia a posição a qual se encontra, pois afinal isso não é para quem quer(por sinal a cobiça e a inveja caminham de mãos dadas e não é a toa que por este motivo o nome dela foi citado)é para quem pode e tem competência para tal,já ia esquecendo depois de tantas qualidades citadas,ela é NORA do Dr. Milton Nobre, que este também pela sua capacidade intelectual e moral provoca dor de cotovelo em muita gente....concordas Sr.Barata?
R.A.S

L. disse...

Pois eu conheço a servidora Karla que, por sinal, além de uma excelente pessoa é tb uma excelente servidora! Demasiadamente competente e dedicada! E posso dizer com toda a tranquilidade que hoje ela exerce a função de assessora em consideração ao trabalho desde a época em que era estagiária no Ministério Público, e não é por falta de merecimento que ela continua na função. Se hj os cargos de assessores de Procuradores não são preenchidos por concurso que culpa ela tem? Por um acaso ela deve abdicar de sua nomeação e deixar de prover sua família? É muito fácil apontar o dedo e atirar pedra nos outros, principalmente quando quase todo mundo que atua na área jurídica aqui em Belém tem ou teve algum familiar que exerce um cargo ou função de confiança em outro Órgão da Admministração Pública. Se esse pensamento for levado ao extremo então praticamente ninguém na cidade poderá exercer cargo em comissão. De uma leitura da denúncia postada no blog parece até que jogaram o nome dos assessores do Ministério Público no google e caçaram qualquer sobrenome que estivesse ligado à outro órgão da Administração Pública.

Anônimo disse...

"por que não se submetem a concurso público que é a forma constitucional de ingresso"
Ora, cargo comissionado tb é previsto constitucionalmente, algumas nomeações podem até ser imorais,mas ilegais jamais!
Temos que saber nos posiocionar para não falar besteira!

Anônimo disse...

pq a lei permite comissionados sem concurso plúbico???
é babaquice reclamar disso e votar em qualquer pra deputado estadual, federal e senador.
Se tem cargo comissionado sem o pre-requisito de ja ser concursado do orgão é pq a lei assim permite.
Briguemos para que as leis mudem.
Não adianta cruzificar quem ocupa esses cargos, desde, lógico tenham capacidade técnica para estar onde estão!
E quanto a seriedade do JORNALISTA BARATA... todos nós que lemos este blog sabemos que ele pode até ser sério (não o conheço pessoalmente), mas ele nunca checa as suas fontes, nem ouve o outro lado, apenas lança aqui "notícias" que lhe chegam de alguma forma...
Pelo menos me parece democratico, pq posta todos os comentários, bons ou ruins a respeito do q escreve, diferente de outros blogs que se dizem defensores da democracia, da liberdade de expressao, mas só publicam o que convem.

Anônimo disse...

Tem um filho do Dr. Miton Nobre ancorado no MP junto ao TCM do Pará.

Anônimo disse...

Ah, isso pq esqueceram de publicar os nomes dos coordenadores dos núcleos de apoio, q já estão "eternizados" nessas funções, ganhando sem muito trabalho, sem exercer a função árdua de fazer audiências, visitas carcerária, petições de todo gênero, acompanhar menores, tirar plantões...., ah, ainda tem tb. aqueles promotores que receberam por tirar plantões até às 14h. e não devolveram aos cofres públicos.

Vamos aguardar....... será q vai dar sono de tanto esperar?

Anônimo disse...

Ainda tem uma retificação e informação a fazer: o nome correto da Promotora de 1ª entrância q atua na capital é Eliane Cristina Pinto Moreira, q é professora da UFPA e ainda do CESUPA, extrapolando, com certeza, as 20horas permitidas.
Acho q vou remeter carta ao CNMP, pois esta não deu conta de falar tudo. Tem servidores no MP com a alma sendo lavada.

Anônimo disse...

Concordo com a posição colocada, precisa haver mudanças na legislação colocando fim aos cargos comissionados, ocorre que isso é quase impossível, como os políticos e autoridades vão empregar seus parentes que não conseguem aprovação em concurso público.

Anônimo disse...

O MPE deveria dar o exemplo como fiscal da lei, aproveitando os servidores concursado do quadro para ocupar esses cargos de assessoria, principalmente, da Câmara Técnica, temos especialistas, mestres e doutores, portanto, pessoas com qualificação suficiente, só falta a oportunidade para colocar em prática.

Anônimo disse...

Porque essa doente mental não se identifica para os leitores? Se defende tantos interesses mostra sua cara e não deixa apenas para o Barata ficar com as responsabilidades das denúncias.
Mostra tua cara descarada e feia...

Anônimo disse...

Que baixaria...

Anônimo disse...

Nossa Barata,
Essa mulher não trabalha não.
Acho que esse Procurador do Ministério Público deveria determibnar que houvesse mais fiscalização em cima de alguns servidores que passam o dia na internet...

Anônimo disse...

Eu queria saber por que toda vez que o colegio de procuradores e o conselho do ministerio publico estão reunidos chamam o manjar dos deuses para servirem aquele banquete pago com o dinheiro do povo sendo que todo egregio recebe excelente subsidio . vamos parar com essa farra.

Anônimo disse...

O que causa estranheza é não constar nessa lista apdrinhados famosos do Dr. Santino como MONICA REI MOREIRA, SOCORRO DE MARIA DOS SANTOS E JOSE MARIA GOMES DOS SANTOS E LUCINEIDE DO AMARAL CABRAL

Anônimo disse...

Pior do que Promotores serem convocados para responderem , em virtude necessidade de serviço, è ver realmente como foi dito, que determinados Promotores não querem largar nunca os Centros de Apoio Operacional, ~deixando de trabalhar e sobrecarregando outros membros, já que se eternizam em centro de apoio e em Núcleos de Meio ambiente, muitos só fazendo política.

Anônimo disse...

Barata,
Não sei qual é o problema desse ser que pede para as pessoas se identificarem e continua anonimo.
Acho que seu problema esta relacionado a falta de argumentos e de carater, pois só usa adjetivos pejorativos e não consegue visualizar o óbvio. Cabe ao CNMP apurar as denúnicas. QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.
Acredito que este ser necessite nascer de novo para transformar-se em um ser humano.

Anônimo disse...

Oi Barata,

Os Comissionados e cedidos estão desesperados e visivelmente já mostram o descontrole, imagine quando o CNMP emitir relatório da inspeção no Pará, onde, com certeza, vai determinar ajustes.

E os cedidos será que vão voltar a seus Órgãos de origem.

Anônimo disse...

Barata, senhores anônimos, servidores concursados, comissionados ou cedidos, sou bacharel formado pela UFPA, advogado com registro na OAB (não comprei a prova), leitor assíduo deste blog e, como muitos amigos e conhecidos, (distinto do que disse L 15 de maio de 2010 01:28) não tenho parentesco com ninguém que já exerceu ou exerce algum cargo político ou público.
Em visita recente o blog do amigo Augusto, pude verificar que, ultimamente, o mesmo anda “bombando” (o blog, não o amigo Augusto). Não se fala em outra coisa nos corredores do TJ e do próprio MP (mulher e futebol ocupam respectivamente 2º e 3º lugares). A isso, deve-se justamente a existência de falhas reais na administração dos órgãos públicos paraenses (que mais parecem órgãos privados). É uma constante troca de favores, um “não mexa comigo” daqui, um “deixa como está” dali, e o povo continua sustentando este enorme peso nas suas já cansadas e desgastadas costas.
Todavia, gostaria de colocar uma pitada nesta temperada aqui. Eu pude notar, nos comentários, algumas aberrações dantescas. Nem faço questão de alongar muito nos comentários do anônimo “sem noção” de 13 de maio de 2010 10:40. (Nora, Cunhada, irmã, cachorrinha de estimação, não interessa, o fato é a ligação que a mesma tem com um Desembargador de Justiça do TJE-PA, inclusive, membro do CNJ).
Mas, dizer que o Assessor “Fulano de tal” não tem culpa nenhuma de está no cargo já sacanagem da grossa. Vala-me Nossa Senhora de Nazaré. É a mesma coisa que dizer que o político safado não tem culpa nenhuma de ser corrupto, já que todo político é.
Meus caros, principalmente, os Assessores encostados do MPE, pensem comigo: não seria justo haver uma seleção prévia, disponibilizando a todos os paraenses interessados em concorrer a escolha para um cargo que paga tão bem?
Pergunto aos nobres comentaristas de plantão: Estes listados, escolhidos pela “Mão de Deus” para nascerem nos berços que nasceram, seriam Assessores se não carregassem o peso do sobrenome que têm?
O acesso mais justo e democrático ao cargo público sempre foi e sempre vai continuar sendo o concurso público, onde os comprovadamente mais capacitados são escolhidos. Se não dá para fazer um concurso para o cargo, já que este demanda “confiança”, faz-se uma seleção prévia, com apresentação de currículo. Os melhores são escolhidos com base em critérios objetivos (com o devido sigilo do nome do candidato àqueles que irão avaliá-los), passa-se, então, para fase de entrevistas, onde será escolhido o mais apto para o cargo. Gênio! Alguns podem dizer. Antenado, eu respondo. Diversos órgãos (sérios, diga-se de passagem) adotam esta técnica para escolher os seus integrantes dos cargos comissionados.
Se isso fosse feito no MPE-PA, na peneira iriam ficar uns poucos “gatos pingados”.
Outro posicionamento é vasculhar dentro do seu própria quadro servidores concursados que sejam capacitados, como eu sei que tem, para ocupar estas vagas. (Ah, já estava esquecendo que os que passaram no concurso, não usaram o nome para isso).
Quanto ao Anônimo de 15 de maio de 2010 08:05, espero, sinceramente, que não seja Assessor do MP, daqueles que dão parecer (onde o procurador só tem que assinar), porque, Amigo, você desconhece totalmente o Direito (com D maiúsculo mesmo). Se, na Administração Pública, algo é imoral, constitucionalmente não está amparado. Se bem me lembro das aulas de Direito Constitucional I, a CF/88 é lei. O que lhe contraria, portanto, é ilegal. Logo imoral = ilegal. Concordo com o final do comentário:
“Temos que saber nos posicionar para não falar besteira!”, ou seja, fica calado, fica...
Bom, finalizando, quanto à vinda do CNMP ao Pará, estou muito satisfeito, principalmente, após ter lido com bastante atenção o relatório da inspeção piauiense (disponível no site do CNMP). Muita coisa foi descoberta por lá, muita coisa mudou, muita coisa ficou do mesmo jeito. Espero, sinceramente, que, o manto que encobre o MPE/PA seja retirado e sejam mostradas as falhas administrativas do Comando deste órgão e erros da atividade fim (vi diversas...).

Anônimo disse...

Prezados,
Sou uma das concursadas que aguarda ser chamada pelo TJE Pará, sem que isso tenha acontecido até o presente momento, apesar de já se ter passado mais de um ano. Isso desanima e entristece aqueles que estudaram e se prepararam para se tornarem Funcionários Públicos POR MERECIMENTO ou MÉRITO, como queira.
TODAVIA no nosso Estado do Pará, principalmente na Capital, Belém (que ainda pensa que dorme em berço explêncido, até que a divisão territorial nos separe)CONTINUA a ser dominado por CATIVOS'S ROSA e cia. ou seja, toda essa turma que se vale de sobrenomes e parentes em altos cargos POLÍTICOS para angariarem uma vaguinha de D.A.S. seja lá onde for e continuar a desfilar em seu carrões (sem blindagem) passar veraneios fora de Belém e morar em empreendimentos luxuosos (devendo muitos meses de condomínio).
Pergunto à cidadã que questionou sobre a "beleza" das nominadas Celina Cativo Rosa, Patrícia Hanna Meira e etc etc: se além de serem tão bonitas quanto pensam que elas são, porque será que com os PRÓPRIOS MÉRITOS INTELECTUAIS elas NÃO CONSEGUEM CHEGAR AO CARGO QUE ESTÃO OCUPANDO?????
E eu respondo: porque não são inteligentes o bastante para isso.
Digo isso de cátedra, pois dona Celina Cativo, até onde me consta, não é bacharel em direito e não deve ter nenhum preparo para estar onde está, pois foi criada para ser dondoca e casar com um bom baú de dinheiro e com ele perpetuar a sua espécie.
POBRE PARÁ.

Anônimo disse...

E quem se doeu é porque está na lista sendo criticada ou então é parente e é feia.
Passar bem.