sexta-feira, 11 de setembro de 2009

PEDOFILIA – Arrogância recorrente

O tom arrogante dos comentários em defesa do padre Georger reproduz a postura do próprio religioso suspeito de pedofilia. Trata-se de uma arrogância recorrente, evidenciada pela tentativa de desqualificar, a priori, os questionamentos sobre a versão do padre.
Padre Georger, recorde-se, acabou irritando os deputados integrantes da CPI da Pedofilia da Alepa, ao se referir desrespeitosamente aos trabalhos da comissão como frutos de “bla-bla-blá e disse-me-disse”. A declaração provocou uma enérgica reação em bloco dos deputados integrantes da CPI, e mais particularmente do deputado Arnaldo Jordy, líder do PPS na Alepa. Jordy tratou de recordar que a CPI teve origem nas denúncias formuladas pelo bispo do Marajó, Dom José Luis Azcona Hermoso, bispo de Marajó.
A postura do padre Georger levou a deputada petista Regina Barata a propor, com o endosso dos demais integrantes da CPI da Pedofilia, que a comissão ouça dom Orani João Tempesta. Atualmente à frente da Arquidiocese do Rio de Janeiro, dom Orani, quando arcebispo de Belém, admitiu que teve conhecimento, por relato de um religioso, das denúncias de pedofilia envolvendo o padre Georger.

Um comentário :

Anônimo disse...

Vc estava presente no auditório da Alepa no dia 04? Vc ouviu o padre dizer que a CPI era um disse-me-disse? Pois vários dos presentes não ouviram ele ser desrespeitoso com os membros da CPI!
Vc deve tomar cuidado com as suas acusações!
Vc fica jugalndo as pessoas sem ter provas. Saiba de uma coisa: Ser acusado não é o mesmo que ser CULPADO!!!