quarta-feira, 16 de setembro de 2009

OAB – O mutismo sobre Lúcio Flávio Pinto

Sobre a patética omissão de Ophir Cavalcante Júnior, o Ophirzinho, como presidente da OAB/PA, no episódio da covarde agressão de Ronaldo Maiorana ao jornalista Lúcio Flávio Pinto, não há como cotejá-la com o mutismo de Sérgio Couto. No caso de Sérgio Couto e de tantos outros que se mantiveram silentes, pode-se até criticá-los, mas trata-se de uma questão de foro íntimo, pressupondo-se que não estavam no comando da OAB.
Agora, o mutismo de Ophirzinho - fiador da candidatura de Jarbas Vasconcelos - soa grave e fatalmente repulsivo, porque, na ocasião, ele estava no comando da OAB/PA. Até em respeito ao passado recente da Ordem dos Advogados do Brasil, de intransigente defesa das liberdades democráticas, para as quais é condição sine qua non a liberdade de expressão, de Ophirzinho o mínimo que se poderia esperar era um claro e objetivo repúdio a Ronaldo Maiorana.
Certos atos de subserviência quando não depõem contra biografias, dizem tudo sobre elas, como já observou a jornalista Dora Kramer. Nas circunstâncias em que se deu, a omissão de Ophirzinho soou a covardia moral, indigna do cargo que então ocupava. E que o torna indigno da função que agora postula – a de presidente nacional da OAB.

6 comentários :

O CORISCO disse...

Já foi-se o tempo em que a OAB representava a perspectiva de justiça dos menos favorecidos. Como eles vão se indispor com os Maioranas e perder aquelas linhazinhas de elogios que os jornais do grupo escrevem sobre os vaidosos dirigentes da Ordem? Há muito a empáfia e a soberba moram na OAB que a cada dia vai perdendo o patrimônio de honra e justiça que foram sua marca.
O CORISCO

Anônimo disse...

Existe um monte de advogados-bandidos espalhados pela cidade. A OAB sabe de tudo e nada faz. É puro corporativismo.

Anônimo disse...

Áh, eles não querem se arriscar a contrariar os "reis" e perder espaço na "importantíssima" Revista Troppo, ora...

Anônimo disse...

Prezado Augusto Barata
Não foi propriamente de omissão a atitude da OAB/PA sobre a agressão que sofri. em 21 de janeiro de 2005. Provocada a se manifestar por um abaixo-assinado de 41 advogados, perplexos e indignados com o fato de que meu agressor, Ronaldo Maiorana, era simplesmente o presidente da Comissão em Defesa da Liberdade de Imprensa (sendo ele empresário jornalístico), a Ordem paraense não se envolveu com a questão. Alegou que se tratava de "rixa familiar". embora o agressor alegasse ter agredido em reação a um artigo meu no Jornal Pessoal (no que a tradição autoritária caracteriza como "delito de opinião"). Quando fui agredido, 12 anos antes,pelo cunhado de Ronaldo, Calilo Kzan (casado com Rosângela Maiorana Kzan), a Ordem entendeu que também não podia meter sua colher jurídica no contencioso porque o indigitado causídico não estava no exercício profissional ao me agredir. O ato foi consumado nas escadarias de acesso ao fórum de Belém (o único então) e não nas gerais do Mangueirão. A OAB de Aldebaro Klautau, Daniel Coelho de Souza e Egydio Sales acabou. Ocupantes ou pretendentes de hoje à direção da representação dos advogados paraenses - e até à direção nacional da categoria - atendem pelo diminutivo, que os define.
Um abraço,
Lúcio Flávio Pinto

Anônimo disse...

Barata: Vc. continua sendo ridículo e parcial. O seu amigo Sérgio Couto é quem agrada O LIBERAL. BASTA ler o de hoje. O LIBERAL vai ceder oito espaços para ele publicar o que quiser. Leia também o REPÓRTER 70 e a coluna do Bernardino. São só elogios para o SÉRGIO COUTO, em retribuição a sua omissão no caso do LÚCIO FLÁVIO. Questão de "foro íntimo" é??? Covardia pura...

Anônimo disse...

Para os que não são advogados e para os que são, porém não lembram como funciona a OAB, vale referir que o Sérgio Couto, após dexiar a presidência da OAB local, em janeiro de 1998, passou a ser conselheiro vitalício,além de conselheiro federal eleito por 3 vezes, desde 1998 até 2006. Por isso tem assento e voz no Conselho da OAB do Pará. Por que não participou da sessão em que se discutiu a agressão do Ronaldo contra o Lucio Flavio? Como ex-presidente recebe todas as convocações para participar das reuniões. Não foi porque não quis.