Como perguntar não ofende, aguarda
resposta, por quem de direito, a indagação: qual, afinal, o Plano do Ministério
Público Estadual para reprimir os pontos de vendas de drogas?
Esta, obviamente, é a pergunta que não quer
calar. Afinal, se o Grupo de Trabalho de
Segurança Pública do MPE consumiu três meses debruçado sobre o
problema da escalada da criminalidade em Belém, é lícito supor que tenha produzido
propostas mais consistentes que a de limitar o horário de funcionamento dos
bares, restaurantes e similares.
O epicentro da escalada da criminalidade
passa pelo sucateamento da segurança pública e é potencializado pela
disseminação das drogas, cujos pontos de venda vão da periferia até os mais
nobres endereços, incluindo um tradicional colégio dos filhos da elite de Belém.
Do contrário, é inevitável concluir que a
ideia de jerico apresentada ou é produto da estultícia, ou fruto de delírio
provocado por beberagem de Santo Daime.
Afinal, a proposta do MPE pune justamente
as vítimas em potencial da violência – o cidadão de bem, que trabalha e
diverte-se, quando pode. A bandidagem, que espalha a violência e ceifa vidas, permanecerá livre, leve e solta.
3 comentários :
Deveria haver mobilização para convencer o Governador a pedir ao Governo Federal a presença da Segurança Nacional para conter a violência no Pará (capital e interior).
Afinal, o MPE já tirou quase 200 policiais militares e 35 bombeiros das ruas para fazer segurança patrimonial do Parquet, será que assim a segurança vai para a frente nesse Estado.
O MP vive ocupado, planejando onde vão conseguir mais mamatas as custas do erário público. Resumindo: Servem-se do público, jamais servir ao público.
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