As suspeitas de uma tentativa de manobra
para favorecer a chapa da situação, em cujo epicentro figura Jarbas
Vasconcelos, explicam-se pelos antecedentes do atual presidente, notabilizado pelo mandonismo e pelos parcos escrúpulos. Em seu
primeiro mandato, Jarbas Vasconcelos, recorde-se, chegou na ser afastado da
presidência da OAB do Pará, pelo Conselho Federal da entidade, na esteira de um
escândalo teve como estopim a tentativa de venda
de um terreno doado pela Prefeitura de Altamira, originalmente destinado à
construção da sede da subsecção da OAB no município. Na condição de presidente
da OAB do Pará, ele atropelou o
rito formal, na pretensão de vender o terreno por R$ 301 mil, para Robério
Abdon D’Oliveira, conselheiro da OAB do Pará e seu amigo íntimo. A tramóia se
configurou como tal, definitivamente, na esteira da denúncia do vice-presidente
da OAB do Pará, Evaldo Pinto, segundo a qual sua assinatura foi falsificada. A
denúncia foi confirmada por Cynthia de Nazaré
Portilho Rocha, assessora jurídica da OAB do Pará, que assumiu a falsificação.
Não faltaram
indícios comprometendo irremediavelmente Jarbas Vasconcelos e Robério Abdon
D’Oliveira, no rastro da suspeita transação envolvendo a tentativa de venda do
terreno doado à OAB pela Prefeitura de Altamira. Nada mais comprometedor,
sugerindo que estava em curso uma ação entre amigos, lesiva a OAB/PA, que o cheque de Robério Abdon
D’Oliveira de R$ 301 mil, o valor da venda abortada, ter sido depositado uma
semana antes da reunião do conselho seccional da OAB para examinar a matéria. A suspeita que medrou com vigor, na ocasião, é de que Robério Abdon D’Oliveira teria se prestado a ser o laranja de Jarbas Vasconcelos, que seria o verdeiro comprador na transação abortada.
Nenhum comentário :
Postar um comentário