Protesto de servidores diante da Santa Casa de Misericórdia do Pará. |
“Durante
a greve os servidores vão desmentir a falácia do governador Simão Jatene e
mostrar as reais condições da atual administração daquele órgão, em flagrante
comprometimento com a politicagem de empreguismo público e distribuição
graciosa de plantões e/ou cargos DAS; tanto que, todos os dias é grande o fluxo
de entrada e saída de carros que vão levar os apaniguados do PSDB para a única
tarefa que lhes cabe: bater o ponto e voltar para o carro.”
Esta é a promessa das lideranças que
articulam a greve dos servidores da Fundação Santa Casa de Misericórdia do
Pará, definida por, estimativamente, 40% da categoria, em assembleias gerais realizadas
em todos os turnos de trabalho, das quais resultou a decisão de deflagrar a
paralisação a partir da próxima segunda-feira, 30. Dentre outras denúncias, que
incluem o sucateamento da instituição e o empreguismo, os servidores destacam a
“imoralidade política” do governador Simão Jatene, ao reduzir a remuneração dos
trabalhadores da Santa Casa, o que atinge “um adicional que há décadas é pago”,
a Gratificação de Desempenho Individual, e que “pela lei deveria ser de 20% ou 40%”, mas
que o governo estadual limitou a 10%. “Se os
servidores resolvessem cobrar na Justiça o retroativo da diferença de 10 ou
30%, certamente o desembargador Constantino Guerreiro (presidente do TJPA) iria
se posicionar contra, por conveniência de ter duas filhas ocupando
graciosamente cargos DAS-6 na governadoria do Estado”, acrescentam os
servidores.
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