Nada
mais ilustrativo sobre o sucateamento da segurança pública no Pará e da
indiferença dos inquilinos do poder diante da incessante matança registrada na
esteira de conflitos agrários. Assim pode ser resumida a iniciativa do
Ministério Público Federal, ao ajuizar uma
ação civil pública contra a União e o Estado do Pará para que implementem
medidas efetivfamente capazes de proteger os defensores de direitos humanos
ameaçados no Pará. O pedido urgente é para evitar assassinatos de lideranças
ameaçadas em áreas de conflito no estado, segundo notícia do portal G1/Pará.
Entre 1985 e 2013, o Pará registrou 645 mortes por conflitos no campo,
segundo a CPT, a Comissão Pastoral da Terra. Ainda segundo a CPT, o número é
quase cinco vezes maior que o registrado pelo segundo estado no ranking de assassinatos por questões fundiárias, o
Maranhão, com 138 casos no mesmo período
A ação, apresentada na
Justiça Federal em Itaituba, sudoeste do Pará, pede que sejam asseguradas
escoltas e rondas policiais, além de atendimento à saúde, psicológico e
jurídico para os ameaçados, acrescenta o G1/Pará. Segundo o MPF, as
lideranças ameaçadas deveriam ter sido incluídas no Programa de Proteção aos
Defensores de Direitos Humanos, criado em 2004 pela presidência da República,
mas não há estrutura mínima para efetivar a proteção dessas pessoas. “O programa deveria ter uma delegacia
especializada para a segurança pessoal dos ameaçados e para a investigação dos
crimes relacionados e atendimento psicológico especializado, porém, nada disso
existe”, acentua ainda notícia.
Um comentário :
ENQUANTO ISSO UMA SENHORA CHAMADA SORAYA FERRAZ DE LANA PINTA E BORDA FAZENDO CONFLITO ENTRE RIBEIRINHOS DE MUANA E INCENTIVANDO OU MELHOR COM SEU PARCEIRO PESCADOR E PRESIDENTE DE UMA ASSOCIAÇÃO GRILANDO TERRAS E SE DIZ PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA ALEPA FIQUEM DE OLHO
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