Neves: proposta graciosa, que omite a responsabilidade do governo. |
Um toque de recolher, que institucionaliza
e incorpora ao cotidiano um instrumento habitualmente determinado por
circunstâncias excepcionais e também da predileção dos tiranos e tiranetes dos
mais distintos matizes, com o agravante de, a priori, cercear o direito ao lazer do cidadão de bem. Assim, resumidamente, pode ser definida a lambança
protagonizada pelo Grupo de Trabalho de Segurança Pública do MPE, o Ministério
Público do Estado do Pará, na forma de proposta de projeto de lei que pretende
limitar a até 11 horas da noite, em dias úteis, o horário de funcionamento de
bares, casas noturnas e similares na Região Metropolitana de Belém, a pretexto
de combater a escalada da criminalidade. A pirotecnia midiática patrocinada
pelo procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, também
conhecido como Napoleão de Hospício,
devido seu mandonismo, destina-se claramente a escamotear a omissão do MPE
diante da inépcia do governo Simão Jatene, responsável direto pelo sucateamento
da segurança pública no Pará.
Pela proposta do Grupo de Trabalho de
Segurança Pública do MPE, certamente gestada no ócio regiamente remunerado, bares, casas noturnas e similares
passariam funcionar, em dias úteis, das 11 horas da manhã às 11 horas da noite.
Nos fins de semana e vésperas de feriados, de acordo com a proposta, bares,
casas noturnas e similares funcionariam das 11 horas da manhã às 2 horas da
madrugada. Além de cercear o lazer do cidadão, já à mercê da escalada da
criminalidade, órfão da segurança pública pela qual paga como contribuinte, sem
ter um retorno por parte do Estado, os marajás engravatados do MPE ainda
ameaçam a sobrevivência de pequenos comerciantes e dizimar uma avalancha de postos de trabalho, com sua pomposa presepada.
Segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Pará, convém
acentuar, cerca de 500 mil pessoas podem perder o emprego, se vingar a proposta
do Grupo
de Trabalho de Segurança Pública Ministério Público, uma autêntica ideia de jerico.
Movido por conveniências espúrias,
balizadas pelos interesses dos atuais inquilinos do poder, o MPE, que é tão
rigoroso com quem faz oposição ao governo estadual, mantém-se silente,
criminosamente omisso diante do sucateamento da segurança pública por parte do
governador tucano Simão Jatene. Nada faz, por exemplo, para exigir os investimentos
que a escala da criminalidade impõe, enquanto Jatene promove uma pilhagem ao
erário para bancar a propaganda enganosa, com a qual lucram seus cúmplices na
mídia, em detrimento da população, vítima recorrente da bandidagem. Isto é o
que permite concluir quer o Ministério Público Estadual é, hoje, um apêndice do
Executivo e o procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves,
um mero boy qualificado do governador Simão Jatene, este, ao fim, e ao cabo, um
moleque pomposo.
3 comentários :
Onde já se viu "cerceamento do direito de ir e vir" por uma mera proibição? A pessoas continuam podendo ir e vir, só não poderão continuar bebendo a partir de determinados horários.
Infelizmente, para se ter algumas coisas, tem que se abdicar de outras. Há estudos que apontam que a referida medida preventiva reduziu a criminalidade em outras cidades do país. Além disso, diminui o gasto do Estado com segurança pública.
Eles deveriam se poaicionar em relação às ambulâncias 192 que estão paradas, sucateadas e só os bombeiros estão prestando serviço à comunidade. Até a Tv liberal mostrou o descaso e também divulgou a verba mensal que a prefeitura recebe do governo federal mensalmente.
E so tirar os 163 polícias que trabalham no mp carregando pasta. o coronel ganha 30.000.00 trinta mil reais a violência com estas medidas Nao baixaram em nenhum estado
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