Sob a letargia do governador tucano Simão
Jatene, responsável direto pelo sacateamento da segurança pública, e a omissão,
no limite da cumplicidade, do Ministério Público Estadual, graciosamente
preocupado com o horário de funcionamento de bares, restaurantes e similares, a
escalada da criminalidade no Pará tem um novo e trágico capítulo.
Depois das chacinas de Icoaraci e de Belém,
a sociedade paraense se depara, estupefata, com uma nova matança
indiscriminada, agora em Altamira, onde, ao assassinato do cabo PM Anderson Martins de Holanda,
seguiu-se a morte, com características de execução, de sete pessoas. Segundo o noticiário do G1/Pará, o cabo, que deixou mulher e
três filhos, foi morto a tiros durante uma tentativa de assalto na última
quarta, 18. A notícia acrescenta que ele é o quarto policial assassinado em
Altamira nos últimos três meses, três dos quais estavam de folga quando foram
mortos. As sete mortes ocorridas após o assassinato do cabo PM Anderson
Martins de Holanda aconteceram em uma mesma noite, em nove locais distintos da
periferia de Altamira. Aos sete mortos, com características de execução, somam-se seis pessoas baleadas, uma delas em estado grave, ainda de acordo com o G!/Pará.
Os assassinatos de PMs, sucedidos por
matanças indiscriminadas inevitavelmente associadas à própria Polícia Militar, ilustra
o descalabro ao qual estamos todos expostos. Institucionalizou-se as barbárie,
na esteira do sucateamento da segurança pública e da falência das instituições
no Pará, com ênfase nos poderes Executivo, Legislativo me Judiciário,
devidamente coadjuvados pelo Ministério Público Estadual, refém de conveniências
escusas que alimentam o pacto de silêncio conivente dos inquilinos do poder.
Triste Pará, terra sem lei!
Um comentário :
Todos os órgãos deste estado estão comprados e corrompidos. Uma vergonha.
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