Adeguimar Arantes (que assina o broche com brihantes, turmalinas e madeira da foto), a segunda palestrante, começou sua história com a joalheria ainda na infância, quando aprendeu com o pai a olhar as riquezas do cerrado goiano. “As ervas, capazes de perfumar e curar; seus frutos e animais de todo o ecossistema. Assim desenvolvi a arte de fazer joias, uma paixão que me acompanha há 26 anos. Cada peça que sai do meu ateliê é produzida individualmente, e embora impregnada com a cultura local, exibe linguagem universal”, explica a designer.
O uso de matéria prima alternativa em suas criações, segundo Adeguimar, é um complemento para manter a peça “usual, ergonômica, atraente e perene”. “Pode ser uma linha de bordado, um pedaço de tecido, pneu, ossos, chifres, raízes, caule, fibras ou folhas desidratadas”, informa Adeguimar, que também desenvolve iconografias da fauna, flora, arquitetura e folclore regional, e agora está pesquisando a inserção de sons nas peças. Toda essa gama de materiais é associada aos metais nobres, como ouro, prata e paládio, e ainda às gemas brasileiras, “que são indispensáveis neste meu universo”.
Um comentário :
lindo! um luxo!
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