quarta-feira, 30 de maio de 2012

APEP – Uma tragédia anunciada

        Lamentavelmente, a ameaça de incêndio recente que o APEP passou não foi um fato isolado”, relatam os articuladores da manifestação. De acordo com eles, durante o ano de 2011 pelo menos dois curtos-circuitos ocorreram no prédio que hoje abriga o Arquivo Público. Desde maio, acrescenta a denúncia dos organizadores do ato público, no entanto, os aparelhos de ar condicionado do Arquivo precisam ser desligados todas as noites, o que compromete a perfeita conservação documentação lá existente, que exige uma climatização adequada, através de condicionadores e desumidificadores de ar. “Tanto o prédio em que está sediado o Arquivo Público, quanto o seu entorno vivem em permanente perigo de incêndio, diante dos fios elétricos trespassados e descascados, ligações clandestinas de energia e ausência de uma política de manutenção e planejamento da rede de energia elétrica utilizada na área”, salienta ainda uma das fontes ouvidas pelo blog.
        “Não causa surpresa, aos que vivem o cotidiano do local, os frequentes estouros em disjuntores da própria rua em que se localiza o APEP e em suas adjacências”, prossegue a mesma fonte. “Para tornar mais caótico o cenário, ainda existem os carrinhos de comida na frente do Arquivo Público, que fazem uso de botijões de gás, furam as paredes do prédio para pregar lonas e são responsáveis pela produção de uma enorme quantidade de lixo, o qual, por sua vez, contribui para a entrada no Arquivo de ratos, baratas, lacraias e formigas”, acrescenta a fonte.

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