terça-feira, 27 de setembro de 2011

DESGOVERNO – Controvérsia sobre a crise

Versões conflitantes são oferecidas sobre a insatisfação que medraria com vigor entre os médicos do Hospital Metropolitano de Belém.
Uma versão fala sobre a suposta determinação dos médicos do hospital em solicitar exoneração em bloco, o que representaria o colapso do Metropolitano. Uma ameaça tanto mais grave porque se trata de um hospital destinado a atender urgências e emergências, o que teria justificado o diretor do Metropolitano, Pedro Anaisse, pedir a intermediação do Sindmepa, o Sindicato dos Médicos do Pará.
Outra fonte reconhece que existem nichos de insatisfação, mas afirma, categoricamente, que inexiste a decisão de exoneração em bloco dos médicos. Estes, confirma a fonte, reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho, encaminhadas nas suas negociações com a Sespa, a Secretaria de Estado de Saúde Pública.

11 comentários :

Anônimo disse...

Baratovisky,
A saúde no Pará está um caos e isso todos já sabem. Acontece que os médicos se isolam em um movimento só deles, como se apenas eles cuidassem dos pacientes e que a "cura" destes dependesse apenas do saber médico,
visto,historicamente como um Deus, a quem cabe todo o milagre da cura.
Isso é um "pensar" do colonizado, do paciente que deposita toda sua esperança de cura em um so profissional da saúde.
Sabemos que atualmente a medicina também está em crise, bem como há a crise na saúde como um todo.
Ocorre que hoje não é mais possível um so profissional atender um paciente mas sim UMA EQUIPE DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE , em que cabe outros profissionais da saúde imprescindíveis na recuperaçao do paciente,como por ex: enfermeiros, assistentes sociais,farmaceuticos, fisioterapeutas, fonoaudiologos,nutricionistas, dentistas,etc.
E TODA ESTA EQUIPE DE SAÚDE precisa ser valorizada, inclusive financeiramente,( com o plano de cargos, salários e carreira ) para melhor atender a demanda de tantos pacientes que procuram os serviços de saúde pública ou privada.
Os médicos fazem um movimento isolado, mas deveríam agregar TODOS OS PROFFISSIONAIS DE SAÚDE para juntos reinvidicar melhorias salariais e melhores ocndições de trabalho.
Assim seríamos mais fortes e poderíamos barganhar mais..

Anônimo disse...

E os servidores da Sespa que não receberam a GDI de novo?
O governo mudou, mas a situação está pior agora que juntou duas GDI.
Os servidores das URES estao com o pires na mão, é só promessa e o dinheiro não sai.
Que governo é esse? muito descaso com a saúde, credo.
Tá pior do que o governo anterior.

Anônimo disse...

Eta pessoal mentiroso!Primeiro que não se pode pedir exoneração do Metropolitano,porque ninguém é funcionário público e sim celetistas.Médicos aguardam a melhora das remunerações e acreditam na gestão do Metropolitano.O que poucos acham não pode ser considerado verdade absoluta,não acham?
Vamos começar a pedir melhora da saúde pro prefeito,não se vive a municipalização da saúde,lembram?E os PSMs?Esqueceram de todas as intervenções das categorias de classe e do MP nos PSMs?Até hoje nada mudou.

Anônimo disse...

Carta a ser assinada parte 01
:Caro Dr. Pedro Anaisse, essas são algumas das manifestações que tenho recebido nas últimas semanas e elas, acreditamos, não são infundadas. E é exatamente a fundamentação dessas constantes ocorrências que as fazem soar de forma bombástica e inquietante para mim na condição de elo entre o Corpo Clínico de Cirurgiões e a Direção do Hospital Metropolitano. Acrescente se a esses registros as conversas verbais, os telefonemas que comumente recebo aos domingos dando ciência da rotineira superlotação do Hospital e os pedidos de demissão, como do Dr. Antônio Horta, Dr. Allan Herbert e, mais recentemente, do recém-admitido Dr. Alberto Kato, que não suportou a coação aferida por dois delegados de polícia em seu exercício profissional.
A respeito do fato ocorrido com o Dr. Kato há duas semanas, o que deflagrou seu pedido de demissão, ele dirigiu-se ao CRM para receber orientações quanto a como proceder diante da vergonhosa e preocupante situação de ter sua conduta médica questionada por leigos, mas leigos que possuem autoridade policial. Na sua exposição aos conselheiros, sentiu-se na obrigação de notificar as atuais condições de trabalho no que se refere a períodos de sobrecarga de tarefas. Imediatamente foi orientado a afastar-se do emprego. Assim
o fez.

Anônimo disse...

arta parte 02
Já fomos parar nos jornais em matérias sensacionalistas. Somos tidos muitas vezes como os culpados pelas falhas no sistema de Saúde do Estado e na regulação de fluxo de atendimento do SUS. A que ponto, então, chegarão os cirurgiões? Receberão voz de prisão por bombeiros? Sairão algemados do plantão? Aguardarão a chegada do “JN no Ar” a qualquer momento? Nada disso. Eles estão saturados de trabalho e tensos pela exposição profissional. Querem desistir de uma vez por todas, caso não tomemos medidas racionais, eficazes e imediatas. Estou recebendo pedidos de demissão diariamente, o que tornaria inviável a manutenção do Hospital, uma vez que a Cirurgia Geral é o coração de qualquer Hospital de Trauma de alta complexidade.
Falamos de salários defasados, número insuficiente de macas no PA, falta de outros Hospitais aptos a receber casos menos complexos e cirurgias eletivas (o que pouparia alguns leitos de internação), a volta do médico clínico ao plantão, uma triagem e um sistema de regulação eficazes e, finalmente, hospitais de retaguarda para os casos de superlotação.
Considerando o exposto e atendendo às solicitações do grupo de Cirurgia Geral do HMUE, cumpro minha atribuição de levar à Direção o pedido de desligamento de todo o grupo após um prazo de 30 (trinta) dias, a partir da presente data, caso não apresentemos soluções realmente viáveis para a reconquista da harmonia que sempre se traduziu pelos altos índices de resolutividade de atendimento conquistado por nossos profissionais.

Anônimo disse...

no Metropolitano faltam neurologistas suficientes. No ano passado, uma mulher morreu porque ficou esperando por 12 horas por um.Ela sofreu acidente de moto.Bateu a cabeça, mas comoo entrou ainda andando no hospital, certamente acharam que ela poderia esperar indefinidamente por um neurologista.Nao pôde.Morreu porque nem o atendimento mais urgente foi negligenciado.Todo mundo sabe que uma pessoa que leva uma pancada muito forte na cabeça preisa ser verificado se não tem risco de hemorragia interna.Foi o que aconteceu.Nao foi feita a descompressão e a moça morreu mesmo tendo entrado falando no hospital.Se tivesse quebrado a perna, talvez tivesse viva. Falta de humanidade.

Anônimo disse...

Enquanto isso a sua Excelência autoriza a aplicação recursos imensos no Mangueirão e muita publicidade para um jogo que não diz nada. Infelizmente dezenas de usuários do Metropolitano estão a reclamar. Mas o que dizer e falar com uma equipe de governo fraca.

Anônimo disse...

O METROPOLITANO pertence ao Seffer,este o estilo da sua empresa,que visa lucro e portanto trata os medicos como meros acessorios.Pena que com isso profissionais experientes no trauma saem e Sefer e equipe contratam medicos pouco experientes e menos exigentes.Como sempre perde o povo.A SESPA como sempre omissa a menos que haja problema,que nesse caso governador e secretario esbravejam na Tv e jornais como se nada tivessem com isso e inventam culpados.

blog do Beto Andrade disse...

INDIGNAÇÃO
Recebi este texto da professora e socióloga Reny Medeiros.
Além de Jatene ter tentado enrolar a categoria ainda disparou esta "pérola".

LEIA A PÉROLA QUE O GOVERNADOR DO PARÁ, SIMÃO JATENE DISSE em resposta ao protesto dos servidores da SEMA no Teatro Maria Silvia Nunes - Estação das Docas em 22/09/2011:


“QUEM AQUI SE TORNOU SERVIDOR POR OBRIGAÇÃO? TENHO ABSOLUTA CERTEZA QUE NINGUÉM AQUI FOI OBRIGADO A ENTRAR NO SERVIÇO PÚBLICO! PORTANTO SE ALGUÉM AQUI ACHOU QUE IA FICAR RICO ENTRANDO NO SERVIÇO PÚBLICO, SE ENGANOU!”

Para ele, quem desenvolve atividade pública, deverá viver sempre na pobreza e deve colocar o amor pelo que faz sem esperar retorno financeiro.

“Quem entra em atividade pública deve entrar por amor, não por dinheiro”, disse o governador.

E ainda demonstrou que tem em comum com a Governadora Ana Júlia, o desprezo pelo Servidor Público Estadual, quando foi solicitado apenas “10 minutos” por um funcionário da Sema, Sr. Evandro Paes, para falar naquele evento, e ironicamente disse que daria muito mais tempo se preciso fosse e logo em seguida do seu longo discurso tentando demonstrar a “profunda pobreza desse Estado” (Deu vontade até de doarmos parte dos nosso ridículo vencimento só para ajudar esse pobre homem), mandou cantar o hino do Pará e imediatamente levantou se despedindo dos “pobres” colegas e nem deu confiança para a platéia que mais uma vez se retirou INDIGNADA!


SE VOCÊ ACHA QUE O GOVERNADOR DEVE DOAR SEU SALÁRIO E GOVERNAR POR AMOR, PASSE PARA A FRENTE!

CAMPANHA - JATENE, doe seu SALÁRIO e governe por AMOR !

Meus colegas, vamos espalhar isso aos 4 ventos e aumente a campanha:

GOVERNADORES, DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS, MINISTROS, DOEM SEUS SALÁRIOS E TRABALHEM POR AMOR AO POVO E A NAÇÃO!

Anônimo disse...

Beto, desde quando um governador que tem tanto nepotismo e nomeação de temporários pode querer dar lição de moral sobre o que é ser servidor público?

Anônimo disse...

Jatene se aborrece facilmente com as demandas que precisam ser atendidas dos servidores públicos. Muito fácil diagnosticar esta antipatia: os servidores não são como os empresários que o visitam sempre com um gordo cheque nas mãos.