Nada mais emblemático da lassidão moral e ética que permeia a política no Pará do que a cerimônia de posse de Simão Jatene, para seu segundo mandato como governador do Pará. Depois de sair da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, onde discursou para os parlamentares e ilustres convidados, como é de praxe, o governador passou a tropa em revista e, no palanque armado em frente ao Palácio Lauro Sodré, antiga sede do Executivo estadual, hoje Museu do Estado, recebeu a faixa governamental da ex-governadora petista Ana Júlia Carepa. A claque tucana concentrada em frente ao palanque iniciou uma vaia a Ana Júlia, permitindo a Simão Jatene dissimular uma civilidade política que está longe de ser o seu forte, como costuma evidenciar, quando longe dos flashes e câmeras. Ele reprovou, com a cabeça, a vaia ensaiada, puxando aplausos para Ana Júlia Carepa, que chegou ao palanque acompanha de Márcia Freitas, a chefe do cerimonial da governadora petista. Infringindo as mais elementares regras do bom-tom que se espera de uma cerimonialista, Márcia Freitas chegou e se retirou mascando um chiclete. Mais brega, impossível.
Agora, patético, mesmo, foi o senador tucano Mário Couto, um ex-bicheiro, adentrar no palanque, em pleno desenrolar da cerimônia de transmissão de cargo, agradecendo, com as mãos, a saudação de alguns componentes da claque tucana, devidamente mobilizada. Como os iguais se reconhecem, Mário Couto postou-se ao lado do senador eleito Fernando Flexa Ribeiro, também do PSDB. O resto da festa ficou por conta de Simão Jatene, com seu inegável talento para o mise-en-scène, herança da boemia da juventude, da qual, dizem, jamais abdicou.
Agora, patético, mesmo, foi o senador tucano Mário Couto, um ex-bicheiro, adentrar no palanque, em pleno desenrolar da cerimônia de transmissão de cargo, agradecendo, com as mãos, a saudação de alguns componentes da claque tucana, devidamente mobilizada. Como os iguais se reconhecem, Mário Couto postou-se ao lado do senador eleito Fernando Flexa Ribeiro, também do PSDB. O resto da festa ficou por conta de Simão Jatene, com seu inegável talento para o mise-en-scène, herança da boemia da juventude, da qual, dizem, jamais abdicou.
2 comentários :
MAS A MARCIA FREITAS, QUE PENSA QUE É CHIQUE, SEMPRE FOI DE UM "BREGUISMO" SEM IGUAL NO PALACIO E FORA DELE. MASCAR CHICLETE É O MÍNIMO. RSSSSSSS. MASI UMA PÉSSIMA ESCOLHA DA ANA JÚLIA PARA SUA ASSESSORIA. E AI, DEU NO QUE DEU.
MAIS BREGA É A MARCIA FREITAS SE ACHAR A TAL. PENSAVA QUE ERA A GOSTOSONA, COITADINHA. NINGUÉM DAVA BOLA PRA ELA.
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