Para fazer de Simão Jatene – até então apenas um político de gabinete – seu sucessor, Almir Gabriel mandou o decoro às favas e desafiou abertamente a Justiça Eleitoral, ao utilizar acintosamente a máquina administrativa estadual em benefício do seu candidato, em uma campanha pontuada por evidências de abuso de poder econômico. Soube-se depois, bem depois, e por revelação do próprio Jatene, que este acordara com Almir Gabriel abdicar da tentativa de reeleição em 2006, para apoiar a candidatura do seu patrono político a um novo mandato como governador. Almir Gabriel, aparentemente, superestimou a sua popularidade e subestimou a sagacidade do ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará e a quem elegera inimigo figadal.
Provocou a ira de Almir Gabriel a tentativa de Jatene, a quando do seu primeiro mandato como governador (de 2002 a 2006), em atrair, para uma ampla composição política, o ex-governador Jader Barbalho. Convém recordar que Jatene já teve, como patrono político, o morubixaba do PMDB no Pará. A exemplo do que ocorreu com o próprio Almir Gabriel, a quem Jader Barbalho, no seu primeiro mandato como governador, manteve como secretário estadual de Saúde, para depois nomeá-lo prefeito de Belém, na época em que os prefeitos eram eleitos pelo voto indireto dos vereadores, a partir do aval do Palácio do Planalto e do governador de plantão. Nas eleições de 1986, Jader abdicou de uma eleição líquida e certa para o Senado, cumprindo integralmente seu mandato, para comandar sua sucessão. Assim, com a máquina administrativa em mãos, o morubixaba do PMDB no Pará fez seu sucessor, elegendo governador, pela legenda peemedebista, o ex-senador Hélio Gueiros. Ele elegeu também para o Senado Almir Gabriel, pelo PMDB, e o ex-governador Jarbas Passarinho, do PDS, o Partido Democrático Social, sucedâneo da Arena, a Aliança Renovadora Nacional, como legenda de sustentação parlamentar da ditadura militar, que se estendeu de 1º de abril de 1964 a 15 de março de 1985.
Provocou a ira de Almir Gabriel a tentativa de Jatene, a quando do seu primeiro mandato como governador (de 2002 a 2006), em atrair, para uma ampla composição política, o ex-governador Jader Barbalho. Convém recordar que Jatene já teve, como patrono político, o morubixaba do PMDB no Pará. A exemplo do que ocorreu com o próprio Almir Gabriel, a quem Jader Barbalho, no seu primeiro mandato como governador, manteve como secretário estadual de Saúde, para depois nomeá-lo prefeito de Belém, na época em que os prefeitos eram eleitos pelo voto indireto dos vereadores, a partir do aval do Palácio do Planalto e do governador de plantão. Nas eleições de 1986, Jader abdicou de uma eleição líquida e certa para o Senado, cumprindo integralmente seu mandato, para comandar sua sucessão. Assim, com a máquina administrativa em mãos, o morubixaba do PMDB no Pará fez seu sucessor, elegendo governador, pela legenda peemedebista, o ex-senador Hélio Gueiros. Ele elegeu também para o Senado Almir Gabriel, pelo PMDB, e o ex-governador Jarbas Passarinho, do PDS, o Partido Democrático Social, sucedâneo da Arena, a Aliança Renovadora Nacional, como legenda de sustentação parlamentar da ditadura militar, que se estendeu de 1º de abril de 1964 a 15 de março de 1985.
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