O que o Sindicato dos Médicos omite, a exemplo das carpideiras parlamentares do drama social dos quais são vítimas os temporários, é que estes, do ponto de vista estritamente legal, não têm amparo e nem perspectiva de preservar seus empregos. Abstraindo-se juízos de valor, trata-se de uma fatalidade incoercível, uma questão de calendário, que sejam substituídos pelos concursados, legalmente habilitados a ocupar seus lugares, embora a situação exija, em casos como o Ophir Loyola, que esse processo se faça sem expor os pacientes, vítimas de uma doença habitualmente letal, a uma mortandade massiva e prematura, ou a uma sobrevida em condições repulsivamente indignas.
Esta é a realidade objetiva. Sem desconhecer, repita-se, o drama social que representam os temporários. No Ophir Loyola, segundo as informações divulgadas, já são 100 exonerados, de um total que deverá chegar a mil. O que não cabe, na situação, é o execrável oportunismo eleitoreiro dos mercadores de falsas ilusões, modelito no qual bem se enquadra, por exemplo, o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB/PA), que nas eleições de 2006 acenava com uma PEC, projeto de emenda constitucional, que supostamente ampararia os temporários, embora ele, com a sagacidade política que seria injusto negar que tem, bem soubesse que não tinha chances de prosperar.
Esta é a realidade objetiva. Sem desconhecer, repita-se, o drama social que representam os temporários. No Ophir Loyola, segundo as informações divulgadas, já são 100 exonerados, de um total que deverá chegar a mil. O que não cabe, na situação, é o execrável oportunismo eleitoreiro dos mercadores de falsas ilusões, modelito no qual bem se enquadra, por exemplo, o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB/PA), que nas eleições de 2006 acenava com uma PEC, projeto de emenda constitucional, que supostamente ampararia os temporários, embora ele, com a sagacidade política que seria injusto negar que tem, bem soubesse que não tinha chances de prosperar.
2 comentários :
É isso Barata,esses deputados ganham a vida enganando os eleitores, que ingenuamente acreditam em um "Salvador" picareta como esse ai.
O problema é que o HOL era privado regime celetista em 1992 (se não me engano),foi comprado pelo Governo e os funcionários que já trabalhavam lá hoje são chamados de temporários,mas na verdade deveriam ser indenizados e receber FGTS como em qualquer empresa.É diferente de quem foi contratado como temporário,mudou o regime e querem colocar todos na rua sem direito a indenização.É Sacanagem!!mas nessa "terra de direitos" quando se luta por eles todos são considerados bandidos, arruaceiros,carpideiras,não admitem a precarização das relações trabalhistas.Na SEMA e diversas Secretarias que já realizaram concursos, preferem contratar funcionários/temporários via empresas do mesmo jeito que os Tucanos faziam,a lição foi aprendida.
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