Na verdade, o que fica evidente é a inevitável suspeita de que a campanha Esse patrimônio é meu serviu apenas, até aqui, como um factóide destinado a fazer render dividendos políticos ao secretário estadual de Cultura. Edílson Moura da Silva, o atual titular da Secult, é um ex-vereador de Belém pelo PT, que alimenta notórias pretensões eleitorais.
Afinal, o ato público pela revitalização do Teatro São Cristóvão, realizado a 25 de fevereiro, serviu tão-somente para dar visibilidade a uma empreitada que se arrasta desde algum tempo, sem nada acrescentar ao script original. Isso ficou evidente na audiência concedida por Edílson Moura da Silva, no dia seguinte, à comissão que ele recebeu na Secult. Descartado o tombamento do Teatro São Cristóvão pela Fumbel (Fundação Cultural do Município de Belém), a Secult pôde retomar o processo de desapropriação que já havia deflagrado, só que sob os holofotes da grande imprensa.
Sequer foi cobrado de Edílson Moura da Silva uma manutenção minimamente decente do Teatro Waldemar Henrique, que se deteriora sob a indiferença da Secult. Da mesma forma como não foi movida uma palha, pela atual administração da Secult, para sanar as deficiências estruturais dos teatros Maria Silvia Nunes, da Estação das Docas, e da Estação Gasômetro, no Parque da Residência, apontadas publicamente por Edyr Augusto Proença, repita-se, em 2006. Edyr Augusto, como ele próprio assinalou, nada pode fazer a respeito, mas certamente cabe à categoria teatral cobrar a solução para os problemas por ele apontados, com presumível conhecimento de causa.
Afinal, o ato público pela revitalização do Teatro São Cristóvão, realizado a 25 de fevereiro, serviu tão-somente para dar visibilidade a uma empreitada que se arrasta desde algum tempo, sem nada acrescentar ao script original. Isso ficou evidente na audiência concedida por Edílson Moura da Silva, no dia seguinte, à comissão que ele recebeu na Secult. Descartado o tombamento do Teatro São Cristóvão pela Fumbel (Fundação Cultural do Município de Belém), a Secult pôde retomar o processo de desapropriação que já havia deflagrado, só que sob os holofotes da grande imprensa.
Sequer foi cobrado de Edílson Moura da Silva uma manutenção minimamente decente do Teatro Waldemar Henrique, que se deteriora sob a indiferença da Secult. Da mesma forma como não foi movida uma palha, pela atual administração da Secult, para sanar as deficiências estruturais dos teatros Maria Silvia Nunes, da Estação das Docas, e da Estação Gasômetro, no Parque da Residência, apontadas publicamente por Edyr Augusto Proença, repita-se, em 2006. Edyr Augusto, como ele próprio assinalou, nada pode fazer a respeito, mas certamente cabe à categoria teatral cobrar a solução para os problemas por ele apontados, com presumível conhecimento de causa.
2 comentários :
Você está certo, Barata. No mais, sigo, juntamente com o pessoal do Cuíra, levando adiante nosso espaço, atitude que acho, serve, por si só, para mostrar uma posição a respeito.
Abraços
Edyr Augusto
Que eu saiba, um dia desses a secult divulgou para os jornais que o waldemar henrique seria entregue em breve totalmente reformado... isso n é verdade????
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