quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

SEGURANÇA – A escalada da criminalidade em Belém

Em sua edição desta quarta-feira, 21, O Liberal traz como manchete da primeira página do jornal a escalada da criminalidade em Belém. “Violência cresce 21% em Belém”, assinala o principal jornal do grupo de comunicação da família Maiorana, remetendo para a matéria abaixo transcrita.

Violência não pára de crescer

Os dirigentes da segurança pública apresentaram os números da criminalidade dos últimos quatro anos na Região Metropolitana de Belém (RMB), mostrando que a situação permanece alarmante. O total de ocorrências em 2008 alcançou a marca assustadora de 128.288 na capital e municípios arredores, enquanto de janeiro a dezembro de 2007 foram computadas 105.993 ocorrências, um crescimento de 22.295 crimes diversos no período. Em 2006 foram registradas 102.643 ocorrências e em 2005, 92.080, demonstrando a escalada da criminalidade.
Os dados são do próprio Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), baseados nas ocorrências policiais e sistematizados pelo Dieese/PA. O crime de roubo (caracterizado pelo uso da violência) chama a atenção pelo alto crescimento nos últimos anos. Em 2008 houve 44.673 ocorrências, enquanto em 2007 foram registradas 32.232, um aumento de 38.60%. Em 2006 foram computadas 27.131 e em 2005 25.516, demonstrando a curva ascendente da criminalidade na RMB nos últimos anos.
O bairro do Guamá é apontado na estatística de Secretaria Estadual de Segurança Pública (Segup), como o campeão da criminalidade em 2008, com 7.076 ocorrências, figurando no topo do ranking dos dez mais violentos da RMB. A relação prossegue com o bairro do Jurunas em segundo lugar, seguido por Coqueiro, Pedreira, Campina, Marco, os nove conjuntos Cidade Nova, São Braz, Sacramenta e Marambaia.
A surpresa é ausência do bairro da Terra Firme na lista de 2008. Em 2007, a Terra Firme figurou em 8º lugar no ranking dos mais violentos, com 3.328 ocorrências. Mas, de acordo com o secretário de Segurança Pública, Geraldo Araújo, proporcionalmente, o bairro da Campina, situado no centro da cidade, é o mais violento, apesar de figurar no quinto lugar no ranking. Segundo Araújo, o bairro do Guamá possui mais de 100 mil habitantes, por isso, os dados apontam o maior número de ocorrências policiais, enquanto na Campina, que possui cerca de 6 mil habitantes, foram registradas 5.046 ocorrências, número considerado extremamente alto pela cúpula da segurança pública paraense, levando em consideração a densidade demográfica da Campina.
Os números foram apresentados por Geraldo Araújo; pelo supervisor-técnico do Dieese, Roberto Sena; pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel Luiz Dário; pelo delegado-geral, Raimundo Benassuly; pelo superintendente do Sistema Penal, Justiniano Alves; e pelo diretor de Polícia Civil da capital, Paulo Tamer.

PATRIMÔNIO

Dentro dos crimes contra o patrimônio, a cúpula da segurança pública está mais preocupada com o alto crescimento das ocorrências de roubo e de furto, que juntos, somaram 87% destes tipos de crimes. No total, em 2008 houve 76.789 ocorrências de crimes contra o patrimônio, sendo mais da metade (44.673) roubos e (22.572) furtos, um aumento de mais de 60% em relação ao ano anterior.
Os crimes de ocorrências contra pessoas também aumentaram de 2007 para 2008. Foram 40.011 em 2007 e 43.352 em 2008 um aumento de 8,35%. Os dados apontam que houve 1.057 homicídios em 2008 e 759 em 2007, um crescimento de quase 40%.
O total de crimes contra os costumes (atentado violento ao pudor e estupro) foi 781 em 2008, 18,33% maior que em 2007.
Os índices de crimes ligados ao tráfico de drogas também aumentram consideravelmente nos últimos quatro anos, sendo a alta mais acentuada em 2008 com o registro de 840 ocorrências, 41,18% a mais que em 2007.
Dados do Detran apresentados pelo comandante da PM mostram que as ocorrências de furto e roubo de veículos também aumentaram nos últimos dois anos em 23,09%. Segundo o coronel Luiz Dário, somente em três dias (sexta-feira, sábado e domingo passados) de trabalho conjunto entre PM, Detran e Polícia Civil, foram feitas 1.046 abordagens de veículos, a 122 táxis, 1.057 motocicletas, 283 ônibus revistados, além de seis apreensões de armamentos por dia.

6 comentários :

Anônimo disse...

Bem, vamos dar um crédito de confiança a dupla, aliás ao trio GERALDO/DARIO/BENASSULY e aguardar o desenrolar dos acontecimentos. Eu acho que não vai muita coisa, mas, não quero ser rotulado de Arauto do Apocalipse.
Mas, olha pessoal, até que o JUSTINIANO SUSIPE deixou uma lembrancinha, pois foi do Apocalipse mencionado que foi inspirado o nome da operação atual - ARMAGEDON!

Anônimo disse...

é, vamos dar um credito, vamso dar, mas Barata, enquento o Bena trabalha tem subordinado acessando seu blog pra ameaçar voce em nome dele.ele não sabe disso, ne? então, Bana, poe esses cabras pra trabalhar! pois é, vamos vamos como o trio parada dura vai se comportar.mas uma tolice e vão todos pra berlinda aui, nao adianta dizer que o do Barata ta guardado, nao adianta xingar, nao adianta nada! uma coisa ja deu pra ver, o moçpo da pm tem que por esse pessoal pra fazer cópia, sabe aquela quew a gente fazia na escola? pelo amor de Deus, tio Dario, eles mal sabem escrever, é f...

Anônimo disse...

Já temos três fases da violência em Belém:
1) antes do Fórum Social;
2) durante o fórum (deve baixar);
3) depois do fórum.

Na última já não mais estará aqui a Força Nacional.
E é aí que a coisa pega.
Vamos aguardar.
Como já disse alguém: chama o bispo.

Soooooocoooooorrro Dom Orani Tempesta!!!!!!

Anônimo disse...

Pelos que li os números me dizem uma coisa: até que no 1o ano de governo Ana Júlia a SEGUP aguentou as pontas - até houve redução de crimes contra a pessoa - Égua... Por que mudou? Foram importar delegado da federal pra ser secretário de segurança, mas estamos vendo que não tá dando certo.

Anônimo disse...

Caro Barata,
Para melhorar a segurança fecharam as arenas e as festas de aparelhagem. Agora a polícia deve fechar também os TCE e TCM, ALEPA e TJE verdadeiros antros de bandidos desocupados.

Anônimo disse...

mas desses a gente nem tem como escapar...