quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

FÓRUM – Uma ausência sentida

Como parte da programação do Fórum Social Mundial está previsto um debate sobre “Memória dos Conflitos Agrários no Pará”, a ser realizado no próximo dia 31, com início às 9 horas, no pavilhão M, sala Mb 03, do campus universitário da UFPA, a Universidade Federal do Pará. O evento assinala o lançamento do projeto do documentário “Nas trilhas do gatilheiro: a história de Quintino da Silva Lira”.
A ausência sentida no debate, pelo seu inquestionável conhecimento e isenção em torno do tema, é a do jornalista Lúcio Flávio Pinto. Até para evitar o risco de que se pretenda perpetuar o engodo que é tentar apresentar Quintino como um suposto justiceiro, quando sobram evidências de que se tratava de uma versão prostituída de Robin Hood, cujo discurso na verdade escamoteava a venda de proteção aos senhores das terras.

13 comentários :

Anônimo disse...

falar de conflito agrario nesse estado e nao chamar o Lucio...é nó minimo brincar com nossa memoria

Anônimo disse...

o quintino foi criação daquele jornalista que até pouco tempo era diretor da tv cultura e foi enxotado pela ré bacana. como é mesmo o nome dele?
a) paulo roberto

Anônimo disse...

Graças aos R$ 3 que sobraram do meu 13o. salário depois de pagar todas as minhas contas (não sei como vou fazer para pagar o IPTU que ainda não chegou e os papagaios que empínei para passar o réveillon no Sal), decidi acabar por ficar duro comprando o Jornal Pessoal do jornalista Lúcio Flávio Pinto. Na verdade, como Ombudsman do Jornal Pessoal estou de volta a este blog depois de muitos meses, pois só compro o ótimo jornal desse grande jornalista paraense, que não tem nenhum pouco de modéstia, quando sinto que o que resta no meu bolso não dá para mais nada. Porém, por causa da capa deste último número quase eu deixava de adquiri-lo, pois ela me pareceu que ainda era o mesmo jornal que sempre vejo nas bancas por ser igual há tantas outros e sobre o mesmo assunto. Isso me faz parecer que o grande jornalista não consegue se desvencilhar da sua relação de amor e ódio que nutre pelo seu colega jornalista Rominho Maiorana. Mas aí já é caso para um psicanalista. Daí vou ao que interessa e que merece a minha observação, que passo para os leitores deste Blog do Barata, queiram ou não, o mais acessado entre os blogs de jornalistas e não-jornalistas, estes em maior numero na blogesfera (em português do Brasil) da terrinha. Parabéns, mas parabéns mesmo à coragem do jornalista LF Pinto por ter levantado a questão sobre a tiragem do jornal Diário do Pará, a sua mais nova paixão. Contudo, faltaram alguns detalhes e vamos a eles: quando não era auditado pelo IVC, o jornal anunciava uma tiragem de 40 mil exemplares nos domingos e 35 mil nos demais dias. Era o que o então diretor comercial Marcos Pereira também informava às agências, da qual fiz parte de uma delas. Agora que exibe o selo do IVC, nunca revelou a verdadeira tiragem. Já que o jornalista autêntico sabe-tudo levantou a questão, vou passar para os leitores do Blog do Barata e obvimente para o jornalista LF Pinto e seus adoradores, a tiragem real: 17 mil nos dias da semana, variando para menos priincipalmente nas quartas e sábados, e 22 mil aos domingos, variando para menos nos meses considerados fracos para a publicidade, como janeiro, fevereiro, março. Esta pesquisa foi feita por este Ombudsman do Jornal Pessoal junto ao pessoal da redação do jornal do Barbalhão, do Jaderzinho e do Helderzinho, como são carinhosamente chamados na família os proprietários. Um parênteses: na edição de domingo, 6 de janeiro de 2008, o Diário do Pará divulgou pesquisa do Ibope realizada entre os dias 3 e 10 de dezembro de 2007, a qual apontava este jornal com 888.515 leitores/dia. Na pesquisa anterior, realizada de 12 a 18 de dezembro de 2006, o jornal era lido por 745.343 leitores. Um crescimento de 20% anunciado com muito estardalhaço, mas impossível de acontecer para quem conhece o market share paraense desse segmento. Mas, que assim fossem verdadeiros esses números da pesquisa referente ao ano de 2007, eles escondem uma grande mentira. Vejamos: tomando-se como referência de mercado que cada exemplar diário de jornal é lido por quatro pessoas, basta dividirmos 888.515 por 4 e se terá a tiragem. E aí chega-se ao astronômico número de 222.128,75 exemplares, repita-se, por dia, números só alcançados por poucos jornais no País, todos nas regiões sudeste e sul, com tiragem média de 300 mil exemplares/dia, além de circulação nacional. Outro detalhe: espertamente, às agências de publicidade só é oferecida pelo jornal a pesquisa do Ibope, o mesmo instituto que o Diário do Pará levanta dúvidas quando se tratam de pesquisas eleitorais que vão ao encontro dos interesses políticos do dono do periódico, o deputado federal Barbalhão. Mais um parênteses: justiça se faça, nas últimas eleições as pesquisas do Ibope contratadas pelo jornal, para aferirem a tendência do eleitorado de Ananindeua, não foram divulgadas. Sinal de que elas expressavam que a "parada estava indigesta" para o candidato à reeleição do também dono do jornal, o filho Helder Barbalho, como confidenciava à sua entourage o pai. E aí o Diário do Pará não levantou suspeitas... Sei que os que lerem este Blog do Barata, principalmente pelos que têm como guru o jornalista LF Pinto, e que não são poucos, estão todos boquiabertos. Mais um detalhe: nunca o Liberal teve tiragem menor do que o Diário do Pará. Mesmo abatendo os números do vacilão dos Maiorana quanto ao IVC por culpa exclusiva da tiragem juramentada pelo diretor de redação, mas com aval dos Maioranas, a tiragem real do Liberal sempre foi maior do que a do jornal dos Barbalhos. Outro detalhe, jornalista dono da verdade: a rádio Liberal FM não terá nada com a Globo como diz o jornalista sabe-tudo, apenas a rádio AM que será Liberal/Globo e agora a O Liberal/CBN, por sinal uma outra grande sacada dos Maioranas. Novo parênteses: justiça se faça, os garotos da 25 de Setembro estão sempre na ponta tanto nos negócios da comunicação quanto na tecnologia de seu ramo. Sem imposição alguma da Globo, ao contrário do que diz o jornalista LF Pinto. Trata-se apenas de um projeto da Globo de tornar a CBN uma rede de rádio nacional e, lógico, a Globo o faz com os seus parceiros afiliados de televisão que possuam emissoras de rádio. Qual é o problema? Só seria bom se fizesse com o grupo dos Barbalho? Ora, ora, jornalista sabe-tudo, pera aí... Novo parênteses: sem essa de que a Globo interveio na TV Liberal. É comum na rede o envio de profissionais para setores das afiliadas. Aqui de Belém mesmo tem um exemplo: o ex-diretor comercial da TV Liberal, um bragantino de sobrenome Braun, foi chamado pela Globo para alavancar esse departamento em pelo menos três emissoras afiliadas em outros estados. Pelo visto o jornalista LF Pinto ainda não vislumbrou a moderna gestão compartilhada das empresas no hoje chamado mundo globalizado. O jornalista sabe-tudo ainda é do tempo do ronca, apesar de toda a sua sapientia que não pode deixar de ser reconhecida, porém muito mal usada. Outro detalhe: as ORM continuam sendo o maior grupo de comunicação do Pará. Nunca deixou de ser, mesmo quando o jornalista LF Pinto e até este Blog do Barata embarcaram nessa canoa furada da auto promoção do Diário do Pará, baseada na célebre frase do ministro da Propaganda de Hitler, Paul Joseph Goebbels: "Uma mentira repetida muitas vezes, se torna verdade". E o último detalhe: não sei se em números anteriores o jornalista sabe-tudo se referiu às mudanças no jornal Diário do Pará. Mas vou explicar o verdadeiro motivo delas: o crescimento do jornal Amazônia. Isto mesmo, o crescimento a olhos vistos do jornal popular das ORM, como diz este Blog do Barata e realmente popular tecnicamente falando. O tablóide já superou em tiragem e venda o Diário do Pará em números proporcionais. Proporcionalmente porque o Amazônia não circula em todo o Estado, apenas na RMB ou, como querem os mais modernos, na Grande Belém. É um sucesso e, parece mentira, já vem sendo imitado pelo Diário do Pará que, pelo preço do exemplar, também já pode ser chamado de jornal popular do grupo dos Barbalhos. Como Ombudsman do Jornal Pessoal não posso deixar de fazer mais uns reparos: o jornalista Lúcio Flávio Pinto precisa acabar com um vício anti-jornalismo. O bom jornal é aquele que não faz perguntas, deixando para os leitores as respostas. O bom jornal tem que apontar as soluções ou os caminhos para as questões e problemas levantadas pela sociedade. Em todas as matérias do Jornal Pessoal, seja o assunto que for, o jornalista Lúcio Flávio Pinto enche tanta linguiça e no fim ele não satisfaz o apetite do leitor. Aliás, esses clichês "façam suas apostas", "tabuleiro de xadrez", comumente usados no Jornal Pessoal, revelam o quanto o grande jornalista ficou jurássico. Outro reparo: não é verdade que o jornal Diário do Pará não divulga o número de paginas em suas edições diárias. Divulga sim. Está correta a observação quando o jornalista LF Pinto diz que o número de páginas inclui os cadernos menores (ou tablóides), e as páginas destes representam a metade do tamanho normal do jornal. Mas não está correto quando usa o mesmo raciocínio para o Liberal. Este tem o cuidado de dizer "tantas páginas em tantos cadernos e em tantas revistas". Raciocine jornalista Lúcio Flávio Pinto e você verá que estão sendo consideradas as páginas dos cadernos e as páginas das revistas, logo não são metades. Não sei quando vou voltar a comprar o Jornal Pessoal, mas posso garantir que quando eu tiver uma graninha que não dê para comprar nem o cigarro, nem a caipirinha de bacuri (uma delícia!), vou comprar o Jornal Pessoal, a publicação alternativa mais longeva (com licença do Blog do Barata) do Brasil e, quiçá, do mundo. E voltarei como Ombudsman do Jornal Pessoal, se Deus quiser e, óbvio, se o dono do blog mais acessado do Pará permitir, o que acho difícil acontecer o contrário. Afinal, o jornalista Baratão, assim chamado por sua altura, é ferino, obsessivo (o que às vezes se torna chato por passar semanas batendo na mesma tecla, com os mesmos argumentos, as mesmas frases, dando a impressão de litigância pessoal, igualzinho ao jornalista dono da verdade LF Pinto), mas é honesto em sua atividade e, o que é melhor, democrático. Só precisa dar uma engordada no físico, dar uma emagrecida nos textos... e se ausentar menos do blog. Obrigado, gente! Até a próxima!

OMBUDSMAN DO JORNAL PESSOAL

PS - O pão produzido nas padarias de Belém, menos pior nos supermercados, são realmente de quinta. A farinha de trigo é a mesma de São Paulo, Rio e outros estados, mas o apetite dos donos padeiros é outro. Aproveitam a total ausência da Vigilância Sanitária estadual e municipal e adicionam, por exemplo, bromato acima do recomendado, para tufar, enganar e fazer mal à saúde dos consumidores. Mesmo quando o dólar estava baixo não diminuiram o preço do quilo. Com certeza agora vão aumentar, com a alta do dólar, e a qualidade vai continuar a mesma. Parabéns ao jornalista LF Pinto pela notícia sobre o pão de Belém. Mais uma demonstração de sua insuperável coragem ao levantar a questão. Como a da tiragem do Diário do Pará. Putz, quase esqueço: a tiragem de qualquer jornal nada tem a ver com a venda. Daí a sobra que se vê nas bancas: estão tirando mais do que vendendo. Mais isto é assunto para o IVC.

Anônimo disse...

“Para a mesma mensagem, abre-se o velho pano,
Festeja-se a cabanagem, fuzilando um cabano.
Som em cada sino, dos senhores da terra,
Quintino, Quintino, acabou tua guerra.

Quintino, Quintino, do rio Gurupi,
Coração de menino, da cor do açaí,
Não morreste Quintino, ficaste encantado,
Tecendo a memória, de um povo enganado.

Coração valente, armado de fé,
Há um sol nascente, prá toda maré
Repousa e espera na paz de Tupã,
Pois a tua quimera é o nosso amanhã.

A noite ... , na voz que se cala,
A justiça fenece, no silvo da bala,
..., ...
..., ...”

Continua...

Estes versos, cuja autoria penso seja do poeta Nazareno Tourinho, foram publicados em O Liberal dias depois da emboscada policial que executou Quintino. Gostaria de vê-los novamente publicados e na íntegra. Se alguém os tiver.

Anônimo disse...

Égua do blogueiro chato esse ombudsman é uma bunda das piores, tchau prá ti, xÔ.

Anônimo disse...

Barata, voce tem agora uma trilha sonora para o seu blog.O 19:54 ta mandando ver, so falta dar as devidas autorias pra gente poder escutar, ne? Barata, lança o cd, pede patrocinio do calipso, eles tao bombando! e ate onde eu sei,ainda é dinheiro honesto.

agora o cara de cima sobre o Lucio:
duas coisas, eu tenho a 2ª edição do jornal do lucio ( a 1ª foi perdida numa mudança), eu tenho a última ediçao tambem e tantas e tantas outras.
2º: nao entendemos exatamente onde vc quis chegar e o porque colocar aqui no blog, seria melhor mandar uma carta ao lucio? ele publicaria, acho.

Anônimo disse...

Discutir Amazônia e não chamar LFP é brincadeira, e de mau gosto!
Mas, como fala um texto que rola por aí, o talento assusta. E prosseguindo: "É um paradoxo angustiante! Infelizmente, temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida".

Anônimo disse...

A situação dos conterrâneos de Lúcio Flávio Pinto, daqueles que promovem eventos e o deixam de fora, me lembra palavras de Jesus, de que "ninguém é profeta na sua terra". Lúcio Flávio Pinto,detentor de tantos prêmios de reconhecimento ao seu talento, inclusive na Europa, recebe um boicote estúpido. Pura inveja e burrice!

Anônimo disse...

Caro Barata. A informação que publiquei sobre a tiragem do Diário do Pará foi extraída do boletim do IVC de setembro do ano passado. Como O Liberal não é mais auditado pelo instituto e não divulga a auditagem que faz com Ernst & Young, temos que nos basear na última auditagem divulgada da IVC no jornal dos Maiorana, que coloca O Liberal abaixo do Diário do Pará. Os números citados auto-nomeado ombudsman se baseiam em sua pesquisa pessoal, que, infelizmente, não tem a credibilidade do IVC. Se ambos queremos chegar à verdade, por que ele não se identifica para o diálogo (ou o embate) necessário? As informações que publico têm fonte identificada, citada e de crédito. O que digo é demonstrado, como, só para dar um exemplo, a contagem das páginas dos dois jornais, ambos reincidentes em computar como standards as páginas dos tablóides que encartam nas suas edições. Quanto aos juízos de valor a meu respeito, felizmente há quem divirja do anônimo julgador. Um abraço. Lúcio Flávio Pinto

Anônimo disse...

Ah, sim, Barata, é tão grande a minha vaidade que me esqueci de agradecer sua referência à minha ausência ao debate sobre a figura do Quintino. Escrevi muito sobre ele na coluna diária que tinha na época em O Liberal e contei a história da sua morte, numa operação concebida e executada pela casa militar do governador Jader Barbalho. Quintino foi uma versão de Robin Hood que se ajustou à era do franciscanismo depravado ("é dando que se recebe", ou, na versão mais pragmática: "dá-se algum e desvia-se muito"). Abraço, Lúcio Flávio Pinto

Anônimo disse...

17:59, puxa o saco do teu patrão, e não enche o nosso. Quer saber, te explica diretamente com o jornalista Lúcio Flávio. Ah! quando puder continua comprando o Jornal Pessoal, o Lúcio agradece.

Anônimo disse...

11:11, nessa terraudo pode, ja fizeram palestra para falar de midia online e nao chamaram o Barata e ainda passaram pelo constrangimento deter um participante reclamar disso publicamente no evento...aí fazem palestra pra falar de conflito agrario e nao chamam o Lucio e outros que conhecem a historia...é tudo assim, na base do "que se dane"´.O pessoal tem medo da verdade,tapam os ouvidos como crianças mimadas.

Anônimo disse...

11:21, ISSO É FATO. O ESCRITOR FERNANDO MORAES, QUANDO ESTEVE AQUI DURANTE A FEIRA PANAMAZONICA DO LIVRO, DISSE EXATAMENTE ISSO.A INVEJA É INTRÍSSECA DO BRASILEIRO, ELES GOSTAM MESMO É DE VER SEUS COLEGAS DE PROFISSÃO "FERRADOS", QUANTO MAIS EM DIFICULDADE, MELHOR.NÃO SUPORTAM UM JORNALISTA, UM ESCRITOR UM ARTISTA, FAZEREM SUCESSO NEM AUI NEM LÁ FORA.OUTRA COISA É QUE NEM ENTRE ELES COSTUMAM SER SOLIDARIOS, SÃO RAROS OSQUE ASSIM SE COMPORTAM. QUANTOS JORNALISTAS VOCE VIU PRESTAR SOLIDARIEDADE AO BARATA? PELO MENOS AQUI, NAO.