Para verificar a denúncia, os jornalistas explicaram que foram a dois lugares indicados nas autorizações, ambos exibidos pela TV Globo. O assentamento Rio Itacoroa fica no município de Baião. Nesta área, a SEMA autorizou a retirada do equivalente a 2,6 mil carretas de toras, mas quem anda pelo local encontra muitas áreas já desmatadas e pouca floresta. Nas estradas do assentamento não havia um único caminhão transportando toras.
“Aqui está saindo caminhão com madeira ou não?”, indaga um dos jornalistas a um morador da área, que responde sem pestanejar: “Não”.
De acordo com uma outra autorização, no assentamento vizinho, chamado Boa Sorte, há grandes quantidades de jatobá, maçaranduba e angelim, madeiras de alto valor comercial. Mas o morador entrevistado é enfático nas respostas às indagações feitas.
“Tem jatobá aqui?”, indaga o jornalista. “Tem nada”, retruca o morador. “Maçaranduba?”, insiste o entrevistador. “Também não”, responde o morador. “Angelim?”, volta a carga um dos autores da reportagem. “Não”, arremata, o morador.
“Aqui está saindo caminhão com madeira ou não?”, indaga um dos jornalistas a um morador da área, que responde sem pestanejar: “Não”.
De acordo com uma outra autorização, no assentamento vizinho, chamado Boa Sorte, há grandes quantidades de jatobá, maçaranduba e angelim, madeiras de alto valor comercial. Mas o morador entrevistado é enfático nas respostas às indagações feitas.
“Tem jatobá aqui?”, indaga o jornalista. “Tem nada”, retruca o morador. “Maçaranduba?”, insiste o entrevistador. “Também não”, responde o morador. “Angelim?”, volta a carga um dos autores da reportagem. “Não”, arremata, o morador.
Um comentário :
Há algo de podre no reino vegetal
Deve ser coisa de petista. Lula nunca vê as corrupções de seus amigos e agora, Valmir Ortega, secretário de meio ambiente do Pará, afirma que não lê o que sua assessoria técnica escreve. Por sua famosa blindagem, vou isentá-lo - porque com certeza ele não lê os memorandos absurdos dela - dos caprichos de sua diretora de Gestão Financeira da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Leila Elias.
Dona Leila incorporou o espírito de Dona Maria, a rainha louca. Mandou proibir o direito de ir e vir dos servidores pela entrada da frente, como a patroa que diz que o elevador de empregado é o de serviço. “Todo mundo pelo subsolo, gentalha!”. Sem falar no nepotismo –coleguismo.Temporários, que nada têm a ver com os planos de manejo, foram descaradamente beneficiados com esse último TAC. Basta ter o sobrenome certo. Um exemplo é o sobrinho de Rosa Carvalho, assessora e puxa-saco de Leila Elias. Ele sequer consta na lista dos distratos publicada no Diário Oficial, ou seja, vai se perpetuar na Sema por uma única eficiência: possuir o sobrenome adequado.O infant terrible, que atende pelo nome de Davi Cordeiro de CARVALHO (matrícula 571918901), é um mexedor de programa de imagem de meia-tigela, mas que gosta de ostentar o título de “designer gráfico”. Sem nenhuma menção no Diário Oficial, o coroado montou para si uma sala dotada de equipamentos: até estagiário (uma morena gostosa) o cara tem, isso porque ele ainda cursa uma faculdade particular. Ué, pergunta-se, mas estagiário de quem deveria SER estagiário pode? Na Sema pode!
A auto-estima é tamanha que o fidalgo se recusou a prestar o último concurso, certo de que sua estada na Sema é vitalícia. E ele não é o único. Lá vegetam muitos outros no mesmo rumo.Sem concurso, mas com muita regalia.
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