Com seus direitos políticos cassados, Isaac Soares refez sua vida como jornalista, com dignidade e sem mágoas aparentes, dedicando-se ao colunismo social, no qual marcou época e que, com a morte da mãe e a velhice, passou a ser a sua razão de viver. Durante seus longos anos no jornalismo, quem com ele conviveu, nas redações da Folha do Norte e de O Liberal, acabou por ter a dimensão do que venha a ser uma pessoa visceralmente boa, incapaz de cultivar sentimentos hostis.
Apresentando um quadro de diabetes, além das seqüelas próprias das doenças degenerativas, Isaac Soares resistiu bravamente diante das adversidades impostas pelo ocaso físico. Para tanto muito contribuiu a generosidade dos Maiorana, que se recusaram a privá-lo do que passou a ser sua razão de viver – a coluna do Isaac. Ele encontrava-se internado no hospital da Beneficente Portuguesa, onde morreu nesta sexta-feira, 19.
Descanse em paz, caro Isaac, é o que posso dizer neste amargo momento imposto pela incoercível finitude da vida.
Apresentando um quadro de diabetes, além das seqüelas próprias das doenças degenerativas, Isaac Soares resistiu bravamente diante das adversidades impostas pelo ocaso físico. Para tanto muito contribuiu a generosidade dos Maiorana, que se recusaram a privá-lo do que passou a ser sua razão de viver – a coluna do Isaac. Ele encontrava-se internado no hospital da Beneficente Portuguesa, onde morreu nesta sexta-feira, 19.
Descanse em paz, caro Isaac, é o que posso dizer neste amargo momento imposto pela incoercível finitude da vida.
2 comentários :
Que texto lindo, digno da bonomia do tigre.
Achei super/ultra elegante o Diário do Pará noticiar a partida do Isaac, que embora uma pessoa doce, era o Tigre. Ele conseguiu a Paz nesse finalzinho de ano.
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