Cláudio Barroso (com Simone Morgado): afronta à Justiça Eleitoral. |
Juíza Maria Augusta Freitas da Cunha: alvo do terrorismo de Barroso. |
Defenestrado
do cargo por improbidade administrativa, por iniciativa do MPE, o Ministério
Público Estadual, o prefeito afastado de Pirabas, Cláudio Barroso (PMDB), aparentemente
não se cansa de afrontar a Justiça Eleitoral, em cujas gavetas dormitam as
provas de corrupção que pavimentaram sua reeleição em 2012, em ação que há
quase dois anos aguarda a sentença do juiz Charles Claudino Fernandes. Ele
instituiu uma administração paralela no município, despachando diariamente na
Colônia de Pescadores de Pirabas, da qual é presidente seu filho, Luiz Barroso,
o Galego, eleito um pleito repleto de
denúncias de fraude.
Com
o apoio dos vereadores Tadeu, Luciana, Nonato e Elielson, do PMDB, e
Marcos e Aranildes, do PT, Cláudio Barroso – que tem como fada madrinha a
deputada peemedebista Simone Morgado, notabilizada por seu affaire com o senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará
- permite-se, inclusive, tratar da liberação de recursos do PNHR, o Programa
Nacional de Habitação Rural, no montante de R$ 15 milhões. Na sua última
lambança, ele intermediou a desapropriação de um terreno, no bairro da
Piracema, para a Associação dos Moradores de Pirabas, não por acaso presidida
pelo seu cunhado, João Serafim, o Jiboião.
Na desesperada tentativa de evitar a
cassação do seu mandato, Barroso, valendo-se de sua capangagem, orquestrou uma
violenta manifestação de truculência, com a clara intenção de intimidar não só os
vereadores de oposição – Amarildo, do PR; Celso Antônio; do DEM; Eliude, do PT
do B; Augusto, do PDT; e Pretinho, do PSB -, mas também a juíza Maria Augusta
Freitas da Cunha, que na ocasião presidia uma audiência sobre o imbróglio envolvendo
o prefeito afastado. Juntamente com Eliel Lima, Walber Santos e João Serafim, o
Jiboião, ele organizou a obstrução de
estradas que dão acesso a Pirabas, com barricadas nas quais a capangada ateou
fogo, rumando em seguida para a frente da Câmara Municipal, onde a juíza Maria
Augusta Freitas da Cunha, que determinou o afastamento de Barroso, ouvia
testemunhas do imbróglio. Aparentemente temerosa, a magistrada retirou-se para
Santarém Novo, comarca na qual é baseada.
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