As queixas de romeiros que viajaram para
Oriximiná, para o Círio de Santo Antônio, são ilustrativas da inépcia
administrativa da qual resulta o caos no trânsito do município. Como evidencia
o casal Aristéia e Geraldo Medeiros, ele comerciante de Santarém. Geraldo
queixa-se, por exemplo, da falta de informações, na forma de prospectos, aos
romeiros que visitam a cidade. Sobre o trânsito, ele não poupa críticas. “É
preciso um planejamento melhor antes de fazer alterações no trânsito, e é
importante ter agentes concursados e qualificados para fornecer informações”,
assinala.
A respeito do contingente de
“seguranças”, escalados para cumprir o papel que seria de agentes de trânsito,
o depoimento de Geraldo Menezes é devastador. “Eles páram o trânsito em local
errado, não respondem as perguntas e tratam as pessoas com grosseria”, testemunhou
o comerciante. Geraldo conta que estava subindo uma rua que não tem placa, em
direção à praça central, e de repente deparou-se com cavaletes e um agente
mandando retornar. “Paramos para pedir informações e saber o que fazer, mas o
agente só gritava para voltarmos, sem dar nenhuma explicação, queixou-se.
Aristéia Medeiros, mulher de Geraldo, acrescentou que outros motoristas também
pediam informações e foram tratados também grosseiramente. Para chegar ao
destino, o casal precisou contar com a sorte. “Demos uma volta enorme para
chegar na igreja e quase perdemos a missa”, relata Aristéia.
Com reportagem de Flaldemir
S. Abreu
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