O atual reitor da UFPA, Carlos Maneschy, também chamou a si a responsabilidade de escolher o diretor do Hospital Universitário João de Barros Barreto. A nomeação do médico Eduardo Leitão Maia da Silva derivou de uma decisão solitária do reitor da UFPA. O que faz de Maneschy, independentemente das implicações do cargo, o responsável direto pela desídia criminosa que representa o serviço de oncologia clínica e radioterapia do Barros Barreto ainda não estar em funcionamento. Mesmo depois de instalados os equipamentos de última geração, fornecidos pelo Inca, cujo custo vagueia entre 3 e 4 milhões de dólares.
A situação é tanto mais intolerável porque, ao mesmo tempo em que revela uma repulsiva indiferença diante do drama dos pacientes com câncer, Maneschy permite-se saquear o combalido cofre da Fadesp, a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa, em uma empreitada de prioridade questionável. Em situação de aparente insolvência, coube à Fadesp bancar uma nova aparelhagem de som, para embalar o forró de toda sexta-feira no Vadião, o espaço de lazer do campus universitário do Guamá.
15 comentários :
Os pacientes com cancer não votam mas os vagabundos do forró votam nas eleiçoes pra reitor, por isso esta safadeza de bancar o forró. Os doentes que morram, não é magnífico?...
Ei! anônimo,tu tem um problema e sabe
qual é: mentira tem pernas curtas e
tua turma já esta machada lá no Barros
e vê se te manca! babaca
Lazer não, PUTARIA. Fui aluna, hoje sou professora e nunca frequentei este maldito forró porque sempre foi só cachaça, maconha e sexo. Um bando de vagabundos!
Não diga isso agora professora. Como a senhora sabe que lá só acontece isso? Com certeza um dia também vc frequentou esse lugar para deleite da libido, próprio da fase jovial.Também muita gente de bem frequentou o bom forró do Vadião e da cantina do Básico e hoje são bons líderes do povo.
É muito importante na vida quando se procura ser bem resolvido.Esse negócio de amargura é conteúdo manifesto do borbulhante latente qe cheio de desejos que se manifestar em ato de potência.
Eu não me importaria tanto se o forró passasse a ser somente na sexta!Eu também dou valor no foreggae lá do nosso querido vadião, mas se a gestão dos recursos não sabe encontrar um jeito de dividir a verba entre lazer e serviços à comunidade (como a saúde) eu faria um sacrifício de ir tomar minha cachaça no forró só as sextas-feiras! Se isso ajudar Magnífico Reitor...
o Augusto tem razão não é falando mal do forró, nada contra isso, pelo contrário acho até saudável, mas o reitor tem que traçar as prioridades, o Unacon é prioridade, a saúde pública é prioridade, resgatar a saúde do Barros é prioridade, visto a importância histórica deste hospital para o Estado e como formador de profissionais da área da saúde, que atualmente estão tendo seu aprendizado prejudicado pelas péssimas condições que se encontra o HUJBB, sem as minimas condições até para atender doentes que dirá pra servir de campo de aprendizagem para os estudantes da área da saúde.
calma pessoal tá faltando pouco pra esse pessoal perder a mamata, se deus ajudar, e ele vai ajudar nós teremos um candidato honesto pra eleger e acabar com essa pouca vergonha.
forró misturado com dança do ventre da vice-diretora ia ser um sucesso.
é colega essa vice diretora é de matar qualquer um de vergonha fica com aquela roupa ridícula de odalisca dançando lá no hospital. estamos pagando todos os nossos pecados com essa gestão.
É importante que cada um de nós que tem voto, analise os acontecimentos, nós servidores que acompanhamos a décadas as sucessões e a falta de carater das gestões que se sucedem.
Quem mais sofre com os altos e baixos da instituições somos nós que de fato fazemos história pois construímos a UFPA a cada dia. Todo recurso mal utilizado deve sim ser denunciado, afinal de contas é ônus do povo não de indivíduos que desejam se reeleger a qualquer custo.
Quando um gestor vai mal o mesmo grupo que o acompanha na gestão o denuncia e muda de lado, em troca de cargos e gratificações por isso que as gestões não se assemelham por acaso.
É necessário que pessoas que amam a educação e a saúde públicas se unam e coloquem abaixo esses interesseiros que envergonham o serviço público e a categoria de técnicos administrativos.
A exemplo do HUJBB o Hospital Bettina está sendo violentado por uma gestão que ainda não mostrou a que veio e que na prática abandonou o hospital à própria sorte. Virou espaço para desfile de egos, a saúde pública que se dane.
Lá autocratismo é apelido, até baixou a autoestima do pessoal que em sua maioria são terceirizados da FADESP.
Barata investigue isso para nós.
Estive analisando é pela minha interpretação as pessoas não denunciam por alguns pontos, os quais vou tentar descrever:
1. acham que o dinheiro público, não é seu, por isso podem roubar, não sendo o seu dinheiro tudo bem (pura ignorância);
2. tem o rabo preso;
3. são egoistas demais, só pensam em si, não estão pisando no seu calo, então é melhor não cutucar a onça com vara curta;
4. pensam que se denunciarem não vai dar em nada, pois tudo acaba em pizza;
5. e tem aqueles vendidos, matam até a mãe se for preciso para alcançar o poder;
6. e por fim tem aqueles sonhadores, que sonham com um mundo melhor pra todos, mas se sentem fracos demais pra lutar sozinhos.
- Cabe a nós idealistas lutamos por todos, pra não deixar que essa "gente do mal" corromper aqueles fracos de espirito.
Temos que continuar denunciando, temos que continuar lutando, temos que continuar.....
Ao amigo jornalista,
Sou servidora do barros há alguns anos, nunca tivemos tão ruim das pernas como estamos agora, é com muita tristeza que eu escrevo, " essa repulsiva indiferença" não é só com os pacientes de cancer, é com toda a comunidade do Barros Barreto, a tempos que pedimos ajuda pra mudar tal situação, para que alguém olhe pra tudo que ocorre aqui dentro, é muito triste você ver as pessoas morrem por falta de uma assitência melhor ( faltas de leitos de UTI, falta de remédio, falta de material, falta de diálise, falta de exames especializados, falta, falta, falta...) e não poder fazer nada e nem falar nada também, pois uma andorinha só não faz verão, é ir contra um sistema que se instalou, quem ousar falar sofre retaliações, os colegas não querem se expor, os pacientes inocentes demais para entender e cobrar as coisas, ai só é mais na estatística de óbitos, há ia morrem mesmo, e assim vai, mas e a nossa consciência como é que fica, e o nosso compromisso de salvar vidas, essas pessoas não pensam nisso, não querem nem saber, não são seus parentes, são pobres, analfabetos, às vezes até sem familia pra reclamar, e a vida continua, e mas um dia se vai.
ainda não perdir a esperança.
obrigada por você está me permitindo desabafar
Caro jornalista,
Tomei conhecimento por fontes dignas que de fato o Sr Reitor tem plena consciência do que ocorre com detalhes nos hospitais universitários. Eu cheguei a imaginar que ele pelo volume de responsabilidades desconhecesse os bastidores da politicalha que assola os dois hospitais universitários. Contudo comentou entre os seus que ainda tem tempo para resolver o problema a eleição está longe. Fiquei indignada pensando como um paciente que precisa de medicamento, de atendimento, de intervenções complexas pode esperar tal decisão? Quer dizer que a saúde de nossa comunidade pode esperar? Isso é desumano deixar que corruptos e incompetentes assumam locais estratégicos na saúde pública. Se quer agradar esses puxa-sacos dê cargo que não coloque em risco a vida de ninguém, nem de instituições de grande relevância social.
Após tomar conhecimento do comentário do Sr Reitor minha decepção aumentou, pois eu não sabia que Brasília é aqui.
A eleição está longe, mas a nossa indignação não, e é claro que todas essas coisas que estão acontecendo, vão pra balança na hora da eleição.
Ei gente nós estamos falando de vidas, não são papéis que você coloca de lado e resolve depois, como é que esse reitor tem a coragem de fazer isso com o povo, eu espero que ele nunca precise, por que o pior a gente não deseja pra ninguém. tratamento digno é direto de cada um de nós e dever dos órgãos públicos. Esse reitor está louco, sem noção.
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