quinta-feira, 28 de abril de 2011

TJ – Propósitos escusos

No mais recente despautério do TJ do Pará, o Tribunal de Justiça do Estado, contra o Blog do Barata é impossível deixar de entrever propósitos escusos. Quando moveu a primeira ação judicial contra mim, em 2010, impondo-me a censura prévia judicial, Martinho Carmona encontrava-se em um ano eleitoral, postulando a reeleição. Não por acaso, postergou o andamento do processo, valendo-se até de justificativas graciosas, tal como se encontrar em campanha eleitoral, para adiar a audiência de conciliação. Assim, ficou livre de eventuais críticas do blog.
Agora, quando volta a obter a censura prévia judicial ao blog, ele se protege, preventivamente, de ter seu nome eventualmente citado pelo blog, como supostamente envolvido no escândalo da Alepa, sob investigação do Ministério Público Estadual, diante dos fartos indícios de corrupção sistêmica. As suspeitas remetem imediatamente para a gestão do ex-deputado Domingos Juvenil, que foi também candidato ao governo pelo PMDB nas eleições de 2010, como presidente da Assembléia Legislativa. Não faltam suspeitas, diga-se, que o escândalo estenda-se a administração do senador Mário Couto, do PSDB, um ex-bicheiro que chegou a ser também presidente da Alepa, e a gestão do antecessor deste, que vem a ser justamente Martinho Carmona, na época filiado ao PSDB. Daí porque, possivelmente, o transbordante nervosismo do parlamentar na audiência de conciliação, denunciado pelo tique nervoso que lhe é característico, em momentos de tensão, segundo relatos de fontes do Palácio Cabanagem, que o faz mover o pescoço de um lado para outro, como se o colarinho da camisa social lhe fosse incomodo.

Um comentário :

Anônimo disse...

Caro Barata,
Infelizmente, a InJustiça Paraense enxerga, mas não vê, ouve, mas se faz de surda, sussura, mas não fala.
Noutras palavras nossa Justiça/ InJustiça, representada pela Themis, mulher com venda nos olhos e uma balança na mão, pode ser representada assim: por um Magistrado usando sua Toga que cobre seus bolsos cheios de dinheiro, diante de uma caixa registradora esperando o próximo advogado para atender, porém avistando por meio de câmera de segurança qual a vestimenta e o pedigree do advogado, e sempre olhando para seu relõgio de pulso, para garantir que nao perderã tempo para atender o prõximo advogado.