Nada mais ilustrativo do jaez de Mauro Lima que reproduzir aleivosias disparadas por Hamilton Ribamar Gualberto nas sucessivas ações que moveu contra mim. A começar por atribuir-me “o verdadeiro ódio” que eu supostamente nutriria por seu cliente. A quem conheço apenas de vista, sem jamais haver trocado uma única palavra com ele. A partir daí sucede-se uma avalancha de adjetivações depreciativas e versões inocultavelmente mentirosas sobre meu histórico profissional. Na sucessão de sandices Mauro Lima também reproduz o mantra da predileção de Hamilton Ribamar Gualberto, na tentativa de se vitimizar, sobre o pretenso reflexo negativo das críticas do blog sobre os filhos de seu cliente, como se eu fosse responsável por seus antecedentes criminais. De resto, no que é revelador do caráter de Mauro Lima, ou mais propriamente da falta de caráter, ele reporta-se a Hamilton Ribamar Gualberto como “o renomado advogado e jornalista”.
Hamilton Ribamar Gualberto, convém recordar, é um dublê de advogado e jornalista, que ficou célebre como um assassino impune, em uma incontestável evidência da falência do decoro do TJ do Pará, o Tribunal de Justiça do Estado. Ele foi demitido a bem do serviço público, quando delegado da Polícia Civil, ao espancar e assassinar covarde e brutalmente um sexagenário indefeso, detido por um delegado alcoolizado, a pretexto da suspeita de dar fuga a um bandido, segundo os jornais da época. O episódio foi resgatado pelo jornalista Francisco Assis, um respeitado repórter policial, em sua coluna na Folha do Norte, jornal hoje fora de circulação e que, na ocasião, já integrava o grupo de comunicação da família Maiorana, que inclui ainda os jornais O Liberal e o Amazônia Jornal, além da TV Liberal, afiliada da Rede Globo no Pará. Durante muitos anos Assis assinou uma coluna em O Liberal. Em um certo período a coluna de Assis migrou para a Folha do Norte.
Quanto a Hamilton Ribamar Gualberto, a despeito de ter sido condenado a sete anos e meio de prisão, em primeira instância, seguiu impune, sem passar um só minuto na cadeia, em um dos mais deploráveis capítulos da história do TJ do Pará. Seu processou sofreu o embargo de gaveta, a etiqueta jocosa com a qual costumam ser designados, no jargão forense, os casos de ações judiciais cujo andamento é postergado no rastro do tráfico de influência. Ícone da impunidade no Pará, muitos anos depois do bárbaro crime que protagonizou e supostamente formado em jornalismo, Hamilton Ribamar Gualberto tornou-se colunista de O Liberal e do Amazônia Jornal, em circunstância ilustrativa de sua credibilidade profissional. A condição sine qua non para assinar as colunas nos jornais dos Maiorana foi trabalhar de graça. Este é “o renomado advogado e jornalista”, no entender de Mauro Lima, o simulacro de advogado da confiança do deputado que é também pastor evangélico.
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