Há um episódio emblemático do clima de lassidão moral e ética que desde algum tempo prospera no Palácio Cabanagem, com o qual Pioneiro parece inclinado a conviver pacificamente. Trata-se da comissão encarregada de elaborar uma proposta sobre o novo Plano de Cargos e Salários, coordenada pelo então deputado estadual petista Miriquinho Batista, na época 1º secretário da Alepa, da qual era presidente o ex-deputado Domingos Juvenil, do PMDB. Integraram a comissão Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a Naná, procuradora da Assembléia Legislativa; Maria de Lourdes Azevedo Leite, a Lourdinha; Davina Agenor Moreira; Waldete Vasconcelos Seabra Gomes; Paula Cristina Peixoto Alves, Roberta Nathalie Rego Amaral Pereira e Raimundo Pereira Rodrigues.
Durante quase um ano, pelo menos, cada um dos integrantes da comissão embolsou uma gratificação mensal de 100% sobre a remuneração base, mas até hoje se desconhece o resultado da tarefa confiada à comissão. Como também não se sabe se os integrantes da comissão foram convidados a devolver aos cofres públicos a soma do valor mensalmente embolsado, já que se desconhece, até hoje, a proposta do novo Plano de Cargos e Salários que deveriam ter elaborado. Sabe-se, apenas e tão-somente, que uma primeira minuta do novo PCS foi ruidosamente repudiada por um vasto contingente dos servidores de carreira, porque instituia, dentre outras aberrações, a ascensão vertical e a efetivação dos servidores temporários abrigados na Alepa.
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