A irreverência foi, sempre, um traço marcante em Hélio Gueiros. Assim, por exemplo, ele reagiu de forma devastadora, diante da possibilidade do Pará vir a ser destinatário de lixo atômico. Diante dessa possibilidade, ele tratou de desqualificar o interlocutor escalado pelo Palácio do Planalto, um militar chamado Rex Nazaré. “O Pará não vai ser destinatário de lixo nenhum e eu não vou perder tempo discutindo com um sujeito com nome de cachorro”, fulminou, despertando escancaradas risadas nos jornalistas encarregados de entrevistá-lo.
Adepto da filosofia do bateu-levou, bem antes do ex-presidente Fernando Collor torná-la célebre, a reação de Gueiros, como governador, diante da intervenção do Banco Central no Banpará, o Banco do Estado do Pará, é ilustrativa de sua personalidade. De imediato, ele transferiu todas as contas do Estado para o Banespa, o Banco do Estado de São Paulo. E só devolveu-as ao Banpará após cessar a intervenção.
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