“Jader era baratista na origem. Mas quando cresceu se tornou o mais radical dos jaderistas. Não foi uma mudança de substância, mas foi uma grande transformação nominal.” A declaração é do jornalista Lúcio Flávio Pinto (foto), ao comentar a ascensão política e o perfil do ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, em uma entrevista ao Blog do Barata, na esteira da morte do ex-governador Hélio Gueiros, aos 85 anos, de falência renal. Gueiros foi o último ilustre remanescente do baratismo, a vertente política que floresceu a partir da liderança de Joaquim de Magalhães Cardoso Barata, o caudilho que pontificou na política paraense de 1930 a 1959, quando morreu de câncer, aos 71 anos, como governador eleito do Pará, que antes já comandara por duas vezes, como interventor federal. Respeitado e premiado nacional e internacionalmente, Lúcio Flávio é o editor do Jornal Pessoal, a mais longeva publicação da imprensa alternativa brasileira, sem a qual é impossível reconstituir a história recente do Pará.
A entrevista, ensejada pela morte de Gueiros, acabou por representar um importante relato sobre os bastidores da política paraense, feito por Lúcio Flávio com a autoridade de quem é um jornalista de competência, probidade e experiência reconhecidas. Nela, o destemido editor do Jornal Pessoal relata, por exemplo, os bastidores do rompimento entre os ex-governadores Jader Barbalho e Hélio Gueiros, uma relação só retomada depois que os Gueiros, pai e filho, romperam com o ex-governador Almir Gabriel, eleito em 1994 pelo PSDB, com o decisivo apoio de Hélio, então prefeito de Belém, e que teve como vice, no primeiro mandato, Hélio Gueiros Júnior, o Helinho. “O desencontro foi porque Hélio, consciente dos planos de Jader (de voltar ao governo), resolveu criar um novo candidato, que seria o médico Henry Kayath, amigo de ambos. Só que Kayath tinha planos maiores, que não podiam ser realizados por Jader, candidato desde o início àquilo que Kayath queria: o cargo de governador do Estado. Enquanto Kayath e Hélio preparavam uma maneira de marginalizar Jader, este se antecipou e obteve a demissão desonrosa de Kayath da superintendência da Sudam, onde ele próprio o colocara. Com esse golpe ardiloso, Jader mostrou que, nas artes menores da intriga política, superava seus antecessores”, conta Lúcio Flávio, na entrevista que se segue, concedida ao Blog do Barata.
Com um razoável distanciamento histórico, como, na sua avaliação, se pode definir a participação de Hélio Gueiros na política do Pará? Como explicar, por exemplo, que um político ardiloso tenha maltratado tanto o servidor público estadual, justamente quando se preparava para o enfrentamento com seu antecessor, Jader Barbalho, que dele seria sucessor, ao derrotar o empresário Sahid Xerfan, ex-prefeito de Belém, o candidato do Palácio Lauro Sodré, então a sede do Executivo estadual?
Desde o momento em que este fato a que você se refere aconteceu, tive uma interpretação imediata: na dúvida, tendo que abrir portas a um político novo e ambicioso, como Xerfan, e a um grupo de comunicação poderoso e ainda mais voraz, o então governador preferiu o que já conhecia bem, das mesmas origens e com o qual poderia reconciliar, apesar da linguagem dura, rasteira e ofensiva que usaram, um contra o outro, na eleição de 1990. O abono para o funcionalismo estava já em minuta de decreto, mas Hélio não o sancionou. Considerando a minúscula diferença de votos favoráveis a Jader, teria sido o suficiente para mudar o resultado da votação. Mas Hélio preferiu começar, ali, o caminho de volta ao seu correligionário de antes. Lembre-se ainda que Gueiros se recusou a partilhar com Xerfan da quitação da dívida da campanha. Para acertar as contas. o ex-candidato sacrificou sua carreira de empresário, até então bem sucedida.
O que, na sua visão, levou Jader Barbalho, como uma jovem liderança política em ascensão, a fazer seu sucessor Hélio Gueiros, cuja própria idade sinalizava tratar-se de um quadro identificado com o modus operandi do baratismo, previsivelmente em desacordo com as demandas próprias de tempos de redemocratização?
Jader já tinha dado a Hélio Gueiros o mandato de senador, em parte por um erro estratégico de Jarbas Passarinho. Certo de sua força, Passarinho não quis companheiro de chapa. Teve mais votos individuais, porém perdeu para a soma das três candidaturas do PMDB, que tinha ainda Itair Silva e João Menezes. Era tão evidente a preferência de Jader por Hélio que Menezes rompeu com ele. Quatro anos depois, Jader tinha a esperança de que Hélio, reconhecido pelo favor, retribuiria abrindo as portas do palácio Lauro Sodré para o padrinho (embora bem mais jovem). O que acabou acontecendo foi que Hélio nem se dignou a ir a palácio passar o cargo a Jader, enquanto seu grupo, no dia da posse, agia num posto do Banco do Estado, pagando aos credores amigos. O desencontro foi porque Hélio, consciente dos planos de Jader, resolveu criar um novo candidato, que seria o médico Henry Kayath, amigo de ambos. Só que Kayath tinha planos maiores, que não podiam ser realizados por Jader, candidato desde o início àquilo que Kayath queria: o cargo de governador do Estado. Enquanto Kayath e Hélio preparavam uma maneira de marginalizar Jader, este se antecipou e obteve a demissão desonrosa de Kayath da superintendência da Sudam, onde ele próprio o colocara. Com esse golpe ardiloso, Jader mostrou que, nas artes menores da intriga política, superava seus antecessores.
Na versão corrente, atribui-se a escolha de Gueiros, como candidato do PMDB ao governo, como uma evidência da ascendência política de Laércio Barbalho, pai de Jader, sobre o filho. O que teria contribuído, diante do rompimento com Gueiros, para esvaziar essa suposta ascendência, determinando ainda o distanciamento de Jader de parentes com posturas politicamente inconvenientes. Até onde se deu essa ascendência do pai sobre Jader e no que ela contribuiu para tornar Gueiros governador?
Já respondi a essa pergunta na anterior. Quanto à influência de Láercio sobre o filho: era grande, mas não decisiva. Jader ouvia o pai, atendia seus pedidos, mas, quando precisava decidir, era o que ele pensava que pesava. Laércio teria mantido a aliança Jader-Hélio-Kayath, mas quando ela se mostrou inviável, ficou ao lado do filho, a glória da família. Jader sempre foi um observador frio e meticuloso. Ajudou a parentela e os amigos, mas quem o prejudicava era sumariamente despejado da corte. Muitos dos seus amigos e parentes ficaram pelo meio do caminho. É só ver a grande renovação de nomes entre o segundo e o primeiro mandato de governador e durante suas duas passagens pelo ministério Sarney. Jader era baratista na origem. Mas quando cresceu se tornou o mais radical dos jaderistas. Não foi uma mudança de substância, mas foi uma grande transformação nominal.
Você revelou um desabafo de Gueiros, já empossado governador, sobre um empréstimo que comprometia financeiramente a nova administração, sem que Jader Barbalho tivesse dado conhecimento prévio ao seu sucessor. Isso, por si só, justificaria a escalada da animosidade que levou Gueiros ao rompimento com Jader, ou a identificação histórica com Henry Kayath, devido a origem política em comum, e a reaproximação com os Maiorana, sinalizam aquele quadro clássico da traição anunciada, quando a criatura volta-se contra o criador? Nesse imbróglio existem mocinhos e bandidos, ou trata-se, pura e simplesmente, da guerra pela partilha do butim?
Não há virgens nem anjos nessa história incrível de maquinações e traições, que acompanhei em detalhes quando tinha uma coluna em O Liberal e, depois, no ainda sobrevivente Jornal Pessoal. Eu estava na posse de Kayath na Sudam. Manifestara por escrito e verbalmente a Jader minha posição de que a volta de Kayath era um retrocesso - tanto profissional para ele, médico que se consagrou no Rio de Janeiro, como para o Estado, do qual se desligara não de forma nobre. Sustentei que esse regresso só interessava a Jader, que tinha em Kayath seu conselheiro, sobretudo para assuntos financeiros (o que mostra a inteligência de Kayath), e ao próprio. Fiquei surpreso ao ver, pela primeira vez, um computador na anacrônica Sudam, mais uma prova da sagacidade de Kayath. Mas o terminal da superintendência era o único. Só o superintendente controlava tudo. Tanto que instituiu, à margem da lei, uma nova modalidade de opção pelos incentivos fiscais, que lhe dava o poder de decidir se o empreendimento aprovado iria ter maior ou menos colaboração financeira do governo. Era o início do fundo de caixa e do favorecimento a parceiros, como os filhos do governador, incrementados para fazer crescer o estaleiro Ebal. Hélio e Kayath sabiam que Jader estaria atento. Uma das formas que pensavam em enfraquecê-lo era divulgar seus maus feitos como governador, que não eram poucos nem insignificantes. Por isso comecei a receber informações preciosas sobre as ilegalidades da administração anterior. O objetivo era que eu me tornasse o adversário de Jader, a origem de boas informações contra ele, o que, de fato, aconteceu. O problema é que também comecei a ter informações sobre os desmandos do novo governo. O primeiro episódio foi o da Ebal, que, do nada, se tornou o sétimo maior estaleiro do Brasil, capaz de financiar um Gueiros nas corridas internacionais. Aí atraí a fúria de Gueiros & Cia. O resultado foi minha saída de O Liberal e a formação de um esquema de poder que só não deu certo porque Jader ainda tinha a maior votação individual e Hélio, na undécima hora, abandonou o barco, mais uma vez.
Como um político ardiloso como Hélio Gueiros se deixou iludir com Almir Gabriel, ao se aliar e ser traído pelo ex-governador tucano, e fenecer eleitoralmente como feneceu, depois da derrota de 1998, que compartilhou com Jader Barbalho, ao se reconciliar com este? Com o distanciamento histórico que o tempo concede, procede a ilação de que a reconciliação dos adversários da véspera, que ofenderam-se mutuamente de forma virulenta em 1990, conspirou contra Jader Barbalho e Hélio Gueiros em 1998, ou o que pesou, mesmo, foi o poder econômico e a acintosa utilização da máquina administrativa estadual, em mãos do PSDB?
Mesmo não elegendo seu sucessor em 1990, Hélio Gueiros conseguiu vencer para a prefeitura de Belém, três anos depois, com excelente votação. Ao invés de escolher alguém com forma eleitoral, chamou para candidato uma pessoa desligada do métier, o engenheiro Ramiro Bentes. Achava que elegia um poste, eleitoralmente falando. Com isso, deu o poder municipal ao PT, até então com votação inexpressiva nas eleições majoritárias, e Edmilson Rodrigues foi prefeito por dois mandatos seguidos. Em 1994 Hélio já percebia a astúcia de Almir, quando o tucano escolheu, numa lista tríplice, o nome de Hélio Gueiros Júnior para companheiro de chapa. A associação rendia muitos votos. Com as complicações causadas por Helinho na interinidade de Almir, afastado por motivo de doença, o governador decidiu se livrar dos Gueiros. Claro que só ganhou de Jader porque estava com o poder nas mãos e o usou além do limite da irresponsabilidade. Jader foi diminuído no episódio, mas Hélio se considerava inatingível. Por isso se apresentou como candidato ao Senado, em 1998, arrastando consigo o filho. Teve então sua maior derrota, ficando em terceiro lugar, depois de Luiz Otávio Campos (que foi seu secretário estadual) e Ana Júlia Carepa. Não voltaria mais à política. Perdera a graça para o eleitor, abusara do seu poder e, cego pela excessiva auto-estima, não se dera ao trabalho de ir atrás dos votos. E desta vez, ao contrário de 1982 e 1986, não havia mais quem o carregasse. Podia ter saído melhor da vida pública se sua visão das coisas se tivesse atualizado. Demitido pelo voto popular, porém, foi o desfecho merecido. Afinal, a voz do povo é a voz de Deus.
Um capítulo que aguarda por maiores esclarecimentos é o do ruidoso rompimento de Hélio Gueiros com Romulo Maiorana, na esteira da campanha eleitoral de 1982. Recordo-me que em suas diatribes, Gueiros relatou, possivelmente para constranger o patriarca dos Maiorana, que Romulo antecipara, em uma rodada etílica na Romanza, a disposição em apoiar financeiramente, por debaixo dos panos, as candidaturas de Jader Barbalho e do próprio Gueiros, embora compelido, pelo regime militar, a apoiar publicamente Oziel Carneiro e Jarbas Passarinho. Como acender uma vela a Deus e outra ao diabo costuma ser a postura própria dos empresários, ainda que seja difícil determinar quem é quem na disputa, o que poderia justificar a virulência de Gueiros, particularmente covarde ao alcançar inclusive dona Déa Maiorana, a mulher de Romulo Maiorana? Qual a leitura que você faz desse episódio, com a autoridade de quem desfrutou de acesso privilegiado a ambos, Romulo Maiorana e Hélio Gueiros, e mereceu a confiança de ambos, como jornalista de competência e probidade reconhecidas?
Se Romulo tivesse podido, mais uma vez, fazer esse jogo duplo, Hélio Gueiros não teria rompido com ele. Durante vários anos Romulo se equilibrou entre o presente, que o obrigava a aderir ao governo militar, dentre outros motivos, pela concessão de um canal de televisão, em 1973, que lhe permitiria integrar a vitoriosa (e incensada) Rede Globo, e o passado, entranhado em Magalhães Barata, tio de sua mulher. Abrigou Hélio (e o ex-vice-governador Newton Miranda) quando eles foram proibidos pelos militares de exercer suas profissões (mas permaneceram com seus cartórios, concessão do velho PSD baratista). Deixou que ambos promovessem um novo líder, originário do baratismo, Jader Barbalho, desde que ele se elegeu pela primeira vez, como vereador de Belém. Mas em 1982 não teve essa margem de liberdade. O governador Alacid Nunes rompera com seus aliados e colegas de armas para não cumprir o compromisso assumido com o presidente da República, general João Figueiredo, de apoiar Jarbas Passarinho, que abrira mão dos seus interesses em 1978. Como Alacid resolveu colocar a máquina pública estadual a serviço do oposicionista de ontem, Jader Barbalho, o governo federal impôs a adesão completa do grupo Liberal e Romulo teve que voltar atrás no compromisso de dar o segundo apoio aos peemedebistas. Foi aí que Hélio rompeu e, usando informações obtidas em alcova, desancou Romulo e a família. Certas coisas que disse eram verdadeiras. Outras eram mentirosas. E umas tantas não passavam de invencionice, conforme seu estilo de sempre. Nessas horas, não havia limites. Hélio aprendera isso combatendo furiosamente, no O Liberal de Magalhães Barata, Paulo Maranhão e sua Folha do Norte. Não havia regras morais ou éticas. O que valia era convencer e vencer. Foi o que ele fez. Sem moral no meio, no mais completo amoralismo, a recomposição se tornou possível depois. Mas numa convivência de raposas: amistosas, mas desconfiadas.
No caso específico da execrável carta que lhe foi enviada por Hélio Gueiros, a que, afinal, atribuí-la? O aparente motivo, mesmo em se tratando de Hélio Gueiros, não justificaria algo tão sórdido. Nada, aliás, justificaria a carta. Pode-se tomá-la como produto de algum surto etílico do ex-governador? Como você, no passado, foi distinguido com a confiança de Hélio Gueiros, o ex-governador chegou a fazer alguma tentativa de autocrítica e/ou de reaproximação, além daquela ocorrida na entrevista ao jornalista Elias Pinto, seu irmão? Na entrevista, recorde-se, Gueiros foi posto à vontade para responder, ou não, a pergunta - que não evitou – sobre o porquê da carta ignominiosa. Na ocasião, admitiu que não havia como justificar o injustificável. Algo inusitado para quem, como ele, jamais havia feito uma manifestação de mea-culpa, quando confrontado com deslizes e/ou contradições do passado.
Hélio escreveu a carta numa sexta-feira de manhã, depois de provocado sobre a minha posição pela esposa, Terezinha Gueiros, filha de um grande amigo do meu pai e meu próprio amigo, o comerciante Manoel de Jesus Moraes, imensa figura humana. Levantou-se, sentou-se diante da máquina e produziu, sem estar sob qualquer alteração etílica, aquelas 65 linhas imundas. Na manhã da segunda-feira seguinte, Roberto Jares Martins, superintendente de A Província do Pará, a quem a carta fora destinada, contendo no seu interior, a outra carta, esta para mim, telefonou para a casa de Hélio, por minha insistência. Ele leu a carta porque ela estava aberta dentro do envelope no qual seu nome fora subscrito. Era um bilhete, apenas para que Jares me encaminhasse aquela nojeira. Passamos um tempão tentando reagir àquilo. Jares teve o cuidado de trancar seu gabinete, pedir água e café e tentar me acalmar. Não conseguiu. Quando me levantei e ele me perguntou o que eu ia fazer, respondi: tomar satisfações com o autor dessa carta. Ele me pegou, me fez sentar de novo e me aconselhou a não ir. Então lhe disse que telefonasse para confirmar verbalmente a autoria, embora não houvesse dúvida sobre o autor (como redator do Repórter 70 por vários anos, conhecia aquela máquina, a grafia, o estilo, a letra, inclusive por corrigir e atualizar os textos que chegavam do gabinete de Newton Miranda, onde Hélio fazia pouso). Terezinha atendeu e passou o telefone ao marido. Jares tentou contemporizar e disse que não me entregaria a carta porque era ofensiva. "Mas é mesmo para ofender", reagiu Hélio, com aquele seu tom de voz agudíssimo. Eu ouvia tudo na extensão. Fiel ao compromisso que assumi com Jares, nada disse. Depois que desligamos, ficamos por mais tempo ainda em silêncio. Foi então que, reagindo ao nojo e à indignação, decidi que a maneira de bem reagir era publicando aquela coisa sórdida. Sórdida, sim, mas não impensada. O objetivo era claro para mim. Em primeiro lugar, Hélio queria intimidar Jares. Ele me abrigara em A Província depois que rompi com O Liberal justamente por causa da posição dos Maiorana. Hélio queria me fechar essa porta. Também queria matar no nascedouro o Bandeira 3, semanário que eu reeditaria. Conseguiu. Só saiu o número zero, no qual divulguei a carta. E também me imobilizar para não fazer-lhe o acompanhamento crítico, já que pretendia voltar à política na eleição seguinte.
Ele tentou uma reaproximação, durante a missa fúnebre do jornalista Euclides Bandeira, mas o rechacei. Ainda o encontrei no velório do doutor Daniel Coelho de Souza, mas apenas retribuí seu cumprimento risonho e solto, como se nada tivesse acontecido. Me surpreendi com sua declaração ao meu irmão. Até ali, Hélio simplesmente evitava falar sobre o assunto. Sua posição era indefensável. Nem ele pôde sair em causa própria nesse episódio tão lamentável. Mas pelo menos admitiu isso ao Elias. Foi realmente a única vez em que o vi reconhecer o erro. Bateu pesado demais. E bateu errado.
9 comentários :
Adoreeeeei, quando vocês dois fazem dobradinha para falar de política, arrasam.
Caro Sr. Barata, tenho 53 anos, moro em Belem ha mais de 40 e nunca vi um governo fazer tanto pelo transito da capital como o Governo do PT. enquanto nós, que moramos distante do centro assistimos incrédulos os Governadores Almir e Jatene gastarem dinheiro publico inaugurando Borboletários e restaurantes de luxo, a Ana Julia fez aquelas obras maravilhosas na Julio Cesar e na Av. independencia, proporcionando para nos que enfrentavamos um verdadeiro inferno para chegar no centro da cidade, uma viagem infinitamente mais tranquila e rápida. Antes, para eu ir de icoaraci para o centro, eu levava quase duas horas, hoje esse mesmo percurso fazemos em pouc mais de 25 minutos, isso é gastar dinheiro publico com obras realmente necessarias.
Lucio Flavio foi e é um príncipe com relação ao epísódio da carta escrita por Hélio Gueiros. Publicá-la foi a melhor forma de mostrar o caráter sórdido e pequeno do falecido.
ô das 01:37h, mas não precisava a donAna GASTAR ASSIM TAAANNTO DINHEIRO PÚBLICO...
Tanto gastou que rendeu até caixa 2, e isso é crime, sabia?
Sábias as palavras de Lucio que deveria chamar-se Lucido. Pena que o povo do Pará continue neste estado de letargia, ou seria leseira mesmo?! Luisa
Acredito que o anônimo das 01:37h não lê jornal ou assiste aos telejornais locais, e, talvez, não deva nem mesmo morar em Belém, como afirma. Somente isso explicaria a sua avaliação sobre o "desgoverno" de Ana Júlia Carepa, com certeza, o pior governo que o Pará já teve em sua história.
Como sempre o jornalista Lúcio Flávio nos enriquece com seu conhecimento sobre a política estadual, contextualizando os fatos históricos de maneira clara, objetiva e independente. Longa vida ao Jornal Pessoal e ao seu brilhante editor!!!
Amo o Lúcio Flávio Pinto!
Meu Deus, não sei como essas pessoas, ditas cultas, conseguem, sem ter vergonha na cara, conviver com tanta indignidade e bandalheira. Isso vale para o Jáder, Hélio Gueiros, Almir Gabriel, Rômulo Maiorana, Dulciomar e tantos outros. Isso só se justifica - se justificar - pela ganância do dinheiro e, consequentemente, do poder. Muito deles já estão "gozando" das delícias do inferno.
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