sexta-feira, 15 de abril de 2011

MPE TOUR – O pecado da meia verdade

Decididamente, pior do que a mentira só mesmo a meia verdade, que obscurece os fatos, a pretexto de esclarecê-los.
Por e-mail, a assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual retifica parcialmente uma postagem criticando o gasto, absolutamente desnecessário, feito a pretexto do procurador geral de Justiça do Pará se fazer representar na solenidade de posse do novo procurador geral de Justiça do Rio Grande do Sul. De acordo com a postagem, com base na portaria 1279/2011-PG do MPE, publicada em 1º de abril último no Diário Oficial, o procurador geral de Justiça do Pará, Antônio Eduardo Barleta de Almeida (foto), teria sido representado por Marcos Antônio Ferreira das Neves, subprocurador geral de Justiça para a área jurídico-institucional, a um custo de duas diárias e meia, para passar de 3 a 5 de abril em Porto Alegre.
Em sua versão, a assessoria de imprensa do MPE nega categoricamente a viagem a Porto Alegre de Marcos Antônio Ferreira das Neves, acentuando que no período o subprocurador geral de Justiça para a área jurídico-institucional permaneceu em Belém. E inclusive remete a um link, que registra a visita protocolar de Marcos Antônio Ferreira das Neves ao presidente do TCE, o Tribunal de Contas do Estado, Cipriano Sabino, em 4 de abril.

4 comentários :

Anônimo disse...

Barata, mais uma contratação no MPE (vagas criadas durante o recesso do final de 2010, com a ajuda da Simone Morgado, o que rendeu a mesma uma Comenda do Procurador de injustiça), essa contratada comissionada é apadrinhada do Pioneiro, isso mesmo, o que está sendo investigado pelos Promotores de improbidade do Ministério Público Estadual.

A casa dela na cidade nova em época de campanha POLÍTICA se transforma em COMITÊ DO PIONEIRO.

Ela vai assessorar o Marco Antonio Ferreira das Neves.

Até quando esses "homens" vão continuar chafurdando na lama?

DIÁRIO OFICIAL Nº. 31898 de 19/04/2011

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
Admissão de Servidor

Número de Publicação: 223304

Órgao: MINISTERIO PUBLICO

Modalidade de Admissão: Comissionado

Ato: 60/2011

Data de Admissão: 19/04/2011

Nome do Servidor Cargo do Servidor Observação

IRANY NAYAMA CARDOSO AZEVEDO ASSESSOR DA SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA -JI

Ordenador: JORGE DE MENDONÇA ROCHA

Anônimo disse...

Os Promotores de improbidade até que se esforçam, mas os Procuradores.......... vejam essa contratação denunciada da assessora!

Já que a Policia Federal está investigando a ALEPA deve colocar essa contratação no bolo!

Por falar em denúncia a Sra. Leitão Chefe do setor de licitação do MPE, COM A MODÉSTIA QUE LHE É PECULIAR, deixou escapar que teriam lhe encomendado, por ser muito preparada, um parecer para contratação direta da FGV, lembram daquela licitação, modalidade CONVITE no valor de R$ 2.300.000,00 (dois milhões e trezentos mil) a pouco tempo anulada, pois é, poderá ressurgir das cinzas.

Anônimo disse...

Dá-lhe Barata, isso é Jornalismo independente e compromisso com o leitor!

Anônimo disse...

Anônimo de 21 de abril de 2011 02:04, na verdade o parecer elaborado e louvaminhado pela auxiliar de administração, ocupante de cargo comissionado de Assessor do Procurador Geral de Justiça, Sra. Leitão, foi de inexibilidade de licitação e não de dispensa como informado.

Para diferenciar o instituto: Maria Sylvia Zanella di Pietro, a distinção entre os institutos “está no fato de que, na dispensa, há possibilidade de competição que justifique a licitação; de modo que a lei faculta a dispensa, que fica inserida na competência discricionária da Administração. Nos casos de inexigibilidade, não há possibilidade de competição, porque só existe um objeto ou uma pessoa que atenda às necessidades da Administração; a licitação é, portanto, inviável”

Como posto, a inexibilidade se mostra quando o administrador não tem a faculdade para licitar, pela inviabilidade de competição ao objeto a ser contratado, o que impossibilita a abertura de um certame licitatório.

Eles não vão desistir de contratar a FGV, pela bagatela de R$ 2.300.000,00 inclusive, o Procurador Marcos Antonio Ferreira das Neves, Christina Lemos (diretora do RH), Bruno Miranda (irmão de um ex-procurador de justiça) e Rui Mendonça Klautau (casado com uma Juíza de Direito do TJE, formação em Engenharia civil, contratado como assessor do Almerindo Leitão) foram pessoalmente ao Rio de Janeiro, lógico com passagens e diárias pagas com o dinheiro público, visitar a FGV, estes sequer tiveram o trabalho de vir a Belém apresentar uma proposta, essa visita ocorreu antes da nulidade do processo na modalidade convite.