sábado, 23 de abril de 2011

ALEPA – Corporativismo, capítulo à parte

Ítalo Mácola (foto), aliás, é ilustrativo do corporativismo parlamentar, que tanto faz prosperar impunes as mazelas da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará. Ex-chefe da Casa Civil no governo Almir Gabriel, quando o cargo figurava no segundo escalão na hierarquia do Palácio dos Despachos, então subordinado ao secretário especial de Governo, Mácola é originário da Defensoria Pública, da qual é servidor temporário, apesar de ter tido a chance de tornar-se efetivo, mediante concurso público. Como é comum entre os beneficiários do patrimonialismo, ao se ver reprovado no teste das urnas, ele rejeitou a idéia de retornar à Defensoria Pública e voltar a ganhar a vida com o suor do próprio rosto, como faz a maioria dos mortais. Assim, valeu-se do tráfico de influência para obter a nomeação como secretário legislativo, no seu caso uma escala para retomar o mandato de deputado estadual que lhe foi negado pelas urnas. Para tanto, como suplente que é, ele depende da eventual nomeação de um deputado eleito para um cargo de relevância no Executivo.
As circunstâncias sugerem que o cargo de secretário legislativo, por mais ilustre que seja, parece aquém da continental arrogância e da patológica indolência atribuídas a Mácola. Ao que parece, ele não abre mão da “vagabundagem parlamentar”, que é apontada, nos bastidores do PSDB, como responsável pelo seu naufrágio eleitoral em 2010. Certamente um agravante para quem, como ele, notabilizou-se pela empáfia e pela indiferença diante dos desfavorecidos, senões que tenta dissimular em períodos eleitorais, mas que sua trajetória política acaba por evidenciar. Por isso, sem o escancarado amparo dos poderosos de plantão, traduzido na força do poder econômico, ele revela-se um zero à esquerda. Seja profissionalmente, seja eleitoralmente.

4 comentários :

Anônimo disse...

Esse ex-deputado conseguiu se eleger pela primeira e ultima vez, graças ao descalabro qie se instalou no Estado durante os 12 anos de governo tucano, foram rios de dinheiro desviados dos cofres publicos para financiar uma leva de homems despreparados e desqualificados no intuito de fazer o maior numero possivel de deputados estaduais para garantir a continuacao das bandalheiras começadas ainda durante a gestão do Zenaldo. Como o PT venceu, esse cidadao simplesmente passou 4 anos sem nada fazer de útil para o povo paraense, acostumado estava a transitar pelos bastidores do poder em busca de ganhos pessoais, sejsm eles financeiros ou mesmo politicos. Infelizmente, quem sentou na cadeira da presidencia foi aquele que tambem dispensa apresentacao, Juvenil, mais um que tenta se dar bem na esteira do chefe, que ate aonde se sabe, contraria o ditado que diz que o crime nao compensa. O Juvenil simplesmente deu proseguimento as bandalheiras tucanas e consegu esconder o mar de lama deixado pelo senador bicheiro. O resultado estamos vendo, e isso é so o começo.

Anônimo disse...

Todo mundo sabe que tipo de reputação tem esse italo, valeu barata!!

Anônimo disse...

Pelo fato de ser temporário na Defensoria Pública e de lá ter ficado afasttado por mais de 4 anos, pela legislação vigente que rege o caso de temporários (seis meses) prorrogáveis por mais seis meses, o nobre ex não pertence mais aos quadros da Defensoria Pública, nem na condição de temporário nem na condição de limpador de banheiros e se ele retornar pará lá é o caso de se dizer que ele está dividindo seus ganhos com alguem com poder e força.

Anônimo disse...

Defensoria é proteção: é defesa, por isso, não pode abrigar mácula !