Em exatos 28 dias de governo Simão Jatene, tivemos lambanças em série. A primeira delas, à revelia do governador e em um desafio subliminar a ele, foi protagonizada pelo atrabiliário Paulo Roberto Chaves Fernandes (foto), o Paulo Chaves, ou simplesmente PC, como também é conhecido, reconduzido à Secult, a Secretaria de Estado de Cultura, que ele administrou como propriedade pessoal, de 1995 a 2006, durante os 12 anos de sucessivos governos do PSDB. Célebre por patrocinar o mais escancarado nepotismo e por obras faraônicas, cujos custos finais ultrapassam pelo menos o dobro do inicialmente previsto, PC simplesmente mandou lacrar o Hangar, o faraônico centro de convenções do Estado que ele projetou, que manteve sob a proteção de 10 PMs, a pretexto de mandar realizar uma auditoria, para saber o que estava sendo legado pelo governo Ana Júlia Carepa.
Rancoroso e pérfido, mas também covarde – física e moralmente -, Jatene permaneceu silente diante da afronta de PC.
Subsequentemente, o ex-prefeito de Belém e hoje vereador pelo PP, abrigado na SEEL, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, Sahid Xerfan, exonerou-se, após ganhar espaço na mídia de que fora condenado pelo TCU, o Tribunal de Contas da União, ao ter rejeitadas as contas de sua passagem pela SEOP, a Secretaria de Estado de Obras Públicas, no primeiro mandato de Jatene como governador, de 2003 a 2006. Xerfan, diga-se, foi uma das indicações do próprio Jatene. Mais patética que as circunstâncias sob as quais desembarcou do governo, foi a justificativa oficial para a exoneração, a pedido – uma suposta doença de familiar, que lhe exigiria maior disponibilidade.
Na Sead, a Secretaria de Estado de Administração, mal assumiu, a nova secretária, Alice Viana Soares Monteiro, tratou de reforçar o orçamento doméstico. Simplesmente nomeou o maridão, Adelino Carvalho Monteiro, como diretor de Gestão da Política de Saúde Ocupacional do Servidor da Sead, sob o tosco sofisma de que o distinto senhor é servidor de carreira. Isto em um governo que começou trombeteando austeridade, inclusive com decreto determinando uma rigorosa política de contenção de gastos.
Mas isso não é tudo. Na esteira das suas costuras políticas, empenhado em blindar sua administração, Jatene coligou-se politicamente com o ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, em um pragmatismo previsível e, em princípio, perfeitamente palatável. Afinal, a política no Pará passa, necessariamente, por Jader Barbalho. Agora, se a política é, como bem sabemos, a arte da conciliação, nem por isso desobriga da dignidade. Mas nesse quesito o governador eleito tropeçou feio, ao engolir, goela abaixo, a permanência na Jucepa, a Junta Comercial do Pará, de Arthur Tourinho, um personagem que não tem currículo, mas prontuário. Ele foi defenestrado da Sudam, a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, sob uma avalancha de denúncias de corrupção. Pelo menos uma dessas denúncias foi devidamente comprovada e Tourinho condenado, embora a ação judicial a ela relativa ainda não tenha esgotada todas as instâncias de recurso. Salvo pela morosidade da Justiça, que pode fazer prescrever o crime tipificado, soa inevitável a condenação de Tourinho. Seja lá como for, parece soar a escárnio o discurso de austeridade de Jatene, diante dos antecedentes de Tourinho e da permanência na Jucepa do apaniguado de Jader Barbalho.
Rancoroso e pérfido, mas também covarde – física e moralmente -, Jatene permaneceu silente diante da afronta de PC.
Subsequentemente, o ex-prefeito de Belém e hoje vereador pelo PP, abrigado na SEEL, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, Sahid Xerfan, exonerou-se, após ganhar espaço na mídia de que fora condenado pelo TCU, o Tribunal de Contas da União, ao ter rejeitadas as contas de sua passagem pela SEOP, a Secretaria de Estado de Obras Públicas, no primeiro mandato de Jatene como governador, de 2003 a 2006. Xerfan, diga-se, foi uma das indicações do próprio Jatene. Mais patética que as circunstâncias sob as quais desembarcou do governo, foi a justificativa oficial para a exoneração, a pedido – uma suposta doença de familiar, que lhe exigiria maior disponibilidade.
Na Sead, a Secretaria de Estado de Administração, mal assumiu, a nova secretária, Alice Viana Soares Monteiro, tratou de reforçar o orçamento doméstico. Simplesmente nomeou o maridão, Adelino Carvalho Monteiro, como diretor de Gestão da Política de Saúde Ocupacional do Servidor da Sead, sob o tosco sofisma de que o distinto senhor é servidor de carreira. Isto em um governo que começou trombeteando austeridade, inclusive com decreto determinando uma rigorosa política de contenção de gastos.
Mas isso não é tudo. Na esteira das suas costuras políticas, empenhado em blindar sua administração, Jatene coligou-se politicamente com o ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, em um pragmatismo previsível e, em princípio, perfeitamente palatável. Afinal, a política no Pará passa, necessariamente, por Jader Barbalho. Agora, se a política é, como bem sabemos, a arte da conciliação, nem por isso desobriga da dignidade. Mas nesse quesito o governador eleito tropeçou feio, ao engolir, goela abaixo, a permanência na Jucepa, a Junta Comercial do Pará, de Arthur Tourinho, um personagem que não tem currículo, mas prontuário. Ele foi defenestrado da Sudam, a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, sob uma avalancha de denúncias de corrupção. Pelo menos uma dessas denúncias foi devidamente comprovada e Tourinho condenado, embora a ação judicial a ela relativa ainda não tenha esgotada todas as instâncias de recurso. Salvo pela morosidade da Justiça, que pode fazer prescrever o crime tipificado, soa inevitável a condenação de Tourinho. Seja lá como for, parece soar a escárnio o discurso de austeridade de Jatene, diante dos antecedentes de Tourinho e da permanência na Jucepa do apaniguado de Jader Barbalho.
16 comentários :
e a diretora da sead que trata os servidores como seus empregados... 45´ de almoço, sem conversas, humilhações.
Vc esqueceu o Tapiocouto no detran e o caso do avião do governo a serviço do juvenil.
barata, este senhor não está fazendo absolutamente nada na secretaria, ela esta completamente abandonada, inclusive sem gerentes e coordenadores. Agora o mesmo mandou bloquear todos os telefones de todos os setores para que os funcionarios sejam impedidos de fazer ligações visto que não tem atividade.
Agora lhe pergunto caríssimo jornalista, a culpa é nossa se este ser não se move nem pra subir as escadas da secretaria, se não tem atividade a culpa é dele e não ddos funcionarios
Vc esqueceu o neponismo na sefa.
São dois canalhas.
paulo muiraquitã e jatene cerpa.
dois coverdes.
Gente,é muita lambança junta: Tourinho na Jucepa,Asbrubal na Sepaq,Xerfan na Seel,Antônio José na Seir,Priante/Pedro Abílio/Márcio Spindola na Sedurb, Antônio Braga,testa de ferro de Wilmus Grunvald,na Cosampa, assim Jatene, serás um novo desgovernador do Pará. Sabemos que precisavas fazer acordos políticos por causa da ALepa,porém entregar o ouro assim é pura loucura. Ao menos nas indicações de partidos aliados deverias ter negociado os cabeças,e não simplesmente aceitados esses nomes tão péssimos para o governo. Jatene,ainda há tempo para mudar,melhor agora,antes que comecem a aparecer "os trabalhinhos" dessa "equipe".
O Povo do Pará e os Servidores Públicos votaram contra Ana Júlia e seus aliados canalhas. Agora o Jatene se alia a essa quadrilha e mantem nos cargos esse bando de incompetentes e corrúptos, a Sead continua tomada pela corja do governo anterior e ainda bebocham dos Servidores. Só posso dar um aviso: Isso vai dar merda, pode anotar.
NEPOTISMO NA SECULT PARTE 1
MEMBROS DA FAMÍLIA DO PAULO CHAVES COMEÇAM A SER NOMEADOS:
ANA CRISTINA KLAUTAU LEITE CHAVES é nomeada para exercer o cargo de Secretário Adjunto, com lotação na Secretaria de Estado de Cultura, a contar de 7 de janeiro de 2011.
PALÁCIO DO GOVERNO, 21 DE JANEIRO DE 2011.
SIMÃO JATENE
Estamos de olho, vem mais nomes por aí!!!!
ei povo da SEAD vamos nos unir, que isso servidor sendo humilhado enquanto a secretaria poe marido, cunhada pra trabalhar na secretaria.
que moral é essa, o pt continua , eu acreditei na mudança com o jatene
Estado que tem Mário Couto como senador não pode ser levado à sério.
O sujeito, que dispensa comentários e apresentações, pretende ser o próximo governador.
ANONIMO DAS 13:50H DE 29/01, NÃO VAI DAR MERDA NÃO, JÁ DEU! O JATENE FICOU CONHECIDO COMO O TRAIDOR DO ALMIR GABRIEL, E AGORA DEMONSTRA QUE PRA ELE É NATURAL AGIR COM LEVIANDADE, DEVE SER POR ISSO QUE DONA ANA NÃO DESCUIDA. QUANDO NÃO TÁ PERTO, MANDA EMISSÁRIAS TOMAREM DE CONTA. VÃO CONFIAR EM CONVERSA DE PESCADOR.
Barata, o Simão Jatene é presunçoso, não aceita ser contrariado, tem um prazer especial pela lerdeza no trabalho,e por uma cantoria. A soberba esconde a suas limitações de caráter e competência, comportamento copiado pela sua filha Isabela, que tal qual o pai, possui a vaidade aflorada e isso contagia seu secretariado, colocando-os como súditos a serviço dele Jatene, e não de quem paga seus salários. Alguns ainda se auto denominam como únicos representantes da confiança do rei, ou de sua esposa real, ou de sua filha real, ou ainda, braços esquerdos e direitos da tríade.
FALTOU A SOBRINHA DA SECRETÁRIA DE ADMINISTRAÇÃO QUE EMPLACOU DAS 5 NA AUDITORIA DENTRE OUTOS.....
É geral o o sentimento de mau estar na Sead com a permanencia de figuras do governo passado em cargos de DASs. gente que vivia de vermelho fazendo campanha pro Pt e agora debocha dos servidores efetivos. O clima é o pior possível e ainda estamos com os telefones cortados.
ei SEAD acordaaaaaaaaa. Servidor faça valer seus direitos. pior é ter que engolir Ptistas que eram mantidos pelo sr. carepa e que permanecem lá, grande mudança essa na SEAD. FALTA DE RESPEITO, HUMILHAÇÕES, gestão retrógrada e muita incopetencia. DAS que faz trabalho de agente administrativo, nepotismo, é uma loucura, DEUS NOS AJUDE!!
VERGONHA = SEAD!
Postar um comentário