LÚCIA*
Hoje é aniversario de Belém. Uma cidade com nome bíblico. Hoje em dia, porém, mais lembra algumas das passagens mais tenebrosas do Livro Sagrado. As catástrofes urbanas, as inundações, parecidas com aquelas do Velho Testamento. Belém perde, a cada dia, seu significado mais belo: o nascimento do Salvador. Jogada ao destino, Belém encontrou, nos seus caminhos de altos e baixos, alguns predadores. O mais recente conseguiu transformar Belém numa sombra do que foi.
Algumas de suas tragédias arquitetônicas como a destruição do Grande Hotel, do muro do Forte do Castelo, parecem pouco perto da sujeira, da falta de cuidado com seu povo e com uma das mais belas praças da cidade, a praça da República. O povo, sem um dirigente mais atencioso, vai seguindo no mesmo diapasão. Não cuida de sua cidade.
A esperança é que a população possa novamente ter outro olhar e voltar a vê-la com mais carinho. Que volte um pouco da Belém que conheci. Quando cheguei aqui deparei-me com os túneis de mangueiras e a música de Ruy Barata. Minha primeira e mais remota lembrança. Gostaria muito que a cidade que aprendi a amar, de forma definitiva, consiga recupere-se.
Abaixo aqueles que nunca a amaram! E viva a Belém de Ruy, de Walter, minha, do meu marido, de meus filhos, de todos. O berço cultural que um dia nada deixou a dever para outros grandes centros urbanos.
Parabéns, velha amiga.
* Lúcia é assistente social e colaboradora anônima do blog.
Algumas de suas tragédias arquitetônicas como a destruição do Grande Hotel, do muro do Forte do Castelo, parecem pouco perto da sujeira, da falta de cuidado com seu povo e com uma das mais belas praças da cidade, a praça da República. O povo, sem um dirigente mais atencioso, vai seguindo no mesmo diapasão. Não cuida de sua cidade.
A esperança é que a população possa novamente ter outro olhar e voltar a vê-la com mais carinho. Que volte um pouco da Belém que conheci. Quando cheguei aqui deparei-me com os túneis de mangueiras e a música de Ruy Barata. Minha primeira e mais remota lembrança. Gostaria muito que a cidade que aprendi a amar, de forma definitiva, consiga recupere-se.
Abaixo aqueles que nunca a amaram! E viva a Belém de Ruy, de Walter, minha, do meu marido, de meus filhos, de todos. O berço cultural que um dia nada deixou a dever para outros grandes centros urbanos.
Parabéns, velha amiga.
* Lúcia é assistente social e colaboradora anônima do blog.
4 comentários :
uma filha adotiva que ama mais Belem do que os que nasceram no seu chão.Parabéns, Lucia.
POr falar no predador, a justiça eleitoral vai novamente julgar seu processo de cassação, depois dele ter perdido no STF, em novembro último. Bem que a justiça poderia dá um presentão de aniversário para Belém cassando esse nefasto e notório corrupto, Duciomal.
emocionante.Belem minha terra, meu rio, meu chao, cade voce?
Lucia,
também não sou daqui mas moro há muitos anos em Belém e observo que aqui só tem politícos espertinhos que só querem encher seus bolsinhos e nada faz para melhorar a cidade e a vida do seu povo.
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