Transcrevo abaixo, na íntegra, o e-mail remetido ao blog por Charles Alcântara, diante da inclusão do nome da sua esposa na carta-denúncia endereçada ao Conselho Nacional do Ministério Público, elencando um vasto leque de supostas irregularidades no Ministério Público Estadual do Pará, dentre as quais o nepotismo cruzado.
“Prezado Augusto Barata,
“A citação de minha esposa na carta-denúncia remetida ao Conselho Nacional do Ministério Público, divulgada em seu blog, torna-me interessado direto no resultado da inspeção a ser feita no Ministério Público do Estado do Pará.
“Mais do que esperar, de tudo farei para que o resultado da inspeção seja amplamente divulgado, quer em relação aos casos confirmados de nepotismo, quer em relação aos casos em que tal prática odiosa não seja caracterizada e as pessoas injustamente citadas sejam inocentadas.
“Deixei o governo, prezado Barata, no dia 11 de abril de 2008, portanto há mais de 2 anos.
“No curto período em que estive no governo não prestei favor ou solicitei que alguma espécie de favor fosse prestado ao Procurador Geral de Justiça (isto inclui a nomeação de algum apadrinhado), para que este, cerca de seis meses depois, retribuísse a ‘gentileza’, convidando minha esposa para trabalhar naquele órgão.
“Minha esposa, servidora concursada e de carreira da Secretaria de Estado da Fazenda, começou a trabalhar (todos os dias, rigorosamente) no MPE no dia 1º de outubro de 2008, quase seis meses depois que eu já havia deixado o governo e reassumido a minha condição de auditor fiscal de receitas estaduais da Sefa, cargo conquistado por concurso público.
“E, frise-se, não tenho me portado, ao longo do período em que fui apeado do exercício desse ‘poder’ formal, de modo servil ou conciliador em relação a este poder instituído no Estado, para que dele pudesse servir-me no velho estilo clientelista, fisiológico e patrimonialista.
“Acompanharei, parcimoniosa e serenamente, os desdobramentos da apuração, que espero rigorosa, transparente e isenta, dessa denúncia.
“Um cordial abraço,
“Charles Alcântara”
“Prezado Augusto Barata,
“A citação de minha esposa na carta-denúncia remetida ao Conselho Nacional do Ministério Público, divulgada em seu blog, torna-me interessado direto no resultado da inspeção a ser feita no Ministério Público do Estado do Pará.
“Mais do que esperar, de tudo farei para que o resultado da inspeção seja amplamente divulgado, quer em relação aos casos confirmados de nepotismo, quer em relação aos casos em que tal prática odiosa não seja caracterizada e as pessoas injustamente citadas sejam inocentadas.
“Deixei o governo, prezado Barata, no dia 11 de abril de 2008, portanto há mais de 2 anos.
“No curto período em que estive no governo não prestei favor ou solicitei que alguma espécie de favor fosse prestado ao Procurador Geral de Justiça (isto inclui a nomeação de algum apadrinhado), para que este, cerca de seis meses depois, retribuísse a ‘gentileza’, convidando minha esposa para trabalhar naquele órgão.
“Minha esposa, servidora concursada e de carreira da Secretaria de Estado da Fazenda, começou a trabalhar (todos os dias, rigorosamente) no MPE no dia 1º de outubro de 2008, quase seis meses depois que eu já havia deixado o governo e reassumido a minha condição de auditor fiscal de receitas estaduais da Sefa, cargo conquistado por concurso público.
“E, frise-se, não tenho me portado, ao longo do período em que fui apeado do exercício desse ‘poder’ formal, de modo servil ou conciliador em relação a este poder instituído no Estado, para que dele pudesse servir-me no velho estilo clientelista, fisiológico e patrimonialista.
“Acompanharei, parcimoniosa e serenamente, os desdobramentos da apuração, que espero rigorosa, transparente e isenta, dessa denúncia.
“Um cordial abraço,
“Charles Alcântara”
2 comentários :
Se é verdade que o "ex da casa civil" não utilizou do "velho estilo clientelista, fisiológico e patrimonialista", então ele deveria ter dito no seu e-mail, qual foi a "mágica" que levou a sua digníssima ao cargo de assessora do MP ganhando o dobro que ela ganha na SEFA. Esse não é só um governo fracassado e de irmãos metralhas icompetentes. É também um governo clientelista e fisiológico sim. Basta perguntar pro "ex" quem nomeou o pai da sua digníssima na SESPA?
Me apaixono por ele só lendo o que ele escreve!
Ê lá em casa!
Rs!
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