Registro, com sincero pesar, o falecimento de Juvêncio Arruda (foto, com Marisa Morbach), economista, cientista político e publicitário, editor do 5ª Emenda, um dos mais acessados blogs jornalísticos do Pará. Juntamente com o registro, expresso minhas condolências à família de Juvêncio, o Juca, de tantos amigos, porque sempre um fiel e querido amigo dos que privaram de sua intimidade.Diante da perda que representa a ausência física de Juvêncio, resta o alento de que viver para os que ficam não é morrer. Seu maior legado, e lição, é ter sido um intelectual que, como o poeta, fez do tempo a sua matéria – o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.
Descanse em paz, caro Juvêncio, é o que permito-me dizer agora, neste momento de silêncio de lágrimas saudosas por ti.
8 comentários :
Emocionande o seu adeus ao Juva. Ele fará muita falta à blogosfera, e naturalmente aos seus. Vá em paz!
quem virá? quem virá? onde estão aqueles que seguirão? mas...seguirão quem?
Vai com Deus meu amigo, demonstraste que o Pará e Belém, têm gente digna, capaz e inteligente. Teu espirito combativo e reto ecoa e embalam nossas mentes e corações com maior pujança agora, já que não mais teremos nosso blogueiro paladino para verbalizar nossas indignações e informar fatos, sem retóricas.
O Pará fica um pouco menos são, mas fique certo, deixaste um legado. Aos familiares, meu fraterno abraço por esse momento que abrevia a luz e o sofrimento do amigo de todos nós, seus admiradores.
Att.
MARCELO SARRAF
Fórum Belém / Juventude Popular Socialista.
marcelosarraf@hotmail.com
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Barata,
Acabei de postar esse comentário no QuintaEmenda... Gostaria de pontuar duas situações. 1) Tenho a imprensão que és o sucessor natural, dos leitores do Quinta, o que aumenta proporcionalmente sua responsabilidade, conjuntamente à audiência. 2) Não posso crer que a metastase deu-se tão rapidamente... soube da doença em Juca, perplexamente em uma semana, assim como a de Raimundo José Pinto. Recuso-me a acreditar que as "codozeiras" do "nefasto", como o próprio cunhou, do "Luluquefala", do "sobrancelhudo", do "cara de rato" e do crã decadente do IVCberal sejam tão boas assim!!! Prefiro crer que Deus requizitou seus serviços em outra galáxia.
Eu fiquei sem reação alguma quando soube dessa notícia triste. E, ainda tou meio abalado. Era leitor assíduo do Quinta. Sou também deste respeitado blog. Barata, é pertinente o que comenta o Marcelo Sarraf. Foi-se um colega, mas com certeza, o legado de um jornalismo imparcial e comprometido com a verdade ficou. Que a boa semente da notícia continue sendo plantada por você Barata e por tantos outros que, infelizmente, muitas vezes, têm as vozes abafadas pela grande mídia. Continuemos, combatendo o bom combate, ainda há soldados. Ainda há vida.
acho que naio exiatem sucessores naturais, visto que todos liam os dois blogs simultaneamente.nao deve ser confortavel ao Barata que pensem assim.Juvencio tinha um estilo proprio assim como o Barata tem o seu.Acho que aumeta é a responsabilidade de se saber um pouco menos acompanhado na blogosfera, tem mais corajoso aí? quanto mais melhor,Juva iria gostar.Eu acho.
ele deixou saudades...
Da Folha de hoje,
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2007200914.htm
São Paulo, segunda-feira, 20 de julho de 2009
JUVÊNCIO DIAS DE ARRUDA CÂMARA (1955-2009)
O irreverente e sarcástico Juca, o maior blogueiro político do Pará
ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL
Num único dia, o blog "5ª Emenda" chegou a ter 2.000 acessos. Tal popularidade fez de Juvêncio Dias de Arruda Câmara, o Juca, o maior blogueiro político do Pará.
Irreverente e sarcástico, tinha um texto enxuto e manifestava, na maioria das vezes, indignação com a política local. "Ele era um cara plural, de grande diálogo, preocupado em gerar reflexão", lembra a mulher, a professora Marise Morbach.
Crítico, defendia a democratização da informação no Pará e apelidou a capital Belém de Nova Déli, cidade indiana. Revoltado com a política local, pretendia se mudar de Belém.
O deputado Jader Barbalho (PMDB), por exemplo, era chamado por ele de "Sobrancelhudo". Já o senador Mário Couto (PSDB) era o "Tapiocouto".
Funcionário público estadual, trabalhou por anos com marketing político. É daí que vem seu conhecimento sobre os bastidores da política no Estado. Sua família também era de políticos, como lembra a mulher.
Formado em economia na Universidade Federal do Pará, começou a fazer mestrado no Rio, mas não concluiu. Depois, iniciou outro mestrado, em jornalismo, em São Paulo, o qual também não terminou.
Estava, recentemente, finalizando mais um mestrado em ciência política. Morreu na segunda-feira, aos 53, de um câncer que o matou 17 dias após ser descoberto. Deixa quatro filhos.
Colaborou JOÃO CARLOS MAGALHÃES , da Agência Folha, em Belém
coluna.obituario@uol.com.br
A DOCERIA ABELHUDA,VOLTOU AO TEMPO DA ESCRAVIDÃO TEM FUNCIONÁRIOS QUE ESTÃO VIRANDO MAIS DE DOIS DIAS DE TRABALHO PARA ENCHER OS BOLSOS DOS PATRÕES.
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