Em um Estado de índices sociais pífios, no qual mais de 50% da população economicamente ativa vive na faixa da pobreza, soa fatalmente a escárnio a cruzada a favor da reintegração dos defensores públicos temporários. A mobilização da Adpep, a Associação dos Defensores Públicos do Estado do Pará, obedece a um corporativismo insano, porque acaba por postular a transgressão da moralidade pública por parte daqueles, como são os advogados, que deveriam ser os primeiros a defendê-la.
Os defensores públicos temporários, a exemplo dos demais servidores temporários, são vítimas do empreguismo que desgraçadamente contamina a administração pública no Brasil. Trata-se de uma prática perpetuada pelos sucessivos inquilinos do poder, inclusive no Pará, independentemente de legendas. Por isso soa irônico ver o defensor público geral do Pará sob um inusitado rigor da Justiça, não porque seja acusado de improbidade, mas por pretender moralizar a Defensoria Pública, em um louvável contraponto de austeridade, diante da marcha da insensatez que continua em curso no Pará. Alegar a prática continuada de ilícitos, como álibi para pretender perpetuar a transgressão da lei, é a lógica própria dos bandidos, não de advogados, já deveria saber dona Maria de Belém Pereira, a presidente da tal Adpep, sigla tão ininteligível quanto os propósitos que movem a diretoria da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Pará, além daqueles claramente manifestos.
Os defensores públicos temporários, a exemplo dos demais servidores temporários, são vítimas do empreguismo que desgraçadamente contamina a administração pública no Brasil. Trata-se de uma prática perpetuada pelos sucessivos inquilinos do poder, inclusive no Pará, independentemente de legendas. Por isso soa irônico ver o defensor público geral do Pará sob um inusitado rigor da Justiça, não porque seja acusado de improbidade, mas por pretender moralizar a Defensoria Pública, em um louvável contraponto de austeridade, diante da marcha da insensatez que continua em curso no Pará. Alegar a prática continuada de ilícitos, como álibi para pretender perpetuar a transgressão da lei, é a lógica própria dos bandidos, não de advogados, já deveria saber dona Maria de Belém Pereira, a presidente da tal Adpep, sigla tão ininteligível quanto os propósitos que movem a diretoria da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Pará, além daqueles claramente manifestos.
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