sexta-feira, 29 de maio de 2009

HANGAR – O vício de origem do projeto

De acordo com o relato de uma circunstante, testemunha do alagamento do térreo do Hangar a quando o pampeiro que castigou Belém nesta sexta-feira, 29, alague ou não seu interior, o suntuoso centro de convenções do Estado apresenta um problema com origem no projeto. Para a ele se ter acesso, em dia de chuva, se é obrigado a meter o pé na água estagnada em sua entrada, desprovida de qualquer passarela coberta.
“Não há elegância que resista!”, desabafa a fonte do blog, ao apontar a falha do responsável pelo projeto. Uma falha própria de arquiteto que valoriza a imponência em detrimento da função utilitária e de um mínimo de conforto que deve ter qualquer edificação, principalmente em se tratando de um espaço público, como é um centro de convenções.
Mas caráter utilitário e conforto, aparentemente, não se incluem dentre as preocupações dos ilustres arquitetos Paulo Chaves e Ana Júlia Carepa. Seja por elitismo, ou porque faltaram as aulas sobre os dois temas.

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