Menos de um ano depois Veja retomou as denúncias, em uma matéria sobre a CPI da Biopirataria, na qual citou o atual secretário de Projetos Estrégicos, Marcílio de Abreu Monteiro (à esq., em foto do site do governo), então gerente executivo do Ibama no Estado, por indicação de Ana Júlia Carepa, como chefe do esquema de desmatamento ilegal no Pará. “Embora um acordo costurado entre parlamentares tenha poupado Ana Júlia e seu ex-marido de um pedido de indiciamento no relatório, a investigação da CPI esbarrou em uma série de indícios comprometedores para a dupla”, salientou Veja.
A matéria aprofunda, então, as denúncias. “Logo no início das investigações, a comissão recebeu de um sindicalista da região a denúncia de que parte da propina paga pelos madeireiros para conseguir autorizações para o desmate e o transporte ilegal de madeira era depositada em contas bancárias de uma assessora da senadora, Maria Joana da Rocha Pessôa. Obtida a quebra do sigilo da funcionária, descobriu-se que, apenas em 2004, ela havia movimentado, em duas contas, uma quantia superior a 2 milhões de reais. O valor é dezesseis vezes mais alto do que a renda anual que Maria Joana declarou à Receita Federal: 124.800 reais”, revelou a revista. “Além disso, extratos bancários analisados pela CPI revelam que contas da assessora passaram a receber cada vez mais dinheiro à medida que se aproximavam as eleições. ‘Essa movimentação voltava a cair com a passagem do pleito’, afirma o relator da comissão, José Sarney Filho (PV-MA). A CPI não conseguiu rastrear a origem do dinheiro que alimentou as contas milionárias de Maria Joana: a maioria dos depósitos foi feita em dinheiro vivo. Um clássico petista”, complementou a matéria.
A matéria aprofunda, então, as denúncias. “Logo no início das investigações, a comissão recebeu de um sindicalista da região a denúncia de que parte da propina paga pelos madeireiros para conseguir autorizações para o desmate e o transporte ilegal de madeira era depositada em contas bancárias de uma assessora da senadora, Maria Joana da Rocha Pessôa. Obtida a quebra do sigilo da funcionária, descobriu-se que, apenas em 2004, ela havia movimentado, em duas contas, uma quantia superior a 2 milhões de reais. O valor é dezesseis vezes mais alto do que a renda anual que Maria Joana declarou à Receita Federal: 124.800 reais”, revelou a revista. “Além disso, extratos bancários analisados pela CPI revelam que contas da assessora passaram a receber cada vez mais dinheiro à medida que se aproximavam as eleições. ‘Essa movimentação voltava a cair com a passagem do pleito’, afirma o relator da comissão, José Sarney Filho (PV-MA). A CPI não conseguiu rastrear a origem do dinheiro que alimentou as contas milionárias de Maria Joana: a maioria dos depósitos foi feita em dinheiro vivo. Um clássico petista”, complementou a matéria.
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