Em uma corporação cuja parcela da oficialidade vagueia historicamente entre a truculência e a corrupção, o que acaba por contaminar os escalões inferiores, não há como deixar de lamentar a substituição do coronel Luiz Cláudio Ruffeil Rodrigues. Atual comandante geral da PM no Pará, o coronel Luiz passa, a pedido, para a reserva, desgastado pela escalada da criminalidade no Pará, como um todo, e em Belém, em particular.
Desconheço os detalhes das circunstâncias que conduziram o coronel Luiz a optar pela reserva aos 48 anos, o que soa a uma saída honrosa para um oficial reconhecidamente probo e competente, mas desgastado pelas trapaças da vida e pela perfídia dos poderosos de plantão. Sobre ele repito o que é dito pela maioria dos seus contemporâneos de corporação: trata-se de uma das (raras) reservas morais da PM. Essas qualidades pude constatar in loco, quando trabalhamos juntos no gabinete do então vice-governador Hildegardo Nunes, em 1999. Na época fiquei surpreso ao deparar-me com um oficial da PM de formação humanística, rigoroso na disciplina, mas ao mesmo tempo de um profundo senso de justiça, sempre permeável ao diálogo e pessoalmente avesso ao deslumbramento próprio daqueles que se deixam extasiar pela ascensão funcional e social.
Desconheço os detalhes das circunstâncias que conduziram o coronel Luiz a optar pela reserva aos 48 anos, o que soa a uma saída honrosa para um oficial reconhecidamente probo e competente, mas desgastado pelas trapaças da vida e pela perfídia dos poderosos de plantão. Sobre ele repito o que é dito pela maioria dos seus contemporâneos de corporação: trata-se de uma das (raras) reservas morais da PM. Essas qualidades pude constatar in loco, quando trabalhamos juntos no gabinete do então vice-governador Hildegardo Nunes, em 1999. Na época fiquei surpreso ao deparar-me com um oficial da PM de formação humanística, rigoroso na disciplina, mas ao mesmo tempo de um profundo senso de justiça, sempre permeável ao diálogo e pessoalmente avesso ao deslumbramento próprio daqueles que se deixam extasiar pela ascensão funcional e social.
7 comentários :
Barata aida do Coronel Luiz tão cedo para reserva é sem duvida nenhuma uma perda para a já cobalida politica de segurança deste governo.
Olá, Barata. Não conheço o coronel Ruffeil, mas acredito em suas palavras referentes à honestidade do demissionário comandante da PM. Todavia, a situação da total falta de segurança que tomou conta de Belém, também passou por ele. É difícil alguém nesta cidade de 393 anos, ver a força policial, armada e ostensiva nas ruas. Essa ausência de policiamento facilita e encoraja as ações dos bandidos. É claro que a culpa não é só dele. Quanto ao sucateamento da polícia atribuido por você aos governos do PSDB, entendo que merece um reparo. A governadora Ana Júlia entra no terceiro ano de mandato. Se tudo estava errado, por que não mudou ? Por que não consertou ? Por que não não deu prioridade ao segmento da segurança ? Já houve tempo de sobra para isso. Nos discursos de campanha, foram prometidas paz, segurança e tranquilidade à população. E o que se vê hoje é a bandidagem cada vez mais ousada, espalhando o terror na cidade. Não estou defendendo os governos "tucanos" , que também tiveram falhas e não foram poucas, mas está na hora de acabar com a "escola" rançosa do " eu não sabia de nada" ou " a culpa é dos governos anteriores" e outras desculpas esfarrapadas, para tentar justificar falhas e desídias. A população já não acredita mais nessas balelas. É bom que arranjem outras desculpas para esconder seus defeitos.
Barata,
tudo o que disseste do Luiz Ruffeil está correto, pois se trata de um dos mais sérios militares com quem, como tu, tive a oportunidade de conhecer e trabalhar.
Se a passagem do Cel. Luiz à frente da Polícia Militar não foi das mais brilhantes, o fato se deve às difíceis e incompreensíveis situações da esfera governamental para com a segurança do cidadão.
Edson Berbary
Barata, e a volta do delegado Raimundo Benassuly, como delegado-geral, segundo consta no Repórter Diário deste domingo, 11. Troca 6 por meia dúzia? Será que a governadora Ana Júlia não tem um outro nome menos desgastado? A repercussão de suas infelizes declarações no caso da menina de Abaetetuba, presa com mais de 30 homens, ainda dói nos ouvidos e deixa os paraenses com cara de bobo.
Acho interessante a Governadora convidar para assumir o comando da polícia militar o coronel dário.
Esse oficial tem um currículo invejável. Desde recente envolvimento amoroso com subordinada (voluntária civil - estagiária tipo primeiro emprego), passando por total falta de respeito e humanidade com subordinados até certos desvios... O Santino, o coronel Vieira e o demo márcio miranda tão rindo pras paredes, pois sua indicação num possível governo tucano está se concretizando agora embaixo do nariz do PT. Prá concluir essa lambança, o dito coronel estava de licença para tratamento de saúde. "Estava", pois prá trabalhar como subordinado ele tava doente, mas prá ser comandante já "ficou" bom. Égua, nossa governadora agora já faz até milagres! Levanta-te e Anda...
So para lembrar ao anônimo das 08:22 o Governo tucano em 12 anos não fez sequer 1(um)concurso para PM, na gestão Ana Júlia já está indo para o segundo.
Quanto a nomeação do Cel Dário para comandante, meus pêsames Governadora.
Quanto a suposta volta do Benassuly,é fato que ele foi infeliz na manifestação dele em Brasília mais entre todos ainda é o único em que ela pode confiar.
Õ mal do Cel Luiz é que ele só ouvia o CB BEZERRA E LUIZ FERNANDO E NUNCA SENTOU COM AS ENTIDADES PARA DISCUTIR POLITICA, ERAM MUITO MILITAR E POUCO POLITICO;
Postar um comentário