sexta-feira, 14 de maio de 2010

BASTIDORES – Esclarecimento parcial

A justa retificação de professor Edilson Batista de Oliveira Dantas acaba por se constituir, porém, em um esclarecimento parcial. A presença de sua filha, Luciana Andrea Dantas Rodrigues, no elenco de assessores do Ministério Público, não se inclui, certamente, como exemplo de indício de nepotismo cruzado. Mas, pelo status profissional do pai e seus históricos vínculos com a família do ex-governador Jader Barbalho, Luciana Andrea Dantas Rodrigues não fica livre, a priori, da suspeita de ser beneficiária do tráfico de influência, ainda que a carta-denúncia seja lamentavelmente omissa sobre esse desvio da administração pública do Pará.
Quanto a tentativa de Dantas em desqualificar as denúncias e a mim, a partir da sua justa retificação, cabe esclarecer, preliminarmente, que nem de longe atropelei qualquer dever ético. O conteúdo da carta-denúncia é grave, gravíssimo, para que se pretenda desqualificá-la a partir de equívocos pontuais e até de eventuais injustiças. E tanto é assim que perduro concedendo espaço – e espaço privilegiado, diga-se! – ao direito de resposta de quem quer que se sinta injustiçado com o indevido envolvimento do seu nome na carta-denúncia. Tal qual fiz com Charles Alcântara ao repelir enfaticamente a acusação de que sua esposa, Débora Franco Amoras, servidora concursada da Secretaria de Estado da Fazenda, possa ter sido beneficiária de nepotismo cruzado. E que faço agora com o próprio Dantas.

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