domingo, 8 de novembro de 2009

LITERATURA - O reconhecimento que falta

Mas é oportuno lembrar, como reconhecimento aos pioneiros de um passado sequer remoto, aquelas feiras que lhe foram precursoras, inclusive quando desafiavam o status quo consagrado pela ditadura militar, para que os jovens de agora não desconheçam a importância da oportunidade que lhes é oferecida. Tanto quanto é oportuno reconhecer aqueles que contribuíram em viabilizar as primeiras feiras do livro realizadas com apoio oficial, das quais participavam – ontem como hoje - nomes de expressão nacional da literatura brasileira.
E os nomes desses pioneiros não são tantos, assim, que custe lembrar. Os pioneiros em investir na realização das feiras foram Raimundo Antônio Jinkings (na foto, de pé, à esq., com Ziraldo, sentado, à dir.) e Neiro Rodarte, livreiros que marcaram época em Belém. Jinkings é morto e Neiro abandonou o ramo. Os governos estaduais tornaram-se sensíveis à pregação deles a partir da redemocratização, cujo marco é a eleição direta de Jader Barbalho, do PMDB, como governador, em 1982. A partir daí sucederam-se as feiras dos livros, nem sempre com a regularidade desejada, por conta do vaivém da gangorra do poder.

4 comentários :

Anônimo disse...

Gostei, Barata, bem lembrado.

Conceição disse...

E o Jinkings morreu e os governos nunca fizeram uma homenagem a ele. Êta gente insensível. Homenageiam um monte de fdp e quem merece tá ái esquecido.

Marcos Antonio disse...

Apoiado. Jinkings não foi reconhecido pelo Pará. Que pena, ele merecia com certeza.

Anônimo disse...

É verdade,bons tempos da Jinkings e A Nossa Livraria,não existem mais livreiros e livrarias nessa terra,hoje temos lojas que comercializam livros e material escolar.Uma pena!!!Boa lembrança Barata e Parabéns por 1 milhão de acessos tá famoso que nem a Madona!