Mas é oportuno lembrar, como reconhecimento aos pioneiros de um passado sequer remoto, aquelas feiras que lhe foram precursoras, inclusive quando desafiavam o status quo consagrado pela ditadura militar, para que os jovens de agora não desconheçam a importância da oportunidade que lhes é oferecida. Tanto quanto é oportuno reconhecer aqueles que contribuíram em viabilizar as primeiras feiras do livro realizadas com apoio oficial, das quais participavam – ontem como hoje - nomes de expressão nacional da literatura brasileira.E os nomes desses pioneiros não são tantos, assim, que custe lembrar. Os pioneiros em investir na realização das feiras foram Raimundo Antônio Jinkings (na foto, de pé, à esq., com Ziraldo, sentado, à dir.) e Neiro Rodarte, livreiros que marcaram época em Belém. Jinkings é morto e Neiro abandonou o ramo. Os governos estaduais tornaram-se sensíveis à pregação deles a partir da redemocratização, cujo marco é a eleição direta de Jader Barbalho, do PMDB, como governador, em 1982. A partir daí sucederam-se as feiras dos livros, nem sempre com a regularidade desejada, por conta do vaivém da gangorra do poder.
4 comentários :
Gostei, Barata, bem lembrado.
E o Jinkings morreu e os governos nunca fizeram uma homenagem a ele. Êta gente insensível. Homenageiam um monte de fdp e quem merece tá ái esquecido.
Apoiado. Jinkings não foi reconhecido pelo Pará. Que pena, ele merecia com certeza.
É verdade,bons tempos da Jinkings e A Nossa Livraria,não existem mais livreiros e livrarias nessa terra,hoje temos lojas que comercializam livros e material escolar.Uma pena!!!Boa lembrança Barata e Parabéns por 1 milhão de acessos tá famoso que nem a Madona!
Postar um comentário