Por isso, exige uma rigorosa apuração a
grave denúncia feita pela defesa de Francisco Martins
Costa e Matheus Eduardo Carvalho de Moraes, segundo a qual dois adolescentes -
D. G. da S., de 17 anos, e D. da F. da S., de 14 anos – teriam confessado a
autoria do brutal assassinato do universitário Lucas da Silva Costa, mas não
foram incluídos no ato de reconhecimento pelas testemunhas. Confirmada a
procedência da denúncia, obviamente caberá também apurar, com igual rigor, o
porquê da eventual precipitação policial e quem a ela deu causa.
O que não cabe, nisto tudo, é esquecer,
desconhecer e enterrar como indigente tão grave denúncia. Isto representaria
coonestar o açodamento do governo Simão Jatene que, na ausência de medidas eficazes
para inibir a escalada da violência, pressiona a polícia por um esclarecimento
ágil sobre o assassinato do universitário Lucas da
Silva Costa, preocupado prioritariamente em aplacar a indignação popular.
Quando um
governo sobrepõe interesses menores, como preservar-se do desgaste político, a
efetiva preocupação com a segurança da população, escancara-se a porteira para
a injustiça. E os jovens suspeitos, Francisco Martins Costa e Matheus Eduardo Carvalho
de Moraes, cuja prisão foi mantida pelo juiz Flávio Sánchez Leão, podem estar
sendo vítimas de uma injustiça, no rastro da marcha da insensatez protagonizada
pelo governador tucano Simão Jatene.
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